Foto: Heinrich Aikawa/ Instituto Lula
O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) depôs na tarde desta terça-feira (4), no Fórum de São Bernardo do Campo, no ABC (SP), como testemunha de defesa do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). A audiência, feita por meio de videoconferência, durou dez minutos e foi conduzida pelo juiz federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, responsável pelos processos em primeira instância da Operação Sépsis, desdobramento da Lava Jato que investiga irregularidades no FI-FGTS. Ainda nesta terça o juiz ouviu, também por videoconferência, o empresário Marcelo Odebrecht, convocado pela defesa do doleiro Lúcio Funaro. Cunha e Funaro são suspeitos de ter cobrado propina de empresários para liberar empréstimos com juros reduzidos por meio do fundo de investimentos abastecido com dinheiro dos trabalhadores. Investigações da Polícia Federal apontam que as operações do FI-FGTS teriam gerado R$ 20 milhões em propina para políticos do PMDB, entre os quais Eduardo Cunha.
Na Papuda, Geddel teve cabelo cortado e divide cela com nove presos
Foto: Bahia Notícias
O ex-ministro Geddel Vieira Lima começou nesta terça-feira (4) a se adaptar a um novo estilo de vida. No presídio da Papuda, em Brasília, ele divide a cela com outros nove detentos. Segundo a Folha de S. Paulo, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Distrito Federal informou que ele também teve o cabelo cortado, mas não ficou careca. A cela conta com quatro treliches e coloca à disposição dos presos chuveiro com água fria e um espaço para necessidades fisiológicas. Geddel divide a cela com presidiários que já concluíram o ensino superior e tem direito a duas horas de banho de sol. O ex-ministro foi preso por suspeita de atrapalhar as investigações da Operação Cui Bono, que apura um esquema de recebimento de propina na Caixa Econômica Federal.
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