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domingo, 19 de março de 2017

CRUELDADE - Defensora dos Direitos Humanos que acolheu ex-presidiário é estuprada e morta


Crime foi em chácara na zona rural de São José do Rio Preto (SP). Segundo polícia, vítima fazia trabalho voluntário e ensinava homem a ler.
O corpo da mulher que foi encontrada morta, seminua e acorrentada na cama foi enterrado sob forte comoção na manhã desta quarta-feira (15), no cemitério São João Batista, em São José do Rio Preto (SP).

Família e amigos estavam inconformados com o crime e buscavam respostas para entender a violência com que ela foi assassinada. Pastores da igreja adventista, que ela frequentava, participaram do velório e prestaram homenagens à vítima.

De acordo com a família, Simone de Moura Facini Lopes, de 31 anos, foi a uma chácara para alfabetizar e dar ensino religioso a um dos moradores, que está sumido e é o principal suspeito do crime, segundo a polícia.

Uma tia de Simone, Aparecida Lopes, diz que todos ainda estão muito abalados. "Com o coração quebrado, a gente nem sabe como está respirando. É muita tristeza. Quando alguém está doente a gente até espera algum desfecho ruim e prepara o coração, mas em um caso como este o que nos choca são as circunstâncias do fato, o que torna a situação milesimamente mais dolorida", diz.

A coordenadora do projeto social em que Simone trabalhava, Amanda Caseroti Floresta, diz que trabalhava com ela há três anos e afirma que Simone sempre foi dedicada e prestativa. "Ela sempre se propôs a fazer atividades que nem eram próprias da função. Ela sempre ajudou em muita coisa, sempre por iniciativa própria. Era uma pessoa muito boa e amorosa, sorridente e fazendo o seu melhor. Ficamos muito chocados e ainda é difícil acreditar o que aconteceu."

Simone de Moura Facini Lopes tinha 31 anos. Ela era casada com César Lopes há 13 anos, com quem tinha um filho de 12. Simone era voluntária em uma igreja, dava aulas para crianças em um projeto religioso e também ajudava pessoas de fora. Ela morreu justamente em um lugar onde fazia serviço voluntário. A igreja onde ela era voluntária disse em nota que o trabalho que ela fazia onde foi morta não foi indicação da igreja (leia nota abaixo).


O caso

A vítima frequentava a chácara há cerca de quatro meses. Segundo a família, ela ensinava um homem de 64 anos a ler e a escrever. No domingo (12), dia em que foi morta, era dia de ensino religioso. Segundo os familiares, ela saiu de casa às 11h e no final da tarde ainda não tinha voltado. A família ficou preocupada e o marido foi até a chácara, mas o crime já tinha acontecido.

De acordo com o boletim de ocorrência, Simone estava seminua e foi amarrada com correntes que prendiam pés e mãos, todas fechadas com cadeados. A vítima ainda tinha ferimentos graves na cabeça. Uma marreta com marcas de sangue, possivelmente usada no crime, foi apreendida.

Segundo a polícia, outro homem, de 47 anos, frequentava o local e foi quem chegou primeiro na cena do crime e chamou a polícia. Ele entregou aos investigadores a marreta. Já o aposentado que recebia a ajuda de Simone não estava no local e continua desaparecido.

O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) Fernando Tedde confirmou que os dois homens que moravam na chácara tinham passagens pela polícia por estupro. A perícia científica foi para o local junto com os primeiros policiais e coletou materiais que podem ajudar a identificar o autor do crime.


Nota da igreja onde Simone era voluntária

"A comunidade da Igreja está profundamente abalada com a morte da jovem Simone M. F. Lopes. Apesar de a Igreja local não manter oficialmente qualquer programa ou ministério de alfabetização de adultos, reconhece o bem praticado em todas as suas formas em favor dos menos favorecidos. Vê bondade no empenho de Simone em, voluntária e individualmente, auxiliar alguém na sua alfabetização.

A comunidade da Igreja e sua liderança estão prestando apoio emocional e espiritual à família enlutada. A Igreja colaborará com as autoridades naquilo que lhe for solicitado."

Com informações do portal G1

Controladoria Geral de Disciplina investiga entrada de 56 celulares em presídio


56 celulares forma apreendidos na CPPL5 (Foto: Reprodução/Diário do Nordeste)

A Delegacia de Assuntos Internos (DAI), da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penintenciário (CGD), investiga a descoberta de 56 celulares, chips e baterias que entrariam na Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) 5, em Itaitinga. A suspeita é que um agente penintenciário estaria tentando entrar com os ítens para os presos.

O caso teria acontecido à tarde deste sábado (18). Agentes que trabalham na CPPL5 registram um Boletim de Ocorrência (B.O)na Delegacia  Metropolitana de Maracanaú. No entanto, segundo a Polícia Civil, a ocorrência chegou sem autoria e materialidade (os ítens do crime).

Agora à noite, integrantes da Delegacia de Assuntos Internos (DAI) levaram os ilícitos e instauraram o inquérito policial. A investigação ficará à cargo da DAI por se tratar da suspeita de que um agente penitenciário seria o autor do crime.

Celulares

De acordo com  a Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus), em 2016 foram 4.473 celulares apreendidos no inteiror das unidades prisionais do Estado. O número caiu 22% em comparação ao ano de 2015, quando foram recolhidos 5.752.


Desde 2009, a Lei n. 12.012 incluiu o artigo 349-A no Código Penal brasileiro, criminalizando a conduta de favorecimento real, consistente em “ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional”. Pena é de detenção de três meses a um ano.
diariodonordeste

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