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sábado, 7 de julho de 2018

Família é achada morta e amarrada em apart-hotel em Florianópolis

Polícia Militar isolou a área no bairro Canasvieiras (Foto: PM/ Divulgação)
Polícia Militar isolou a área no bairro Canasvieiras

Cinco pessoas, sendo quatro da mesma família, foram encontradas nesta sexta-feira (6) mortas e amarradas em um apart-hotel no bairro Canasvieiras, um dos principais destinos turísticos de Florianópolis. De acordo com as primeiras informações, as vítimas, com idades entre 39 e 78 anos, teriam sido mortas por asfixia.
Segundo a Polícia Militar, seis pessoas foram feitas reféns por três homens armados na tarde de quinta-feira (5) e uma funcionária conseguiu fugir e acionar a polícia, que chegaram no local por volta das 0h30.
Um corpo foi localizado pelos policiais na lavanderia do subsolo, dois no segundo andar e os outros no terceiro andar, cada um deles em um quarto. Havia gasolina espalhada pelos locais. Não houve registro de disparo de arma de fogo.
Ainda de acordo com a polícia, a família era de São Paulo, com residência no próprio local do crime há pelo menos 10 anos. As vítimas são: Paulo Gaspar Lemos, 78 anos, Leandro Gaspar Lemos, 44 anos, Paulo Gaspar Lemos Junior, 51 anos, Katya Gaspar Lemos, 50 anos, e Ricardo Lora, 39 anos.

Crime - Três homens armados teriam invadido o hotel e rendido as seis pessoas que estavam no estabelecimento. A invasão ocorreu por volta das 16h da quinta-feira (5) e os criminosos teriam permanecido no local até a madrugada. Cinco foram mortas e uma funcionária conseguiu fugir.
Ainda de acordo com a polícia, escritas da facção criminosa foram deixadas na parede, o que indicaria a motivação do crime com envolvimento de acerto de contas decorrente da cidade de São Paulo.

Por que bananas podem correr o risco de extinção - e o que fazer sobre isso



Uma banana selvagem que pode ser crucial para a proteção das plantações de banana comestível foi posta na lista de espécies ameaçadas de extinção.

Ela só existe em Madagascar, na África, onde ficam os últimos cinco pés adultos da planta na natureza.

Cientistas dizem que a espécie precisa ser preservada, pois pode conter o segredo para manter as bananas em segurança no futuro.

A maioria das bananas consumidas pelo mundo são do tipo Cavendish, grupo da banana nanica. Essas bananas são especialmente vulneráveis a uma praga conhecida como mal do Panamá. Também estão sujeitas à doença as bananas prata e maçã, bastante populares no Brasil.

Pesquisadores tentam desenvolver novas variedades que sejam ao mesmo tempo saborosas e resistentes à praga.

A banana selvagem de Madagascar se desenvolveu isolada, já que o país é uma ilha no Índico, e pode ter propriedades especiais.

Richard Allen, assessor do Jardim Botânico Real de Kew, em Londres, diz que a espécie (Ensete perrieri)pode ter desenvolvido uma resistência a secas e ao mal do Panamá.

"Ela não sofre com o mal do Panamá, então, talvez tenha traços genéticos que a protejam da doença", afirma.

"Não saberemos até pesquisar a banana, mas não poderemos fazer a pesquisa até que ela esteja a salvo."

Pesquisadores do jardim botânico procuraram a planta em Madagascar e concluíram que ela está praticamente extinta na natureza.

Eles esperam que a inclusão da espécie na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza trará visibilidade ao tema.

Hélène Ralimanana, do jardim botânico londrino, diz que a planta integra o rico ecossistema de Madagascar.

"É muito importante conservar a banana selvagem porque ela tem grandes sementes que podem oferecer uma oportunidade para encontrar um gene que melhore a banana cultivada", afirmou.

Se a banana selvagem for protegida, haverá como coletar as sementes e analisar a composição genética da planta.

A banana de Madagascar produz sementes dentro da fruta, ou seja, não é comestível.

Mas cruzamentos com a planta podem gerar um novo tipo de banana que seja comestível e resistente.

Por que as bananeiras são vulneráveis à doença?

Bananas se reproduzem por clonagem, portanto, há pouca variação genética entre seus diferentes tipos.

Se a doença atinge uma planta, pode rapidamente afetar toda a população dessa variedade.

Por enquanto, os mercados oferecem a fruta em abundância. Mas a situação pode mudar no futuro.

A doença que ataca a Cavendish está, por enquanto, confinada à Ásia. Se chegar às Américas, pode liquidar as plantações por todo o mundo.

Isso já ocorreu nos anos 1950 com um tipo de banana chamado Gros Michel. Acredita-se que a música "Yes! We Have No Bananas" (Sim! Não temos bananas), do trompetista americano Louis Prima, tenha sido inspirada na falta de bananas Gros Michel, afetadas pelo mesmo fungo por trás do mal do Panamá.

Essas bananas foram substituídas pelas Cavendish, batizadas em homenagem a William Cavendish, o sexto Duque de Devonshire, na Inglaterra. 

Fonte: Band.com.br

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