Entre os requisitos utilizados para a escolha dos detentos favorecidos estava o bom comportamento e o não envolvimento com facções criminosas (Foto:Sejus/Divulgação) |
Cento e trinta e três pessoas tiveram seus benefícios concedidos e deixaram o Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II), localizado em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza, através do projeto Ação Concentrada: Justiça no Cárcere. De acordo com a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus), entre os benefícios, estão progressão do regime semiaberto para aberto e prisão domiciliar. As solturas ocorreram entre os dias 18 e 30 de março.
Segundo a Sejus, dos beneficiados, 77 serão monitorados eletronicamente e já receberam o equipamento na própria unidade prisional. Agora, os egressos passam a ser acompanhados pela equipe de monitoramento eletrônico e nos programas de inclusão social.
O resultado da iniciativa, segundo a Sejus, decorreu de uma avaliação minuciosa de cerca de 500 processos de réus que estavam cumprindo pena na unidade. Durante o processo, a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus), disponibilizou assistentes sociais e psicólogos para a realização de um questionário psicossocial que auxiliou na decisão judicial.
Seleção dos detentos
De acordo com o presidente do Conselho Penitenciário do Ceará, Cláudio Justa, que também acompanhou a iniciativa, foram tomadas precauções na seleção dos detentos para não colocar a sociedade em perigo. "Foram priorizados aqueles que tinham um perfil de não fazer parte de facções criminosas", afirma.
Conforme Cláudio Justa, os detentos favorecidos cumprem pena por processos como homicídio, assalto, violência doméstica, entre outros. Porém, ele ressalta, que o tipo de crime cometido não tem relação com a concessão do benefício. "É levado em consideração como o apenado respondeu ao cumprimento da pena dentro do IPPO II e se ele não cometeu outros delitos nesse período", explica.
Durante o mutirão, a equipe da Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso cadastrou os beneficiados com a soltura para inseri-los em projetos de inclusão. Os monitorados também irão participar do projeto Aprendizes da Liberdade, que realiza aulas da alfabetização ao ensino médio, aos sábados e domingos, no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja).
O projeto Ação Concentrada: Justiça no Cárcere é uma parceria entre Secretaria da Justiça e Cidadania e o Tribunal de Justiça, por meio das Varas de Execução Penal, com apoio do Ministério Público e Defensoria Pública.
Fonte G1 Ceará
Desemprego atinge 13,5 milhões de pessoas e tem a maior taxa desde 2012
A taxa de desocupação do país fechou o trimestre móvel de dezembro do ano passado a fevereiro deste ano em 13,2%, alta de 1,3 ponto percentual frente ao trimestre móvel anterior. Com o resultado, a população desocupada do país chegou a 13,5 milhões de trabalhadores, um novo recorde tanto da taxa quanto da população desocupada de toda a série histórica iniciada em 2012.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada esta sexta (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior, a taxa de desemprego cresceu 2,9 pontos percentuais.
Trimestre anterior
Quando comparada à taxa de desemprego do trimestre encerrado em novembro do ano passado, o contingente de desempregados cresceu 11,7%, o equivalente a mais 1,4 milhão de pessoas desocupadas, e 30,6% (mais 3,2 milhões de pessoas em busca de trabalho) em relação a igual trimestre de 2016.
Os números da Pnad indicam, ainda, que a população ocupada, de 89,3 milhões, teve recuos tanto em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2016 (-1%), quanto em relação ao mesmo trimestre de 2016 (-2%).
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada esta sexta (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior, a taxa de desemprego cresceu 2,9 pontos percentuais.
Trimestre anterior
Quando comparada à taxa de desemprego do trimestre encerrado em novembro do ano passado, o contingente de desempregados cresceu 11,7%, o equivalente a mais 1,4 milhão de pessoas desocupadas, e 30,6% (mais 3,2 milhões de pessoas em busca de trabalho) em relação a igual trimestre de 2016.
Os números da Pnad indicam, ainda, que a população ocupada, de 89,3 milhões, teve recuos tanto em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2016 (-1%), quanto em relação ao mesmo trimestre de 2016 (-2%).
Fonte Diário do Nordeste
O que fazer depois de um AVC?
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição que resulta do impedimento da chegada de sangue a uma parte do cérebro, um bloqueio que causa danos nas células cerebrais e que, quando não tratado antecipadamente, pode ser fatal.
Embora os sintomas de AVC possam variar de pessoa para pessoa e depender de vários fatores de risco, existem três ‘Fs’ cujo reconhecimento é fundamental para atenuar as consequências. Falamos da falta de força num braço, face torta e fala perturbada, uma trilogia enumerada pela Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC).
Para além da prevenção (que se consegue com um estilo de vida saudável e com cuidados cardiovasculares) e da atuação rápida, é também imperativo saber o que fazer após a ocorrência de um AVC. Diz a Sociedade Portuguesa de Cardiologia que “quando acontece um AVC, a reabilitação neuromotora é um processo essencial e complexo no restabelecimento das capacidades motoras e cognitivas dos doentes, permitindo otimizar a qualidade de vida”.
Para que os resultados sejam mais eficazes, o tratamento deve ser feito por uma equipa multidisciplinar, incluindo a integração de médicos especialistas em cardiologia, fisiatria, medicina interna, fisioterapia, nutrição, psicologia e ainda assistência social.
Ao fazer-se uma devida reabilitação - que deve focar na capacidade funcional, na componente educacional e ainda no controle de todos os fatores de risco, como a má alimentação, o sedentarismo e o tabaco, por exemplo - o paciente vê reduzidos os riscos de morte por doenças cardiovasculares e também da reincidência de problemas de coração. A qualidade de vida também fica melhorada, assim como a capacidade física.
“Para a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, no seguimento de um AVC, tal como no enfarte, é essencial que todos os doentes disponham de um acompanhamento multidisciplinar, no processo de reabilitação cardiovascular. Apenas assim, será possível capacitar os doentes e dar as respostas mais adequadas às suas necessidades”, afirma a entidade.
Fonte Noticias ao Minuto
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