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sábado, 8 de julho de 2017

Ceará tem o mês de junho mais violento desde 2013, com 474 homicídios

O número de homicídios no Ceará em junho quase dobrou e relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com registros da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) divulgados nesta sexta-feira (7). De acordo com o secretário da Segurança, delegado André Costa, a escalada da violência se deve ao conflito entre facções criminosas que disputam território do tráfico de drogas.

Em 2016, foram 250 homicídios no mês; neste ano, foram 474, incluindo uma morte ocorrida dentro de uma unidade prisional. Em todo o primeiro semestre, foram 2.229 homicídios. No primeiro semestre de 2016, foram 1.777.

Fortaleza foi a região com maior aumento na violência, com 197 homicídios e aumento de mais de 200% em relação ao mês de junho do ano passado. Os números foram altos em todas as regiões do estado: 121 na Grande Fortaleza, 79 no interior Norte e 77 no interior Sul.

Este é o mês de junho mais violento do estado desde 2013, quando a SSPDS passou a divulgar os assassinatos com base nos crimes violentos letais intencionais (CVLI). Em junho de 2015 foram 284 homicídios; 373 em 2014; e 356 em 2013.

Em maio, o Ceará também estabelecido o mês mais violento desde a contagem de CVLI, com 471 assassinatos. Em média, uma pessoa foi morta a cada uma hora e meia no mês, índice repetido em junho.

Hospital do Ceará supera São Paulo e lidera transplantes de fígado no Brasil


Transplante de fígado  (Foto: UFC/Divulgação)
Hospital Walter Cantídio é referência em transplantede fígado (Foto: UFC/Divulgação)

Pelo segundo ano consecutivo, o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), da Universidade Federal do Ceará, se destaca como o maior serviço de transplantes de fígado do País, ultrapassando o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) 2014, documento oficial da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Em agosto do ano passado, o serviço de transplantes do HUWC alcançou a marca total de 1.000 transplantes de fígado realizados em sua história.

Segundo o coordenador do serviço de transplante de fígado do HUWC, Huygens Garcia, o Hospital Universitário é também o maior de toda a América do Sul nessa área. Conforme foi anunciado no ano passado, o HUWC sozinho já havia feito mais transplantes de fígado que o México (106 transplantes, dados relativos a 2012) ou Chile (74 transplantes, em 2012).

No documento "Dimensionamento dos transplantes no Brasil e em cada estado", o HUWC é registrado como centro que mais realizou transplante de fígado no Brasil em 2014. Foi um total de 135 transplantes de fígado, sendo três de doadores vivos e 132 de doadores falecidos, no ano de 2014. Em segundo lugar vem o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, com 125 transplantes de fígado.


Para Huygens Garcia, o desempenho alcançado “é fruto da dedicação da equipe multidisciplinar, do apoio do HUWC/UFC, do excelente trabalho de captação da Central de Transplantes e da solidariedade do povo cearense em doar os órgãos de seus entes queridos acometidos por morte encefálica”. Ainda assim, a taxa de negação ainda é muito alta: 45%. “Para que mais pessoas doem os órgãos é necessário um trabalho de educação e, principalmente, um melhor atendimento nos serviços de saúde, especialmente os de emergência”.


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