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terça-feira, 18 de abril de 2017

Lula e Moro ficarão cara a cara dia 3 e grupos devem lotar Curitiba


No próximo 3 de maio, Lula prestará depoimento, pela primeira vez, ao juiz Sérgio Moro, no caso que investiga se o ex-presidente, que é réu no processo, foi beneficiado por desvios da Petrobras para comprar e reformar o tríplex no Guarujá.
No dia, uma quarta-feira, Curitiba estará no foco das atenções de todo o país. Para acompanhar a oitiva, caravanas contrárias e favoráveis ao ex-presidente também prometem desembarcar na cidade paranaense, em ônibus fretados e até motocicletas.
A Frente Brasil Popular, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e até a Nação Hip Hop estão entre os grupos que farão coro a favor de Lula.
"Como qualquer outra pessoa, se há suspeita, Lula precisa ser investigado. Mas acreditamos que há um linchamento com evidente viés político contra ele", afirma o líder do MTST, Guilherme Boulos.
Já do lado anti-PT, de acordo com informações da Folha de S. Paulo, além do boneco "pixuleco", vestindo roupa listrada de presidiário, os movimentos Nas Ruas e Revoltados Online organizam atos que vão desde comboios customizados até uma "motocicletada", que prometem ter até 10 mil motos.
Outros grupos ainda não sabem se vão, como o Movimento Brasil Livre (MBL), que deve mandar apenas "olheiros". Já o Vem pra Rua não vai. "Não se justifica. A Justiça está andando bem até agora e cuidará do caso", diz o cabeça do movimento, Rogério Chequer.
O receio é de que haja o enfrentamento entre as correntes. O que pode ser agravado pela possibilidade de o juiz Moro ordenar a prisão de Lula no dia. Por isso mesmo, a bancada do PT na Câmara pretende ir em peso. 


Fonte: Notícias ao Minuto

Papa envia carta a Temer e recusa visita ao Brasil

Em uma carta na qual recusa um convite para visitar o Brasil, o papa Francisco cobrou o presidente Michel Temer para evitar medidas que agravem a situação da população carente no país. 

A correspondência foi uma resposta a outra enviada pelo mandatário no fim de 2016, na qual o líder da Igreja Católica era convidado formalmente para as celebrações dos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida, comemorados em 2017.

"Sei bem que a crise que o país enfrenta não é de simples solução, uma vez que tem raízes sócio-político-econômicas, e não corresponde à Igreja nem ao Papa dar uma receita concreta para resolver algo tão complexo", escreveu o Pontífice, segundo trecho publicado pelo jornalista Gerson Camarotti, da "Globo News". 

"Porém não posso deixar de pensar em tantas pessoas, sobretudo nos mais pobres, que muitas vezes se veem completamente abandonados e costumam ser aqueles que pagam o preço mais amargo e dilacerante de algumas soluções fáceis e superficiais para crises que vão muito além da esfera meramente financeira", acrescentou.

Sobre o convite, o Papa disse que, devido a sua intensa agenda, não poderia visitar o Brasil neste ano. Ainda de acordo com Camarotti, Jorge Bergoglio afirmou rezar pelo país e que acompanha "com atenção" os acontecimentos na maior nação da América Latina.

Citando sua exortação apostólica "A Alegria do Evangelho", Francisco também lembrou que não se pode "confiar nas forças cegas e na mão invisível do mercado", em um momento em que o governo Temer tenta aprovar reformas econômicas para garantir a confiança dos investidores. 

Em setembro passado, na inauguração de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no Vaticano, o Pontífice já havia dito que o Brasil passava por um "momento triste". Um mês antes, Francisco enviara uma carta não oficial em apoio a Dilma Rousseff, que na época ainda não tinha sofrido o impeachment. 


Contudo, Bergoglio sempre evitou se posicionar publicamente sobre a crise política enfrentada pelo país e que culminou na derrubada da presidente petista. 

Fonte: O Povo

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