Foto Fabiane de Paula |
O Ceará tem 3,4 milhões de pessoas com algum grau de insegurança alimentar, de acordo com as estimativas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último trimestre de 2023.
A pesquisa aponta que mais da metade dos domicílios cearenses têm acesso a alimentos suficientes. No entanto, estima-se que a insegurança alimentar está presente em 35,1% dos domicílios do Ceará, atingindo 3.455.000 de moradores.
A situação de indisponibilidade de alimentos em quantidade e qualidade adequada é categorizada conforme a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) em três níveis: leve, moderada e grave.
A maior parte dos domicílios em que os moradores apresentaram algum nível de insegurança alimentar era do tipo leve. Isso significa que os moradores tinham preocupação quanto ao acesso aos alimentos no futuro, precisando comprometer a qualidade da alimentação para que os insumos fossem suficientes para todos do lar. Conforme a Pnad, 2,1 milhões de cearenses estavam nesta situação.
Já a insegurança alimentar moderada estava presente em 245 mil domicílios, com estimativa de afetar 724.000 pessoas ou 7,7% da população. Nesse nível, os moradores, principalmente os adultos, já passavam a conviver com restrição quantitativa de alimentos.
O nível grave de insegurança alimentar, que representa falta de alimentos para todos os moradores, inclusive para as crianças da casa, era a realidade de 546 mil pessoas no Ceará, de acordo com as projeções da pesquisa.
Com informações do o Povo.
Brasil tem quase 4 milhões de casos prováveis de dengue; Ceará tem mais de 21 mil notificações e uma morte confirmada
Foto Shammiknr / Pixabay |
O Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza nesta quinta-feira (25) 3.852.901 casos prováveis de dengue registrados em todo o país nos quatro primeiros meses de 2024. O número representa mais que o dobro de casos prováveis da doença identificados ao longo de todo o ano passado: 1.649.144.
Dados da pasta indicam ainda 1.792 óbitos confirmados por dengue em 2024, além de 2.216 mortes em investigação. O coeficiente de incidência da doença no país, neste momento, é 1.897,4 casos por cada 100 mil habitantes. A letalidade em casos prováveis é 0,05 e a letalidade em casos de dengue grave é 4,43.
A maioria dos casos prováveis segue concentrada na faixa dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.
O Ceará tem, até agora, 21 660 notificações, 2641 casos confirmados e 1 óbito registrado até agora. Os dados estão disponíveis no Portal IntegraSus.
Estados
Minas Gerais ainda responde pelo maior número de casos prováveis de dengue (1.167.056). Em seguida estão São Paulo (927.065), Paraná (391.031) e Distrito Federal (232.899). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (252), Sergipe (3.053), Amapá (4.480) e Rondônia (4.715).
Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 8.267,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (5.682,2), Paraná (3.417,1) e Espírito Santo (2.994). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (39,6), Ceará (109,3), Sergipe (138,2) e Maranhão (138,4).
Com informações da Agência Brasil, via Ceará Agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário