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sábado, 8 de abril de 2017

Fortaleza sai do ranking das 10 cidades mais violentas do Brasil, diz ONG

Fortaleza sai do ranking das 10 cidades mais violentas do Brasil, diz ONG

Fortaleza reduziu o número de homicídios e saiu do ranking das 10 cidades mais violentas do Brasil elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (6) com base nos dados de 2016. Em 2014, com base em dados de 2013, o mesmo estudo apontou Fortaleza como a 7ª cidade mais violenta do mundo e a segunda do Brasil.

Procurada pelo G1, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará afirmou que não iria comentar a pesquisa.

Com os dados mais recentes, Fortaleza aparece como a 12ª mais violenta do Brasil e 35ª do mundo. Para elaborar o ranking, o estudo compara o número de homicídio no ano em proporção à população da cidade.

Em Caracas, na Venezuela, a cidade mais violenta do mundo, conforme a ONG, foram registrados 130,35 homicídios para cada 100 mil habitantes em 2016, obtendo índice de violência 130,35. Fortaleza chegou a ter um índice de violência de 72 em 2013; na pesquisa mais recente, esse número caiu para 44,98.

Violência no Brasil

O Brasil foi o país com o maior número de cidades entre as 50 mais violentas do mundo em 2016, segundo a lista divulgada nesta quinta-feira (07/04) pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal. O país possui 19 municípios no ranking.

"Das 50 cidades da lista, 19 estão no Brasil, oito no México, sete na Venezuela, quatro nos Estados Unidos, quatro na Colômbia, três na África do Sul, duas em Honduras, uma em El Salvador, uma na Guatemala e uma na Jamaica", afirmou a ONG.

Cidades mais violentas do mundo, conforme o estudo: 

Caracas (Venezuela) – 130,35 homicídios/100 mil habitantes
Acapulco (México) – 113,24
San Pedro Sula (Honduras) – 112,09
Distrito Central (Honduras) – 85,09
Victoria (México) – 84,67
Maturín (Venezuela) – 84,21
San Salvador (El Salvador) – 83,39
Ciudad Guayana (Venezuela) – 82,84
Valencia (Venezuela) – 72,02
Natal (Brasil) – 69,56
Belém (Brasil) – 67,41
Aracaju (Brasil) – 62,76
Cape Town (África do Sul) – 60,77
St. Louis (EUA) – 60,37
Feira de Santana (Brasil) – 60,23
Vitória da Conquista (Brasil) – 60,10
Barquisimeto (Venezuela) – 59,38
Cumaná (Venezuela) – 59,31
Campos dos Goytacazes (Brasil) – 56,45
Salvador e RMS (Brasil) – 54,71
Cali (Colômbia) – 54,00
Tijuana (México) – 53,06
Guatemala (Guatemala) – 52,73
Culiacán (México) – 51,81
Maceió (Brasil) – 51,78
Baltimore (EUA) – 51,14
Mazatlán (México) – 48,75
Recife (Brasil) – 47,89
João Pessoa (Brasil) – 47,57
Gran Barcelona (Venezuela) – 46,86
Palmira (Colômbia) – 46,30
Kingston (Jamaica) – 45,43
São Luís (Brasil) – 45,41
New Orleans (EUA) – 45,17
Fortaleza (Brasil) – 44,98
Detroit (EUA) – 44,60
Juárez (México) – 43,63
Teresina (Brasil) – 42,84
Cuiabá (Brasil) – 42,61
Chihuahua (México) – 42,02
Obregón (México) – 40,95
Goiânia e Aparecida de Goiânia (Brasil) – 39,48
Nelson Mandela Bay (África do Sul) – 39,19
Armenia (Colômbia) – 38,54
Macapá (Brasil) – 38,45
Manaus (Brasil) – 38,25
Vitória (Brasil) – 37,54
Cúcuta (Colômbia) – 37,00
Curitiba (Brasil) – 34,92
Durban (África do Sul) – 34,43



Fonte G1 Ceará

Governo propõe salário mínimo de R$ 979



A proposta do novo valor será encaminhada ao Congresso Nacional na próxima semana.
O governo propôs salário mínimo de R$ 979 para o próximo ano. O valor consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, apresentado hoje (7) pelos ministros anunciaram os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, e da Fazenda, Henrique Meirelles.

Atualmente, o salário mínimo é R$ 937. De acordo com Oliveira, a equipe econômica seguiu a regra atual, que determina a correção do mínimo pela inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) de dois anos.

Como em 2016 houve contração de 3,6% do PIB, o salário mínimo será corrigido exclusivamente pela variação do IPCA de 2017. Para chegar a estimativa, o governo considerou a estimativa de 4,48% para o IPCA que consta do boletim Focus, pesquisa com mais de 100 instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central.

Aumento do déficit

O projeto da LDO aumentou em R$ 50 bilhões, de R$ 79 bilhões para R$ 129 bilhões, a meta de déficit primário (resultado negativo nas contas do governo sem o pagamento dos juros da dívida pública) para 2018. De acordo com os ministros, a nova meta leva em conta a queda de arrecadação decorrente da recessão de 2015 e de 2016, que se manifesta nas receitas do governo com certo tempo de defasagem.

“Em 2018 ainda sofreremos um processo de atraso da resposta na receita. As empresas ainda estarão acumulando muitos créditos fiscais decorrentes de prejuízos anteriores. A recuperação da economia em 2018 não impacta imediatamente na arrecadação. Do lado das receitas ainda teremos em certa medida efeitos da recessão”, disse Oliveira.

De acordo com o ministro do Planejamento, mesmo com crescimento de 2,5% no PIB para o próximo ano, a arrecadação federal ainda vai demorar a recuperar-se. Segundo ele, a partir de 2019, o governo espera uma recomposição da receita, mas ainda sem voltar aos níveis de 2011, quando a receita era dois pontos percentuais do PIB acima do nível atual.

Fonte: Agência Brasil

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