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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Lula: nunca a prisão esteve tão perto

A delação do fim do mundo bateu em quatro ex-presidentes, mas o envolvimento com o propinoduto da Odebrecht é devastador e incomparável no caso de Lula.
Com os presidentes da República, a relação da Odebrecht tinha uma natureza especial – era a partir da proximidade com eles, afinal, que os negócios se desenvolviam com maior ou menor grau de sucesso. Não por acaso, seis dos presidentes do Brasil desde a redemocratização foram lembrados nos depoimentos prestados na delação do fim do mundo. Uns mais, outros menos. O caso de Lula é, sem dúvida, o mais constrangedor. Se os executivos da Odebrecht contaram a verdade, o petista foi capturado pela empreiteira. Se o que Marcelo Odebrecht disse for confirmado, Lula pode vir a ostentar o título de presidente mais corrupto da história – um mandatário que se submetia ao papel de marionete nas mãos de empresários e, em contrapartida, se locupletava do poder com dinheiro oriundo de esquemas de corrupção. O Lula que emerge das delações é um político pequeno, que não hesita em receber favores e presentes de empresários, inescrupuloso e capaz de ações ousadas quando o problema envolve poder e dinheiro.

As seis petições contra Lula enviadas pelo ministro Edson Fachin à primeira instância (leia-se juiz Sergio Moro) encorpam uma ficha extensa: Lula é réu em cinco processos, acusado de ter praticado os crimes de lavagem de dinheiro (211 vezes), corrupção passiva (dezessete vezes) e tráfico de influência (quatro vezes), além de organização criminosa e obstrução da Justiça. No próximo 3 de maio, Lula vai prestar depoimento a Moro, no primeiro encontro frente a frente entre os dois. A prisão preventiva é um risco cada vez mais real. Caso ela ocorra, o ex-presidente e o PT já têm um plano para transformar a eventual prisão em um espetacular ato político destinado a incendiar a militância.

Fonte: Veja

Goleiro Bruno é atacado com barra de ferro durante jogo do Boa Esporte



Objeto foi atirado por um torcedor dentro do estádio Júlio Aguiar, que fica na cidade de Patrocínio, em Minas Gerais.
Bruno não vem tendo uma vida fácil em sua volta aos gramados, após seis anos preso acusado por assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio. O goleiro até que fez uma boa atuação no empate por 0 a 0 diante do Patrocinense, na última quarta-feira (12), pelo Módulo II do Campeonato Mineiro, mas acabou sendo alvo de uma barra de ferro, atirada por um torcedor de dentro do estádio Júlio Aguiar, na cidade de Patrocínio (MG).

O fato ocorreu aos 18 minutos do primeiro tempo durante uma discussão entre Bruno e alguns jogadores da equipe de Patrocinense. O goleiro do Boa, inclusive, entregou a barra de ferro para o árbitro Emerson de Almeida Ferreira, que relatou na súmula o ocorrido.

"Informo que aos 18 minutos do primeiro tempo quando o jogo se encontrava paralisado, o goleiro da equipe do Boa Esporte Clube sr. Bruno Fernandes das Dores de Souza, me apresentou um vergalhão de ferro de aproximadamente 30cm dizendo que o mesmo havia sido arremessado dentro do campo de jogo por torcedores da equipe do Clube Atlético Patrocinense que se encontravam atrás de sua meta (fato este que não foi observado por nenhum membro da equipe de arbitragem, representante e delegado da partida que se encontravam em campo de jogo)", disse a súmula do árbitro.

Segundo a diretoria do Patrocinense, o responsável por atirar a barra de ferro foi identificado e retirado do estádio ainda durante a partida, o que não deve gerar punição ao time mandante que aparece na terceira colocação do Módulo II com quatro pontos, mesma pontuação do vice-líder Uberaba. O Boa tem dois.

Com Bruno novamente entre os titulares, o Boa volta a campo neste sábado, às 17h30, contra o Betinense, de Betim (MG), no estádio Dilzon Melo, em Varginha, pela terceira rodada do Hexagonal Final da segunda divisão mineira. Com informações do Estadão Conteúdo.

Fonte: noticiasaominuto

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