Para permitir que policiais militares do Espírito Santo voltem a trabalhar, o governo usou um helicóptero a fim de tirar 70 agentes de dentro do quartel do Comando-Geral da PM.
Eles estavam impedidos impedidos de sair do local por familiares de outros policiais que protestam por aumento de salário para a categoria.
No total, 137 pessoas já morreram desde o início do motim dos agentes no Estado, que já dura uma semana. Só entre a manhã a última sexta (10) e a manhã deste sábado (11)
Cerca de 600 agentes atenderam a um chamado do comando da PM e voltaram para as ruas nas cidades de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra e Cachoeiro, segundo a Secretaria de Segurança Pública. O efetivo no Estado é de 10 mil policiais, sendo que 2.000 saem às ruas por dia.
A greve de policiais, contudo, permanece e o policiamento não está completamente restabelecido. O movimento é composto majoritariamente por praças, que formam a maior parte do efetivo da PM.
Entre os que se apresentaram neste sábado, a maioria é oficial, ou seja, policiais de altas patentes.
Na segunda-feira (6), o comando da PM já havia feito um chamado para apresentação a pé. O método, no entanto, gera críticas de que, com poucos colegas na rua e sem carros, os policiais estariam expostos.
Porém neste sábado, a pressão para a retomada do policiamento é maior, já que 703 policiais já foram indiciados pelo crime de revolta, que prevê de 8 a 20 nos de prisão.
Fonte: folhauol
Teste de droga poderá ser obrigatório para conseguir carteira
Proposta é do deputado catarinense Valdir Colatto (PMDB); teste seria feito apenas em quem ainda não tem habilitação.
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6187/16, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que inclui exame toxicológico como pré-requisito para conseguir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A proposta pretende evitar que pessoas dirijam sob o efeito de drogas.
Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB, Lei 9.503/97) prevê exames de aptidão física e mental, sobre legislação de trânsito e noções de primeiros socorros, além da prova de direção.
De acordo com o projeto, o exame só deverá ser feito por aqueles que ainda não têm carteira de habilitação, e não será exigido para renovar a CNH. O teste deverá ser feito em dois momentos: antes da obtenção da carteira provisória, que tem validade de um ano; e na obtenção do documento definitivo.
Segundo o Mapa da Violência 2014, citado por Colatto, a taxa de jovens mortos no trânsito no Brasil é de 29,3 óbitos para cada 100 mil habitantes; maior que a média nacional (23).
Para Colatto, a droga reforça a noção equivocada de onipotência do jovem, levando-o a dirigir com as faculdades alteradas, sem noção da repercussão do ato de dirigir. “O controle mais rígido para a emissão do documento de habilitação busca prover mais segurança no trânsito e diminuir o flagelo dos acidentes”, disse.
Janela de detecção
Para identificar eventual dependência, o texto estabelece uma “janela de detecção” mínima de 90 dias para o exame. Assim, podem ser usadas amostras, por exemplo, de cabelo, que permitem detectar o uso de drogas até seis meses antes do teste.
A janela permitirá, de acordo com Colatto, a identificar uso de maconha, cocaína, opiáceos como heroína, anfetaminas e metanfetaminas.
A proposta garante ao candidato o direito a contraprova e recurso administrativo em caso de resultado positivo, além de manter confidencial o resultado.
Para tentar novamente conseguir a habilitação, o candidato precisará apresentar laudo médico comprovando tratamento da dependência química.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara
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