Três em cada 10 mulheres do Nordeste já sofrem agressão doméstica, diz pesquisa (Foto: Reprodução/Internet) |
O Ceará registrou 97 casos de violência doméstica nas quatro primeiras semanas de 2017, uma média de 3,5 casos por dia. Apesar de o número ser considerado alto, fica abaixo da média diária de anos anteriores; em 2016 foram denunciadas 25 agressões por dia.
Sobral é responsável por quase metade dos casos de violência contra a mulher neste início de ano, foram 46 casos de agressões. Em Barbalha, na região Cariri, foram 14 casos.
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) estima que 65% das mulheres assassinadas no Ceará sejam vítimas de crimes passionais. Ou seja, a cada 10 mulheres mortas, seis são vítimas de feminicídio, cometidos por namorados, maridos ou ex-companheiros. Os demais assassinatos ocorrem por envolvimento com a criminalidade ou outros motivos, que se configuram como homicídio.
Casos no Nordeste
Um estudo divulgado concluiu que três em cada dez mulheres que vivem em capitais do Nordeste já sofreram algum tipo de violência doméstica, ao longo da vida.
Em 50% dos casos, a violência contra a mulher é presenciada pelos filhos. E 20% das mulheres agredidas disseram que durante a infância já assistiram a mãe sofrer violência.
Denúncia
"Com o advento da Lei Maria da Penha e por conta das delegacias especializadas na violência doméstica, as mulheres estão procurando mais as delegacias, mais informadas e se sentindo mais encorajadas para fazer suas denuncias", afirma a delegada Ivana Marques.
Denúncias de agressões ou violência contra a mulher podem ser realizadas nos Centros Estadual e Municipal de Referência e Apoio à Mulher, Delegacias de Defesa da Mulher ou através do telefone 180, da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher.
Mais informações sobre como realizar denúncias e apoio em caso de agressões podem ser adquiridas por meio do site do Observatório da Violência contra a Mulher (Observem).
Sobral é responsável por quase metade dos casos de violência contra a mulher neste início de ano, foram 46 casos de agressões. Em Barbalha, na região Cariri, foram 14 casos.
A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) estima que 65% das mulheres assassinadas no Ceará sejam vítimas de crimes passionais. Ou seja, a cada 10 mulheres mortas, seis são vítimas de feminicídio, cometidos por namorados, maridos ou ex-companheiros. Os demais assassinatos ocorrem por envolvimento com a criminalidade ou outros motivos, que se configuram como homicídio.
Casos no Nordeste
Um estudo divulgado concluiu que três em cada dez mulheres que vivem em capitais do Nordeste já sofreram algum tipo de violência doméstica, ao longo da vida.
Em 50% dos casos, a violência contra a mulher é presenciada pelos filhos. E 20% das mulheres agredidas disseram que durante a infância já assistiram a mãe sofrer violência.
Denúncia
"Com o advento da Lei Maria da Penha e por conta das delegacias especializadas na violência doméstica, as mulheres estão procurando mais as delegacias, mais informadas e se sentindo mais encorajadas para fazer suas denuncias", afirma a delegada Ivana Marques.
Denúncias de agressões ou violência contra a mulher podem ser realizadas nos Centros Estadual e Municipal de Referência e Apoio à Mulher, Delegacias de Defesa da Mulher ou através do telefone 180, da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher.
Mais informações sobre como realizar denúncias e apoio em caso de agressões podem ser adquiridas por meio do site do Observatório da Violência contra a Mulher (Observem).
Fonte G1 Ceará
Polícia prende suspeitos de participarem dos ataques aos bancos em Missão Velha
Dupla suspeita de participar dos ataques aos bancos de Missão Velha (Foto: Divulgação) |
O cerco policial e as intensas buscas pela quadrilha que explodiu duas agências bancárias na madrugada da última sexta-feira em Missão Velha, no Cariri, estão surtindo efeito. Dois suspeitos de participarem da ação violenta foram presos na tarde de ontem, por volta das 16 horas, na zona rural entre as cidade de Jardim e Missão Velha.
De acordo com o comandante do Comando de Policiamento do Interior (CPI), Coronel Francisco Souto, a prisão aconteceu após denúncias anônimas. “Ligaram informando que alguns homens suspeitos estavam na localidade de Morro de Areira, entre Brejo Santo e Jardim. Quando os policiais foram ao local, eles se embrenharam numa mata bastante fechada, com difícil visualização inclusive pelo helicóptero. Então mudei a estratégia e ordenei que quatro policiais a paisana fizessem rondas em duas motos”, detalha.
A ação surtiu efeito. Os policiais primeiro capturaram o vigilante Nadeilson Wisardi dos Santos (foto short azul) que foi apontado, pelo Tenente Coronel, Paulo Hermann, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM), como responsável por bloquear os acessos à cidade, impedindo a chegada do reforço policial.
O suspeito mora em Pernambuco e é filho de um sargento da reserva daquele estado. Ele já tem várias passagens pela polícia, dentre os crimes, tráfico de drogas e assaltos. Com a prisão de “Preto”, como o suspeito é popularmente conhecido, os policiais chegaram ao paradeiro de Leonardo dos Santos Domingos (foto: short vermelho), que alegou ser inocente e justificou ter sido feito refém pelo bando. Porém, o Coronel Francisco Souto, afirmou que “os dois possuem ativa participação nos ataques”.
“Esses bandidos do crime organizado dificilmente confessam a participação nos crimes. Mas não há dúvida que os dois participaram, possuímos vários indícios”, acrescentou o comandante do CPI. Na casa de Leonardo, na zona rural de Missão Velha, os policiais encontraram um fuzil 5.56 com 186 munições; uma pistola .40, com 179 munições e dois carregadores; 10 cartuchos de 9mm; uma farda do exército e uma pequena quantia em dinheiro.
Além da captura dos suspeitos, a polícia apreendeu vasta munição e armas (Foto Divulgação) |
A dupla foi conduzida a Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte e, posteriormente, “por determinação do Secretário de Segurança do Estado, André Costa, será encaminhada para Fortaleza”, informou Cel. Souto. O Comandante do CPI ressaltou ainda que as buscas pela quadrilha seguem de forma intensa. “O cerco está formado e já estamos em posse de várias informações que possam levar ao paradeiro desses bandidos, inclusive já temos os nomes de quase todos”, pontuou.
Apreensões
A caçada pelo bando, inciada na madrugada da última sexta, logo após os ataques, já resultou na apreensão de “um arsenal”, conforme classificou Cel. Souto. Já foram apreendidos três fuzis, uma escopeta, quatro pistolas, três coletes a prova de bala, dinheiro, farda do exército, balaclavas e muita munição de vários calibres. “A quantidade de bala que já foi apreendida dava para fazer uma guerra”, destacou o Comandante, mostrando o poder de fogo que a quadrilha tinha nas mãos.
Dinheiro roubado
Após contabilidade realizada pela agência do Bradesco, foi constatado que a quadrilha não conseguiu roubar nada, ainda conforme Francisco Souto. Já a gerência do Banco do Brasil está fazendo um balançamento do dinheiro subtraído, estima-se algo em torno de R$ 400 a 600 mil. A contabilidade deve ser finalizada até o fim da próxima semana. Nenhuma linha de investigação foi descartada, no entanto, acredita-se que a maioria dos integrantes da quadrilha sejam do Pernambuco, estado escolhido para rota de fuga.
Foto VcRepórter |
Assalto
Era por volta de 1h30 da sexta-feira (03) quando um grupo entre 15 e 20 integrantes invadiu a cidade de Missão Velha. O bando se dividiu em dois. Uma parte da quadrilha ficou responsável por fechar as entradas da cidade, colocando caminhões e pregos na pista. Esse mesmo grupo também cercou o destacamento policial. Paralelo a essa ação, os outros integrantes da quadrilha invadiram e explodiram as duas agências bancárias da cidade, que ficam bem próximas, no centro da cidade.
Na fuga, houve troca de tiros com policiais e com uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). Apesar do apoio de outros destacamentos de cidades vizinhas, os assaltantes conseguiram fugir. Na fuga, eles abandonaram um carro 4X4 em uma estada carroçável. Dentro do veículo, os policiais encontraram armas de grosso calibre, bastante munição, coletes a prova de bala, e muito dinheiro. Havia também manchas de sangue nos bancos e nas armas, o que se faz supor que, durante a troca de tiros, os suspeitos ficaram feridos.
Fonte Diário do Nordeste
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