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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Ex-Pânico é portador de autismo: `Prejudica no convívio com as pessoas´

Ex-integrante do Pânico, Carlos Henrique de Andrade Adão, conhecido pelo personagem Charles Henriquepédia, foi entrevistado por Geraldo Luís no programa Domingo Show, da Record, neste último  domingo (29). O apresentador investiu no boato de que ele teria virado flanelinha e foi ao Rio de Janeiro para conversar com parentes e amigos do humorista. Acabou descobrindo que Carlos Henrique é portador da Síndrome de Asperger, um dos espectros do autismo.

"O Henrique tem essa deficiência mental, mas tem um coração enorme", disse Carla, irmã de Henriquepédia. "Isso prejudica ele no convívio com as pessoas. O diagnóstico veio quando ele tinha uns 15 ou 16 anos. Ele teve muita dificuldade de adaptação nas escolas. Se a professora cometesse erros na lousa, ele a advertia."

A Síndrome de Asperger faz com que seus portadores tenham uma percepção diferente do mundo e sofram de ansiedade. O problema dificulta o trato social no dia a dia, mas não interfere na capacidade de aprendizado. Em Malhação - Viva a Diferença, a protagonista Benê (Daphne Bozaski) era portadora da doença.

"Ele não toma nenhum remédio hoje em dia. Quando tomou, começou a atrapalhar. Ficou muito lento. E o Charles sempre foi muito falante e ativo", afirmou Carla.

O grande drama a ser explorado pelo programa, no entanto, era o atual emprego do humorista. Geraldo Luís, reservou para os últimos minutos de sua reportagem a pergunta que ele prometeu ao longo de quase duas horas de programa: Charles virou flanelinha no Rio de Janeiro?

"Não", disse Charles. "Eu sempre levo uma toalhinha quando saio de casa para secar o meu rosto, por causa da minha transpiração. Essa história de que estou trabalhando como flanelinha é boato", garantiu.

Geraldo Luís insistiu nas perguntas, e Charles garantiu que nunca trabalhou como flanelinha em sua vida e tampouco pediu esmolas na rua. "Nunca fiz isso. Eu tenho muitos amigos na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), onde a foto foi tirada, e eles me dão uma ajuda em dinheiro", afirmou.

Carreira

A memória de elefante de Carlos Henrique de Andrade Adão chamou a atenção dos integrantes do Pânico, que o contrataram para o elenco fixo em 2009, quando o programa ainda era exibido pela RedeTV!.

Em 2012, ele deixou o humorístico para se candidatar a vereador do Rio de Janeiro, mas teve uma votação inexpressiva e não foi eleito.

Fora da TV, foi trabalhar com shows de humor, eventos e fez participações em programas do SBT, mas sonhava em voltar à trupe de Emílio Surita. Para emocionar os antigos colegas, declarou em uma entrevista que estava fazendo bicos de catador de papelão e que pedia esmolas na rua, informação posteriormente desmentida por sua irmã, Carla.

Em 2014, voltou a fazer participações no Pânico e foi escalado esporadicamente até o fim do programa na Band, em dezembro de 2017. A Geraldo Luís, ele apelou para ter um novo emprego na televisão.

"Depois que o Pânico acabou, estou esperando voltar para a TV. Pode ser na Band, SBT, Record ou RedeTV!. Quem tiver um espaço pra mim, eu quero", avisou. Com informações do Noticias da TV. 

Bombeiros atualizam para 34 número de desaparecidos em incêndio de São Paulo

O Corpo de Bombeiros atualizou no início da noite de hoje (1º),o número de pessoas que ainda não foram localizadas pela equipe de assistência social e que podem estar nos escombros do prédio ocupado por moradores sem-teto no Largo Paissandu, centro da capital paulista, e que desabou na madrugada de hoje (1°). De acordo com o capitão Marcus Palumbo, porta-voz da corporação, são 34 os desaparecidos. O número inicial era 45, mas 11 se apresentaram.

Essas pessoas constam no cadastro de moradores do prédio feito pela prefeitura, mas não há confirmação de que elas estavam na hora do incêndio e posterior desabamento. A única pessoa confirmada como desaparecida é a que estava sendo resgatada pelos bombeiros quando o prédio desabou. Ele já está incluído na soma das 34 pessoas.

“Não temos nenhum indício de que elas estejam lá. Indício, por exemplo, é o depoimento de alguma pessoa que viu alguém ficar para trás, que sabia que ela morava no andar de cima. São pessoas que não se apresentaram para a assistência social”, disse Palumbo. Ele informou que podem ser moradores de rua eventuais, frequentadores do prédio ou mesmo pessoas que já deixaram o local.

O capitão acrescentou que, apesar de o número de desaparecidos não estar confirmado, o procedimento de busca permanece o mesmo, independentemente do número de pessoas. “Em relação à operação não muda nada. A gente tem uma vítima que estava para ser resgatada pelo sargento Diego, mas não teve possibilidade de salvamento.”

De acordo com o porta-vov do Corpo de Bombeiros, as buscas estão sendo feitas considerando que a vítima ainda pode estar com vida. “Não podemos perder a possibilidade de localizar essa vítima sem que haja uma movimentação estrutural brusca. Se mexo com retroescavadeira, pode alterar algum ponto, como um bolsão de ar em que essa vítima possa estar.” Somente serão usados aparelhos pesados, como restroescavadeiras após 48 horas do desmoronamento.

Marcus Palumbo informou que o trabalho dos bombeiros seguirá pela madrugada com pelos menos 100 homens. “O pouco que avançarmos, mesmo que não seja a melhor condição, já será importante.” As equipes chegaram a usar cães farejadores, mas, por causa do barulho e da fumaça, não houve grandes avanços com o auxílio deles.

Palumbo afirmou que a partir de agora o trabalho será por quadrantes, separando a área em quatro para facilitar as buscas.

“O quadrante da igreja tem o melhor acesso e eu consigo remover melhor os escombros. Ali, vamos começar a fazer trabalho de retirada. A gente busca algum indício. Nesse local estava a corda usada para tentar salvar o homem que está desaparecido.”

Para o capitão, a retirada dos escombros deve durar pelo menos uma semana. Com informações da Agência Brasil.

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