Conjunto José Walter. Um jovem executado a tiros na tarde desta segunda-feira (6)
No Montese, um bandido morreu quando praticava assaltos naquele bairro
Dois assassinatos foram registrados nas ruas de Fortaleza nas últimas 24 horas. Os crimes ocorreram nos bairros Montese e José Walter. Entre os dias 1º e 6 de fevereiro, já foram contabilizados 64 homicídios no Ceará, numa média de 10 casos/dia.
Somente na Capital, já foram registrados, em fevereiro, 21 assassinatos, além de 17 na Região Metropolitana de Fortaleza, 11 na região do Interior Norte e mais 15 no Interior Sul.
Na tarde desta segunda-feira (6), um jovem, ainda não identificado, foi executado com vários tiros disparados à queima-roupa, no bairro José Walter. O assassinato aconteceu na esquina ds avenidas B e I. Um jovem que3 caminhava pelo trecho foi atacado e morto por dois homens que trafegavam em uma motocicleta.
O corpo do rapaz foi encaminhado à Coordenadoria de Medicina Legal (Comel), da Perícia Forense do Ceará (Pefoce). Policiais do 8º DP (José Walter) e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no local iniciando as investigações.
Assaltando
O segundo homicídio ocorreu na noite desta segunda-feira no cruzamento das ruas Edite Braga e Professor Teodorico, no bairro Montese, na Praça da Igreja. Um jovem que estaria praticando assaltos junto com comparsas, foi morto a tiros logo após desembarcar de um carro, conforme testemunhas.
No local do crime ninguém reconheceu o morto. O corpo foi removido para a Comel.
Mais casos
Ainda nesta segunda-feira, foram registrados no Ceará, pelo menos, mais três assassinatos, sendo dois no Município de Russas e outro em Sobral, durante um tiroteio entre gangues. E no começo da manhã desta terça-feira (7), um jovem foi assassinado na cidade de Quixadá./// .blogdofernandoribeiro.com.br//cn
Caixa quer cortar 10 mil servidores; 300 apenas no Ceará
Para o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB), Marcos Saraiva, a medida deve reduzir o número de agências no Estado ( Foto: Natinho Rodrigues ) |
A Caixa Econômica Federal começa hoje (7) o Programa de Demissão Voluntária (PDV) que pode resultar na saída de até 10 mil empregados do banco. O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, diz que a saída desses trabalhadores não atrapalhará o esperado saque de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Ele reconhece, porém, que há preocupação sobre o tema e o banco estuda medidas como abrir aos sábados e domingos para os saques dos trabalhadores. No Estado, segundo o diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB), Marcos Saraiva, devem ser afastados em torno de 300 funcionários.
Para ele, o PDV vai afetar o serviço aos clientes. "Hoje dentro da Caixa o atendimento é sufocado. Com o programa, vai ficar mais fragilizado o serviço". Além disso, de acordo com Saraiva, os funcionários enfrentam atualmente excesso de trabalho. Com o Plano de Demissão, os servidores deverão arcar com mais horas de serviço.
Saraiva ainda diz que a estimativa é de redução no número de agências no Estado. "Matematicamente, isso poderá diminuir o número de unidades aqui".
Ele reitera que o sindicato continua firme na defesa de manutenção dos postos de trabalho. "Esse mesmo número deveria ser reposto através de concurso público". Ele informa que nos últimos dois anos cerca de cinco mil pessoas já foram afastadas da Caixa. Só aqui no Ceará foram em torno de 200 empregados. A economia anual prevista com o PDV em 2018 é de R$ 1,8 bilhão, segundo a Caixa.
Atendimento
Questionado se o programa de demissão não atrapalhará o saque dos recursos do FGTS, Occhi disse que o banco "terá condições" de atendimento tanto para o empregado do banco quanto para o trabalhador que irá às agências em busca dos saques.
"Claro que há preocupação. Nós estamos falando de 30 milhões de brasileiros que podem ir ao banco", disse, ao comentar que, entre as medidas em estudo, as agências deverão abrir aos sábados e domingos. "Provavelmente devemos fazer tudo isso. Estamos estudando", disse.
Para conseguir abrir agências aos fins de semana, o banco precisa de autorização na delegacia do trabalho e acertar entendimento com os sindicatos. "Tem o ônus de ter esse gasto adicional, mas o que estamos preocupados é dar melhor atendimento", disse Occhi.
Correios e BB
A Caixa Econômica amplia a lista de entidades públicas que anunciaram PDV, a exemplo dos Correios e do Banco do Brasil (BB). No último dia 3, os Correios informaram que já tinham adesão de duas mil pessoas nos primeiros 15 dias do PDV.
A estatal espera a adesão de 8,2 mil empregados e prevê economia anual entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão.
Já o Banco do Brasil lançou, no ano passado, o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai). O público potencial que poderia aderir ao programa era de 18 mil pessoas.
Com essa adesão, o banco terá despesas com pagamento de incentivos em 2016 de R$ 1,4 bilhão. Entretanto, em 2017 a estimativa é de redução de despesas com pessoal no valor de R$ 2,3 bilhões.
Em novembro de 2016, o BB anunciou uma reestruturação, como fechamento de agências, ampliação do atendimento digital, redução de jornada de trabalho e o Peai. Por meio do plano, a instituição financeira concedeu incentivo de desligamento correspondente ao valor de 12 salários, além de indenização pelo tempo de serviço, que varia de um a três salários.
Para ele, o PDV vai afetar o serviço aos clientes. "Hoje dentro da Caixa o atendimento é sufocado. Com o programa, vai ficar mais fragilizado o serviço". Além disso, de acordo com Saraiva, os funcionários enfrentam atualmente excesso de trabalho. Com o Plano de Demissão, os servidores deverão arcar com mais horas de serviço.
Saraiva ainda diz que a estimativa é de redução no número de agências no Estado. "Matematicamente, isso poderá diminuir o número de unidades aqui".
Ele reitera que o sindicato continua firme na defesa de manutenção dos postos de trabalho. "Esse mesmo número deveria ser reposto através de concurso público". Ele informa que nos últimos dois anos cerca de cinco mil pessoas já foram afastadas da Caixa. Só aqui no Ceará foram em torno de 200 empregados. A economia anual prevista com o PDV em 2018 é de R$ 1,8 bilhão, segundo a Caixa.
Atendimento
Questionado se o programa de demissão não atrapalhará o saque dos recursos do FGTS, Occhi disse que o banco "terá condições" de atendimento tanto para o empregado do banco quanto para o trabalhador que irá às agências em busca dos saques.
"Claro que há preocupação. Nós estamos falando de 30 milhões de brasileiros que podem ir ao banco", disse, ao comentar que, entre as medidas em estudo, as agências deverão abrir aos sábados e domingos. "Provavelmente devemos fazer tudo isso. Estamos estudando", disse.
Para conseguir abrir agências aos fins de semana, o banco precisa de autorização na delegacia do trabalho e acertar entendimento com os sindicatos. "Tem o ônus de ter esse gasto adicional, mas o que estamos preocupados é dar melhor atendimento", disse Occhi.
Correios e BB
A Caixa Econômica amplia a lista de entidades públicas que anunciaram PDV, a exemplo dos Correios e do Banco do Brasil (BB). No último dia 3, os Correios informaram que já tinham adesão de duas mil pessoas nos primeiros 15 dias do PDV.
A estatal espera a adesão de 8,2 mil empregados e prevê economia anual entre R$ 700 milhões e R$ 1 bilhão.
Já o Banco do Brasil lançou, no ano passado, o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai). O público potencial que poderia aderir ao programa era de 18 mil pessoas.
Com essa adesão, o banco terá despesas com pagamento de incentivos em 2016 de R$ 1,4 bilhão. Entretanto, em 2017 a estimativa é de redução de despesas com pessoal no valor de R$ 2,3 bilhões.
Em novembro de 2016, o BB anunciou uma reestruturação, como fechamento de agências, ampliação do atendimento digital, redução de jornada de trabalho e o Peai. Por meio do plano, a instituição financeira concedeu incentivo de desligamento correspondente ao valor de 12 salários, além de indenização pelo tempo de serviço, que varia de um a três salários.
Fonte Diário do Nordeste
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