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domingo, 19 de março de 2017

Assembleia aprova reajuste salarial de PMs e bombeiros do Ceará


Edital cria 4,2 mil vagas para militares no Ceará (Foto: Carlos Gibaja/Governo do Ceará)
Projeto de lei equipara salários de policiais militares e bombeiros à média do Nordeste (Foto: Carlos Gibaja/Governo do Ceará)


A Assembleia Legislativa aprovou, na sessão plenária de quinta-feira (16), a mensagem que reajusta o salário dos policiais militares e dos agentes do Corpo de Bombeiros do Ceará. O reajuste da remuneração será dividido em três parcelas: uma a partir da publicação da lei, outra em março de 2018 e a última em dezembro de 2018.

Os valores dos aumentos variam de acordo com o cargo. A partir da aprovação da lei, o coronel da PM, por exemplo, que é o último cargo na hierarquia da Corporação, receberá R$ 12.494,15 a partir da publicação da lei.

No segundo aumento o oficial receberá o salário de R$ 13.959,59, e no fim de 2018, no terceiro reajuste previsto, a remuneração chega a R$ 15.300,08. O aumento total é de 9,6%.

Já o soldado, que é o primeiro cargo policial, receberá R$ 3.216,02 a partir da publicação da lei. Na segunda parcela do aumento, a remuneração vai para R$ 3.250,85 e, no fim de 2018, o soldado receberá R$ 3.253,51. O aumento total para o cargo de soldado é de 1,1%.

Veja o reajuste de todos os cargos:

Posto ou graduação Aumento a partir da publicação (R$) A partir de março de 2018 (R$) A partir de dezembro de 2018 (R$) Coronel 12.494 13.959 15.300
 
Tenente-coronel 10.288 11.435 12.540
 
Major 8.609 9.766 10.858
 
Capitão 7.466 8.316 9.092
Primeiro tenente 5.740 6.516 7.234
 
Segundo tenente 5.139 5.726 6.261
 
Aspirante a oficial 4.677 5.171 5.619
 
Subtenente 4.677 5.171 5.619
 
Primeiro sargento 4.244 4.605 4.924
 
Segundo sargento 3.909 4.219 4.490
 
Terceiro sargento 3.498 3.728 3.923
 
Cabo 3.341 3.419 3.63
 
Soldado 3.216 3.250 3.254

Conforme a mensagem do projeto, a matéria “busca promover a melhoria da remuneração dos militares, alçando-os a um patamar remuneratório equivalente à média dos demais militares do Nordeste.”

O projeto segue agora para sanção do governador Camilo Santana e posterior publicação no Diário Oficial do Estado (DOE). A equiparação dos salários da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros era uma promessa de campanha de Camilo Santana em 2014.



Fonte G1 Ceará

NA TERRA DA MÁFIA JAPONESA, A YAKUZA, POLICIAIS ENFRENTAM UM "PROBLEMA": FALTA DO QUE FAZER



Pelo 13º ano seguido, a criminalidade no Japão está caindo. Existem cabines de polícia espalhadas por toda a cidade de Tóquio. São chamadas de koban. Servindo a uma população de mais de 13 milhões de pessoas, não deveria faltar trabalho aos policiais.
Mas eles são acionados, quase sempre, para ajudar gente perdida a encontrar um endereço ou receber carteiras, bolsas, achadas nas ruas. Não passa muito disso.

Os índices de criminalidade no Japão estão em queda há 13 anos. Os dados de 2015 foram divulgados agora em novembro. Em relação a 2014, o total de crimes caiu mais de 9%. Os homicídios ficaram abaixo de mil, uma redução de 11,5%.

Isso significa que, enquanto o Brasil possui uma taxa de homicídios de 27 vítimas para cada 100 mil habitantes, no Japão a mesma taxa é de 0,73.

Em 2015, armas de fogo provocaram a morte de cinco pessoas no Japão todo. Em 2014, foram 15 casos. É rigorosamente controlada a venda de armas de fogo no Japão e conseguir uma autorização para portar uma é extremamente difícil. Além disso, segundo as autoridades, contribuiu para essa queda nos índices de violência a utilização de câmeras de vigilância nas ruas. Tudo isso criou um quadro que pareceria impossível numa grande cidade. A tranquilidade de se andar pelas ruas a qualquer hora do dia, vale também para os policiais. Yasuo Sawai é advogado, mas já foi da polícia de Tóquio. Conta que durante os cinco anos patrulhando as ruas, não disparou um só tiro. Nunca sentiu necessidade, pois, segundo ele, o máximo de risco que um policial normalmente corre é enfrentar bêbados.

Ele disse como vê as notícias de violência em outros países: "Não existe troca de tiros aqui, eu vejo essas cenas como se fosse uma guerra." 
Mas nem tudo é perfeito. Com o envelhecimento da população japonesa, a fatia de idosos cometendo crimes tem aumentado. Em 2015, pessoas com mais de 65 anos responderam por 20% dos delitos.
Sobre o trabalho policial, houve várias denúncias de investigações que levaram à condenação de inocentes: policiais teriam pressionado suspeitos a confessar. Um crime que mancha a imagem de uma corporação que teria tanto para se orgulhar.

Fonte: G1

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