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sábado, 25 de março de 2017

Wagner afirma que terceirização irrestrita trará prejuízos aos trabalhadores


O ex-governador da Bahia e atual secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, se manifestou, no Twitter, contra o projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (22) que autoriza e estende a terceirização para qualquer tipo de atividade.
“Ao permitir terceirização irrestrita, a base aliada do Governo Temer retrocedeu conquistas históricas dos trabalhadores a patamares seculares. A nova legislação incentivará a demissão de trabalhadores que estão sob o regime CLT para contratar terceirizados, com remuneração menor”, escreveu.
Wagner foi ministro do Trabalho na primeira gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o ele, estudos do Dieese provam que os terceirizados recebem em média 30% a menos que os contratados diretos. Em sua última postagem sobre o assunto, o ex-ministro afirma: Temer e seus aliados fazem da terceirização um grande processo de precarização do trabalho, dos trabalhadores e dos seus direitos.
A matéria foi aprovada na Câmara e seguiu para a sanção do presidente Michel Temer. Diversas entidades sindicais fizeram manifestações contrárias ao projeto. Já instituições como a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) defendem as medidas. Os parlamentares que votaram favoravelmente ao projeto dizem que ele resgatará os empregos. Os que são contrários, defendem tese semelhante à do ex-governador.
Por Luiz Fernando Lima | Fotos: Gilberto Júnior // Bocão News

Revista Veja: a carne nem é fraca, mas o estrago é forte

Os últimos anos foram celebrados como os melhores para a indústria de carnes do Brasil. Depois de décadas tentando derrubar barreiras de entrada em mercados importantes, os frigoríficos brasileiros conseguiram chancela para vender nos Estados Unidos, China e Japão, por exemplo. 
Agora, com a revelação dos casos de corrupção de fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da prisão de funcionários das empresas investigadas, o Brasil pode perder espaços importantes conquistados.
Matéria da revista Veja desta semana detalha bastidores da operação montada pelo governo Temer para tentar administrar a crise desencadeada pela operação Carne Fraca, a tentativa diplomática de convencer os parceiros de exportação internacionais a não barrar os produtos brasileiros e a provável dificuldade a ser enfrentada pelo Brasil para continuar negociando acordos comerciais já em andamento. 
Se a crise continuar na toada em que está e a China e outros principais importadores de carne mantiverem a suspensão das carnes, o prejuízo poderá chegar a 1,5 bilhão de dólares, segundo números apresentados pelo ministro Blairo Maggi, da Agricultura. Apesar de empresas grandes, como JBS e BRF, estarem enroscadas no escândalo, as maiores perdas devem ser dos produtores locais

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