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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Alunas cearenses são as únicas garotas a representar o Brasil em olimpíada de química na China

 

Foto Divulgação

Inspirar outras meninas a ocupar o espaço científico é o que a estudante Sophia Alves, de 17 anos, deseja. Ela e a colega Giovana Matsumoto são as únicas mulheres da delegação brasileira que vão representar o país na International Mendeleev Chemistry Olympiad (IMChO), uma olimpíada na China que ocorre de 21 a 26 de abril.

"É uma honra compor o time brasileiro e poder representar o país nessa grande competição que agrega uma área da Ciência pela qual sou fascinada, a Química. É uma olimpíada com uma estrutura totalmente diferente do que estou acostumada. Então, é uma experiência pela qual estou ansiosa em sentir. Desejo inspirar outras meninas a ocupar o espaço científico, poder agregar com conhecimento e tudo mais", disse ao g1.

Sophia e Giovana foram classificadas na 4ª fase da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ) para compor a delegação brasileira na competição internacional.

Esta será a primeira viagem internacional de Sophia, que não esconde o nervosismo. Além de participar do evento, ela também quer conhecer a cultura local e garante: descansar e ter momentos de lazer é um ingrediente importante para os competidores e faz parte de sua rotina de preparação.

"Tenho o auxílio dos professores de olimpíada lá da escola. Estudamos tudo. Tem o horário das aulas, mas costumo estudar de manhã e um pouco à noite, sempre equilibrando para não pirar", explicou sobre a rotina.

O processo de estudo de Sophia foca em ler e escrever sobre cada assunto abordado. "Gosto também de fazer exercícios e ficar revisando o conteúdo".

A olimpíada na China é dividida em três dias: dois deles têm provas teóricas e um de experimentos práticos.

"A prova prática é assim: eles colocam um experimento para você e você tem que ir seguindo as instruções para realizar. A nota é pesada com base no rendimento. É bem diferente do que estamos acostumados", explicou.

Com informações do G1 Ceará

Maiores açudes do Brasil, Castanhão e Orós atingem melhor nível em anos

 

O Castanhão, maior açude da América Latina, chegou ao maior volume de água acumulada desde setembro de 2014. E ele não está só. Segundo de maior capacidade no Brasil, o Orós atingiu a melhor marca desde outubro de 2012.

Sozinhos, os dois açudes representam 35% de toda a água acumulada nos 157 reservatórios públicos monitorados pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh). Só neste mês, o gigante de Alto Santo encheu 5 pontos percentuais, o equivalente a 276,28 hectômetros cúbicos (hm³) d'água. Hoje, com 32,08% do potencial, ele guarda 2.149,52 hm³ em si, o que poderia encher qualquer açude do Brasil. Até o Orós.

Já o segundo maior do Ceará, abriu o mês em 1.070,81 hm³ (55,2%) e agora está em 1.347,3 hm³ (69,45%). Assim, juntos, Orós e Castanhão recarregaram 552,2 hm³ — mais do que tudo que cabe no Figueiredo (Alto Santo), o quinto maior açude do Estado. Esse valor poderia encher 220.800 piscinas olímpicas de 2 metros de profundidade.

A recuperação do Castanhão veio pela combinação de duas realidades, argumenta o secretário executivo dos Recursos Hídricos do Ceará, Ramon Rodrigues. A primeira é uma quadra chuvosa que "ajudou muito". A outra foi o Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf). "As águas seguem chegando ao Ceará e estão ficando armazenadas no Castanhão. Já que não existe necessidade, neste momento, de realizar a transferência de água para Fortaleza", aponta.

Em relação ao Orós, o gestor aponta que o aporte vem do curso dos demais açudes, que são acumulados no maior reservatório do Alto Jaguaribe. Dentro do projeto Cinturão das Águas do Ceará, a barragem deve passar a também receber águas do maior rio do Nordeste quando foi integrado ao Pisf, a partir dos lotes 3 e 4 do programa estadual.

Com informações do Povo

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