O Desafio, aparentemente iniciado na Rússia, teria levado mais de 130 pessoas a tirarem a própria vida; entenda.
Um texto que circula nas redes sociais denuncia que adolescentes brasileiros estão sendo atraídos por um "jogo suicida", chamado Baleia Azul. O Desafio, aparentemente iniciado na Rússia, teria levado mais de 130 pessoas a tirarem a própria vida no país.
Na denúncia, o moderador de um grupo intitulado “Baleia”, voltado para o emponderamento de pessoas gordas, conta que começou a estranhar o interesse repentino de muitas meninas a participarem do grupo.
"Uma enxurrada de pessoas começou a tentar entrar no grupo, principalmente pessoas muito jovens, por volta dos 16 anos", diz o texto.
O estranho comportamento fez com que uma moderadora perguntasse se uma das adolescentes sabia sobre o que se tratava o grupo. Ela respondeu: "Quero participar. Tenho consciência do que quero e pronto. Quero participar e jogar. Não sou nem um pouco acanhada".
"Sem entender nada, nossa moderadora resolver voltar a perguntar se a menina sabia do que o grupo se tratava. 'De um jogo onde vocês dão as regras e eu faço'", continua o texto da denúncia.
Uma pesquisa no Google fez com que o moderador entendesse que a menina falava sobre um jogo suicida online, em que os participantes devem cumprir uma série de desafios e postar no grupo do Facebook. Os moderadores das páginas do 'Baleia Azul' ameaçam os participantes que pretendem desistir do desafio.
"Assistir a filmes de terror durante 24 horas”, "desenhar uma baleia no corpo com faca" e "se pendurar em um telhado por 22 minutos" são alguns dos desafios. Ao final das 50 missões, a última: "Tirar a própria vida".
Além desta denúncia, há outros indícios de que o jogo suicida chegou ao Brasil. De acordo com o 'Metrópoles', autores de vlogs têm incentivado jovens a participarem do desafio. Alguns dos vídeos chegam a 400 mil visualizações.
A psicóloga Stéphanie Sabarense, especialista em depressão e suicídio de adolescentes, diz que é muito importante que os pais tenham sempre controle do que seus filhos fazem na internet. Também é essencial prestar atenção ao comportamento e aos hábitos do adolescente.
Fonte: noticiaisaominuto
Relator da Previdência desiste de idade mínima de 60 anos para policiais
Depois de ter anunciado que os policiais teriam uma idade mínima de 60 anos para aposentadoria, o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), cedeu à pressão da categoria e resolveu alterar as regras.
A ideia é estabelecer uma idade mínima de 55 anos a partir de 2020, mas o relatório pode não prever uma transição até 60 anos, segundo o relator. Hoje, os policiais não têm idade mínima para aposentadoria.
"A idade mínima seria alguma coisa em torno de 55 anos, que é o mesmo que está valendo para as outras categorias [idade inicial da transição]. Não faz nenhum sentido ninguém neste país se aposentar com uma idade de menor de 55 anos", disse.
O relator informou que as categoriais policiais pediram um tratamento semelhante ao que será dado às Forças Armadas. As regras para os militares, contudo, sequer foram enviadas ao Congresso Nacional.
"Os policiais, com uma certa razão, fazem questão de fazer uma vinculação, que é a PEC que vai tratar dos militares. Eles acham que a idade definitiva deve ser algo próximo ao que vai ser colocado na PEC dos militares", afirmou o relator.
Diante das críticas de que poupou os militares, o governo tem dito que a proposta para as Forças Armadas será um projeto de lei e que será enviado após a tramitação da PEC dos civis. Segundo Oliveira Maia, há um compromisso do governo de enviar o texto em maio.
"Faríamos uma vinculação da regra permanente de aposentadoria dos policiais com a dos militares. Afinal de contas, são esforços físicos semelhantes que se necessita para um tipo de atividade e outra", disse.
O relator esclareceu que o texto, que será apresentado à comissão nesta quarta, não estava fechado até a tarde desta terça-feira (18). Ele não informou, por exemplo, se os policiais terão direito à integralidade –ou seja, aposentadoria com o valor que recebiam como salário na ativa.
Questionado sobre o protesto de policiais que invadiram o Congresso Nacional, Oliveira Maia disse que "nada que tem violência é legítimo".
"Não estou tratando com os vândalos que fizeram isso. Estou tratando com os representantes parlamentares que representam os policiais. Não vou culpar toda a categoria dos policias que defendem nossas famílias de norte a sul do Brasil com quatro ou cinco arruaceiros que fizeram uma depredação no Congresso Nacional", disse.
Fonte: Folha Uol
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