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terça-feira, 16 de abril de 2024

Ceará atinge média de chuvas da quadra chuvosa a um mês e meio do fim do período

 

 

Com 613,3 milímetros (mm) já acumulados até a metade de abril, um mês e meio antes do fim da quadra chuvosa, que é contabilizada de fevereiro a maio, o Ceará atingiu e ultrapassou a média histórica esperada (609,2 mm) para o período de 2024.

Os dados preliminares são do calendário de chuvas da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), atualizado às 11h30min desta segunda-feira, 15.

Analisando os meses, fevereiro registrou um número acima da média, com volume observado de 230,6 mm, sendo proporcionalmente o mês mais chuvoso do ano até agora no Ceará, com desvio de 90,1%. Em março, o valor observado esteve dentro da média, com 233,5 mm, configurando um desvio de 13,1% em relação ao volume esperado para o mês.

Até agora, os primeiros 15 dias de abril contam com volume em torno da média, com 149,5 milímetros observados. Em relação às chuvas do trimestre, observadas entre fevereiro e abril — período em que se concentra a maior parte da quadra chuvosa — o Ceará já ultrapassou a média esperada (518,5 mm) para o período observado.

Em janeiro, o prognóstico climático da Funceme sobre o primeiro trimestre da quadra chuvosa apontava a probabilidade de 45% de chuvas abaixo da média no Ceará.

Com informações do O Povo.

Ceará atinge a marca de 64 açudes sangrando; Castanhão ultrapassa 30% da capacidade

 

Foto Divulgação / Cogerh
Após as reservas hídricas do Ceará ultrapassarem a marca de 50% da capacidade total do estado, o número de açudes sangrando simultaneamente continua a aumentar, atingindo, nesta segunda-feira (15), um total de 64 reservatórios vertendo. Só no último final de semana, sete açudes registraram sangria, incluindo o Açude Benguê, em Aiuaba, que não transbordava há 13 anos.

Além do Açude Benguê, os açudes Olho d’Água, Cachoeira, Santo Antônio de Russas e Ubaldinho sangraram neste fim de semana. Já o Maranguapinho, na Região Metropolitana de Fortaleza, e Riacho do Sangue, Solonópole, atingiram o ponto de sangria nesta segunda (15) , evidenciando os bons aportes aos reservatórios em algumas regiões do estado.

Níveis confortáveis

Com um volume total de mais de 9,5 bilhões de metros cúbicos nos reservatórios, o número de açudes vertendo em 2024 já supera o registrado no ano anterior se comparado a esta mesma data. Atualmente, além dos 64 açudes gerenciados pela Cogerh que estão vertendo, 14 reservatórios operam com mais de 90% de sua capacidade total.

Outras bacias hidrográficas da região norte do Estado mantêm ótimo nível volumétrico, com o Coreaú em 98%, o Acaraú em 95% e o Litoral com 100% da capacidade total acumulada.

Em alerta

Apesar desses avanços, a realidade na bacia hidrográfica dos Sertões de Crateús contrasta com menos de 23% de sua capacidade hídrica acumulada. Outros 26 reservatórios do Ceará apresentam volumes abaixo de 30% de sua capacidade, “destacando os desafios persistentes impostos pelo clima semiárido da região, com chuvas distribuídas de forma irregular no tempo e espaço”, conforme destacou Tércio Tavares, diretor de Operações da Cogerh.

Castanhão

O maior reservatório do Ceará, o Castanhão, ultrapassou o volume de 30% da capacidade de armazenamento. Há um ano, o açude estava exatamente com 30% de volume. Em 2023, foi a primeira vez que o reservatório passou desta marca desde 2014.

Pensando em avançar em um modelo sustentável para as múltiplas demandas do Açude Castanhão, a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) irá realizar, no dia 19 de abril, o 3º Seminário do Projeto “Capacidade de Suporte do Açude Castanhão”, momento onde serão compartilhados os resultados da pesquisa feita pela Companhia em parceria com a UFC, sobre a qualidade da água e os múltiplos usos do Castanhão.

Com informações do Site do Governo do Ceará.

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