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terça-feira, 16 de abril de 2024

Quatro mortes em acidentes no Cariri e um homicídio neste fim de semana

 

Caiu de seis para cinco o número de mortes violentas entre os dois últimos finais de semana no Cariri
Demontier Tenório  https://www.miseria.com.br/ (Foto: Reprodução)

Neide e Jeferson morreram ao bater motos em animais, respectivamente em Brejo Santo e Campos Sales e Ronaldo executado a tiros em Juazeiro

Caiu de seis para cinco o número de mortes violentas entre os dois últimos finais de semana no Cariri. Neste, foram quatro em decorrência de acidentes de trânsito e um homicídio com dois corpos de Juazeiro e os demais de Brejo Santo, Barbalha e Campos Sales. Segundo levantamento feito pelo Site Miséria, foram duas mortes ainda no sábado e outras três no domingo.

Por volta das 9 horas de sábado uma mulher morreu no Hospital Regional do Cariri (HRC) em Juazeiro em virtude de acidente. Maria Risoneide Gondim Marculino, de 39 anos, a “Neide Bentivi”, residia no Sítio Jenipapeiro na zona rural de Brejo Santo. Na madrugada de quinta-feira (11), ela se deslocava numa moto pela CE-397 quando, na altura do Sítio Capoeira em Brejo Santo, bateu num animal. A mesma foi socorrida, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos morrendo dois dias após o acidente.

Já às 22 horas, ainda no sábado, José Lima da Silva, de 44 anos, morreu num dos leitos do Hospital São Vicente de Paulo de Barbalha para onde foi socorrido, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos. Ele residia na Rua T 16 no bairro Bela Vista naquele município e, às 19 horas, foi atropelado por um veículo na CE-293 na saída de Barbalha em direção à Missão Velha.

Às 02h30min da madrugada deste domingo, na CE-187 que liga os municípios de Campos Sales e Salitre, houve um acidente com vítima fatal. O jovem Jeferson Leite da Silva, de 26 anos, que residia no Sítio Rendeira dos Dionísios em Campos Sales trafegava na sua motocicleta quando bateu numa vaca que cruzava a rodovia estadual. O acidente aconteceu na chamada Pedra Preta e o mesmo morreu no local.

Por volta das 18h30min o motorista Sadraque Lahyepherson de Sousa Mulato, de 40 anos, morreu no bairro Triângulo. Ele residia na Rua José Vitorino Sobrinho (Salesianos) em Juazeiro e bateu violentamente com sua moto no muro da rodoviária quando trafegava pela Rua Edward Mclain. Foi a segunda morte no mês de abril em decorrência de acidente de trânsito no Juazeiro e a nona do ano ou 28% em relação às 32 registradas no decorrer do ano passado no município

Quatro horas depois, ainda no domingo, Ronaldo José Queiroz da Silva, de 39 anos, foi morto com vários tiros de pistola. Ele residia na Rua Beata Maria de Araújo perto da garagem da Viação Pernambucana (João Cabral) e teve a casa invadida. Dois homens arrombaram a porta e adentraram o imóvel indo direto ao quarto onde mataram Ronaldo. Ele não tinha passagens pela polícia e respondeu procedimento por crime ambiental.

CNJ AFASTA GABRIELA HARDT E TRÊS DESEMBARGADORES DO TRF-4POR SUSPEITA DE ESQUEMA DE "CASH BACK" NA LAVA JATO E DESOBEDIÊNCIA A ORDENS DO STF

O corregedor-nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, decidiu afastar a juíza Gabriela Hardt e três desembargadores do TRF-4 por supostamente burlarem a ordem processual, violarem o código da magistratura, prevaricarem e até burlarem decisões do STF. A informação é do site g1.

A decisão foi tomada nesta segunda-feira (15) e deverá ser analisada na sessão de terça-feira (16) do CNJ.

Hardt foi a responsável pela homologação do trato que viabilizou a criação da fundação privada que seria abastecida com recursos da Lava Jato e teria integrantes da forca-tarefa entre seus gestores.

De acordo com o site g1, a decisão de Salomão, já encaminhada aos pares do CNJ, cita que Hardt admitiu ter discutido previamente decisões com integrantes da extinta força-tarefa e violações “ao dever funcional de prudência, de separação dos poderes, e ao código de ética da magistratura”.

De acordo com a corregedoria do CNJ, Hardt avalizou a criação da fundação da Lava Jato abastecida com recursos da Petrobras com base “em informações incompletas e informais, fornecidas até mesmo fora dos autos” pelos procuradores de Curitiba.

Ainda segundo o CNJ, a operação, agora sob investigação, se assemelha a um esquema de “cash back”.

Salomão ressalta na sua decisão que a Lava Jato produziu achados relevantes para o Brasil, mas que, em dado momento, “descambou para a ilegalidade”.

“Aparentemente, a atividade que impõe a atuação com probidão legitima, integra e transparente, acabou descambando para a ilegalidade. Valendo-se de função de juíza que o Estado lhe confiou para fazer valer suas convicções pessoais, atuou como suspeita. Então, neste caso, o afastamento atende à necessidade de resguardo da ordem publica”, afirmou o corregedor no documento que determina o afastamento de Hardt.

Já os desembargadores Thompson Flores, Danilo Pereira Júnior (atual titular da 13ª vara de Curitiba, da Lava Jato) e Loraci Flores de Lima acabaram na malha fina do corregedor por desobediência a decisões do STF.

O pedido para análise da burla a decisões da corte foi feito à Corregedoria por Dias Toffoli, ministro autor de ordens que teriam sido desacatadas pelos desembarcadores.

Os desembargadores chegaram a decretar prisão de investigados que já tinham tido os processos na 1ª instância suspensos pelo STF, por suspeita de irregularidades na condução das investigações.

(Gazeta Brasil)

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