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sábado, 20 de abril de 2024

Cigarro eletrônico segue proibido no Brasil pela Anvisa

 Cigarros eletrônicos são também conhecidos como vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido)

A maioria dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votou nesta sexta-feira (19) por manter a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Com esse placar, continua proibida a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento, bem como de publicidade ou divulgação desses produtos por qualquer meio. O tipo de cigarro é proibido no país desde 2009.
Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, são chamados de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido).

Ceará tem quase 50 mil casos a mais de ‘virose da mosca’ do que em 2023

Foto Fabiane de Paula
Com a quadra chuvosa e um ambiente mais úmido no início do ano, o Ceará tem aumento de diversas enfermidades; entre elas, as doenças diarreicas agudas (DDA) - popularmente chamadas de “virose da mosca” -, que acometem o sistema gastrointestinal. Porém, neste ano, o Estado teve um aumento de 50% nos registros em relação ao mesmo período do ano passado, com quase 50 mil casos a mais.

Conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), entre as semanas epidemiológicas 1 e 15 deste ano (até o dia 13 de abril), foram notificados 137.853 casos. Em igual intervalo de 2022 e 2023, foram cerca de 90 mil, cada. O número também é o maior desde 2020, conforme dados disponibilizados pela Pasta a pedido do Diário do Nordeste.

Neste ano, também houve crescimento de surtos - quando há um aumento súbito e localizado do número de casos de uma doença -, passando de 7 para 11 ocorrências.

Apesar do crescimento, os registros atuais ficam abaixo daqueles até 2019, período anterior à pandemia da Covid-19. Naquele ano, foram quase 150 mil casos. Contudo, valor ainda abaixo das 15 primeiras semanas de 2016, que acumularam mais de 170 mil casos.

As DDA são doenças infecciosas gastrointestinais em que há ocorrência de no mínimo três episódios de diarreia aguda em 24 horas, de acordo com o Ministério da Saúde. Esse quadro pode ser acompanhado de náusea, vômito, febre e dor abdominal, mas é autolimitado e tem duração de até 14 dias.

Segundo a médica Vanuza Chagas, no período chuvoso, os maus hábitos de higiene e as condições sanitárias precárias se somam a aglomerações de pessoas para criar um cenário propício à transmissão dessas doenças.

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“Em locais com ar condicionado em que muita gente circula, vírus e bactérias também estão circulando e contaminando pelo rápido contato próximo, por gotículas de saliva ou se a pessoa pega num objeto contaminado por alguém”, afirma.

Além disso, ressalta a especialista, pela grande quantidade de vírus circulando, é possível ter quadros diarreicos sucessivos ocasionados por agentes distintos.

“Pode acontecer de você ser acometido por vírus diferentes em períodos curtos, até pelo próprio comprometimento do sistema imunológico, que vai ficando mais debilitado a cada doença que se tem”, explica.

Com informações do Diário do Nordeste

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