Criminosos do Comando Vermelho (CV) e Família do Norte (FDN) ameaçam nova onda de atentados
A guerra das facções do crime no Ceará ganhou um novo capítulo nas redes sociais nas últimas horas. Após o acordo feito entre promotores de Justiça e membros da organização criminosa Guardiões do Estado (GDE), com o aval do Governo do Estado, para evitar novos atentados em Fortaleza, um “salve geral” (comunicado) foi dado conjuntamente pelos grupos Comando Vermelho (CV) e Família do Norte (FDN).
Os criminosos ameaçam invadir Fortaleza com um exército de 500 “irmãos” das duas facções, caso as autoridades locais não retirem de dentro do Presídio do Carrapicho, em Caucaia, cerca de 70 presos que seriam membros da GDE.
“Nós do Comando Vermelho e Família do Norte queremos só uma coisa de todos vocês (autoridades), que tirem esses GDE de perto de nós e mandem eles para as cadeias que eles dizem que são deles, no caso, a CPPL 2, a unidade do Torão do Juazeiro do Norte e o Olavo 2 (Presídio professor Olavo Oliveira 2). São essas as cadeias em que eles predominam, então joguem esses vermes pra lá”, diz o comunicado que está sendo espalhado pelas redes sociais.
Reforço?
E as ameaças continuam: “Nós queremos tirar nossa cadeia em paz e, caso vocês façam o que a GDE quer, iremos descer 500 irmãos nossos e juntar com os que têm aqui no Ceará. Aí o estado verá a força do Comando Vermelho e da Família do Norte. E se vocês gostam de guerra, podem ter a certeza que o Ceará viverá uma verdadeira guerra civil. E não pensem que nós vamos fazer que nem os GDE fizeram não (queimar ônibus, colégios, hospitais e etc), viu? Nós iremos atacar o ponto fraco de vocês”. E prossegue: “Caso precise de apoio de outros estados, nós iremos pedir e vamos botar pra gerar”.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e a Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) não se pronunciaram sobre o fato.
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Comissão na Câmara aprova texto da reforma trabalhista; veja os principais itens
A comissão especial na Câmara dos Deputados para avaliar a proposta de reforma trabalhista aprovou, com 27 votos favoráveis e 10 contrários, o texto principal apresentado pelo relator do colegiado, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN). Os integrantes vão votar ainda 25 destaques.
O presidente da Casa, Rodrigo Maia, afirmou que a expectativa é concluir a votação da matéria no plenário ainda nesta semana. O novo texto, apresentado pouco antes da reunião, mantém as principais medidas do substitutivo anterior, como a regulamentação do chamado trabalho intermitente, modalidade que permite que os trabalhadores sejam pagos por período trabalhado.
Além do trabalho intermitente, o projeto permite que a negociação entre empresas e trabalhadores prevaleça sobre a lei em pontos como parcelamento das férias em até três vezes, jornada de trabalho de até 12 horas diárias, plano de cargos e salários, banco de horas e trabalho em casa.
Também retira a exigência de os sindicatos homologarem a rescisão contratual no caso de demissão e torna a contribuição sindical optativa.
O relator acatou emendas que faziam alterações pontuais na proposta. Ele concordou, por exemplo, em retirar categorias disciplinadas por legislação específica da lista de trabalhadores que podem ser contratados por meio de contratos de trabalho intermitentes – como aeroviários.
Ele também alterou o substitutivo para proibir que um empregado seja demitido da empresa e volte a prestar serviço para esta mesma empresa na condição de empregado de empresa terceirizada.
DN Online
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