A película, ainda sem nome, é feita de polímeros transparentes, microfibras de vidro e revestimento de prata (Foto: Science/Divulgação)
Pesquisadores da Universidade do Colorado e da Universidade de Wyoming, nos Estados Unidos, desenvolveram um material que pode ser uma alternativa ao ar-condicionado e a outros sistemas de refrigeração tradicionais. Em artigo publicado pela Science, nesta quinta (09), os cientistas apresentaram uma película composta, sobretudo, por microfibras de vidro, capaz de dissipar energia térmica solar e, assim, provocar o efeito de resfriamento.
Em entrevista ao site de VEJA, o pesquisador Xiaobo Yin, um dos responsáveis pelo projeto, explicou que, ao contrário dos sistemas comuns, que demandam recursos energéticos e consomem muita energia para realizar o resfriamento, a novidade se trata de um método alternativo e sustentável de manter os objetos e ambientes refrigerados. “Opera 24 horas por dia sem consumir eletricidade ou água. Mas, é claro, tem o porém de que é necessário construir um sistema térmico, com o material, ao redor do ambiente para oferecer o resfriamento quando precisarmos”, explicou ele.
De acordo com o pesquisador, o novo dispositivo é promissor e pode satisfazer às necessidades de aplicações residenciais e comerciais. Uma das aplicações possíveis é utilizar a película para produzir um aparelho de ar-condicionado doméstico de teto, que não necessitaria de eletricidade para funcionar. Uma instalação de 20 metros quadrados da nova película (que ainda não ganhou nome) habilitaria uma refrigeração boa o suficiente para uma casa com aproximadamente 180 m². Mas as aplicações em larga escala também são viáveis, segundo Yin: “Podemos imaginar um sistema maior construído, por exemplo, em uma usina termoelétrica para diminuir o calor de seus motores, sem o uso de água. Vale lembrar que as usinas de energia são responsáveis por 1/3 do consumo total de água nos EUA”.
Alguns materiais existentes já obtiveram êxito nesse tipo de resfriamento natural e passivo, porém todos os casos de sucesso foram realizados durante a noite. O resfriamento diurno apresentava um desafio diferente, pois a absorção de energia térmica solar durante o dia excedia a potência de resfriamento do material, o que resultava no aumento da temperatura superficial. A novidade é que os cientistas conseguiram utilizar tal método durante o dia, e os experimentos apresentaram resultados positivos mesmo sob a intensidade do calor dos raios solares.
Em entrevista ao site de VEJA, o pesquisador Xiaobo Yin, um dos responsáveis pelo projeto, explicou que, ao contrário dos sistemas comuns, que demandam recursos energéticos e consomem muita energia para realizar o resfriamento, a novidade se trata de um método alternativo e sustentável de manter os objetos e ambientes refrigerados. “Opera 24 horas por dia sem consumir eletricidade ou água. Mas, é claro, tem o porém de que é necessário construir um sistema térmico, com o material, ao redor do ambiente para oferecer o resfriamento quando precisarmos”, explicou ele.
De acordo com o pesquisador, o novo dispositivo é promissor e pode satisfazer às necessidades de aplicações residenciais e comerciais. Uma das aplicações possíveis é utilizar a película para produzir um aparelho de ar-condicionado doméstico de teto, que não necessitaria de eletricidade para funcionar. Uma instalação de 20 metros quadrados da nova película (que ainda não ganhou nome) habilitaria uma refrigeração boa o suficiente para uma casa com aproximadamente 180 m². Mas as aplicações em larga escala também são viáveis, segundo Yin: “Podemos imaginar um sistema maior construído, por exemplo, em uma usina termoelétrica para diminuir o calor de seus motores, sem o uso de água. Vale lembrar que as usinas de energia são responsáveis por 1/3 do consumo total de água nos EUA”.
Alguns materiais existentes já obtiveram êxito nesse tipo de resfriamento natural e passivo, porém todos os casos de sucesso foram realizados durante a noite. O resfriamento diurno apresentava um desafio diferente, pois a absorção de energia térmica solar durante o dia excedia a potência de resfriamento do material, o que resultava no aumento da temperatura superficial. A novidade é que os cientistas conseguiram utilizar tal método durante o dia, e os experimentos apresentaram resultados positivos mesmo sob a intensidade do calor dos raios solares.
O material é leve e, segundo os pesquisadores, sua produção em larga escala é relativamente fácil. Os cientistas esperam que o sistema esteja disponível em breve no mercado, já que os custos de produção são baixos. “Demonstramos a rentabilidade de produção das películas. Nossas análises evidenciam que o metro quadrado do equipamento custa cerca de R$ 1,50 para ser produzido e, esse preço, inclui material, equipamento e mão de obra”, esclareceu Yin.
A criação do novo material é inspirada no modelo de refrigeração natural da Terra. Diariamente, a superfície terrestre absorve parte da energia térmica emitida pelo Sol e, o restante, retorna ao espaço por meio de um processo natural. Na tentativa de reproduzir esse método, o material de refrigeração foi desenvolvido em laboratório.
Para tal, os pesquisadores fabricaram uma fina película constituída por polímeros transparentes, com microfibras de vidro distribuídas aleatoriamente, e revestida por uma camada de prata. A combinação de materiais é capaz de refletir 96% da irradiação solar em condições ambientais similares ao de um meio-dia ensolarado. Assim, replica-se o efeito de um ar-condicionado.
Fonte: Veja
O fim do carregador: luz solar poderá carregar celulares
Isso com um novo modelo de LED, que promete substituir a tecnologia das telas atuais de smartphones e tablets (Foto: Moonsub Shim/Universidade de Illinois/Divulgação)
Quem tem smartphone sabe como é difícil poupar bateria e fazer com que ela dure o dia todo sem precisar colocar novamente na tomada. Mas imagine poder sair de casa sem precisar se preocupar em levar o carregador de celular na bolsa? Esse momento pode estar próximo. Uma nova tecnologia apresentada por pesquisadores da Universidade de Illinois (EUA), em artigo na revista científica Science, sugere que, em breve, celulares e outros dispositivos móveis poderão ser carregados usando a luz do Sol.
Cientistas trazem a proposta de um novo modelo de LED capaz de emitir e detectar sinais de luz, o que permite a geração de energia a partir da luz solar. Em entrevista ao site de VEJA, o cientista Nuri Oh, que participa do projeto, explicou que o material absorve luz e gera uma fotocorrente de energia. O acúmulo da corrente elétrica carrega a bateria do dispositivo móvel. “Seu dispositivo pode ser carregado por uma simples exposição à luz solar. Não será mais necessário conectar o aparelho a um fio elétrico. Os pixels do display do LED poderão capturar e armazenar energia solar”, comentou ele.
Uma outra funcionalidade apresentada pelos pesquisadores é a capacidade do novo modelo de LED de se adaptar às condições luminosas dos ambientes. Por exemplo, ao sair de locais mais escuros e seguir para os mais claros, é necessário alterar o brilho de tela do celular, tablet, notebook. Com a tecnologia, o próprio display do dispositivo móvel vai detectar a luminosidade do ambiente e alterar o brilho para o ajuste ideal.
Nuri Oh acredita que o novo modelo proposto pela sua equipe irá substituir os LEDs convencionais em comercialização, pois a tecnologia apresenta uma versão aprimorada e mais barata, em comparação com os LEDs comuns. “Além disso, podemos fabricar o dispositivo por um processo de produção mais barato. Acredito que essa inovação estará no mercado em 5 anos”, completou o pesquisador.
Fonte: Veja
Cientistas trazem a proposta de um novo modelo de LED capaz de emitir e detectar sinais de luz, o que permite a geração de energia a partir da luz solar. Em entrevista ao site de VEJA, o cientista Nuri Oh, que participa do projeto, explicou que o material absorve luz e gera uma fotocorrente de energia. O acúmulo da corrente elétrica carrega a bateria do dispositivo móvel. “Seu dispositivo pode ser carregado por uma simples exposição à luz solar. Não será mais necessário conectar o aparelho a um fio elétrico. Os pixels do display do LED poderão capturar e armazenar energia solar”, comentou ele.
Uma outra funcionalidade apresentada pelos pesquisadores é a capacidade do novo modelo de LED de se adaptar às condições luminosas dos ambientes. Por exemplo, ao sair de locais mais escuros e seguir para os mais claros, é necessário alterar o brilho de tela do celular, tablet, notebook. Com a tecnologia, o próprio display do dispositivo móvel vai detectar a luminosidade do ambiente e alterar o brilho para o ajuste ideal.
Nuri Oh acredita que o novo modelo proposto pela sua equipe irá substituir os LEDs convencionais em comercialização, pois a tecnologia apresenta uma versão aprimorada e mais barata, em comparação com os LEDs comuns. “Além disso, podemos fabricar o dispositivo por um processo de produção mais barato. Acredito que essa inovação estará no mercado em 5 anos”, completou o pesquisador.
Fonte: Veja
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