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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

ORÓS: EM TROCA DE TIROS COM A POLÍCIA, TRÊS HOMENS TOMBAM SEM VIDA


Por volta das 6h desta quarta-feira (3), policiais militares do Cotar, receberam uma denúncia acerca de uma casa no Sítio Montante, no município de Orós, que pessoas em atitudes suspeitas estariam escondidos em uma residência. Ao se aproximarem do local, a polícia foi recebida a tiros e revidou.

Dois suspeitos morreram durante o confronto. São eles Raimundo Nonato Rodrigues Nunes, 23 anos, natural de Icó, residente no Posto Continental e Lucas De Freitas Pereira, de 23 anos, conhecido por Luquinha, residente na rua do Cruzeirinho.

APREENSÕES

Com os homens os policiais do batalhão de choque apreenderam três pistolas de calibres ponto 40, 45 e 380 e dezenas de munições intactas e deflagradas com cinco carregadores. Três mulheres que estavam com os suspeitos foram conduzidas a Delegacia Regional de Polícia Civil de Icó e apresentadas ao delegado Erlon Leite Fernandes dos Reis para procedimento. 

Com os acusados, foram apreendidos um carro modelo Astra com inscrição de Feira de Santana-BA que havia sido roubado na noite desta terça-feira (2) na ponte Piquet Carneiro de Icó e uma motocicleta. Os homens são os principais suspeitos de uma série de crimes em Icó.

CRIMES

No último dia 22 de outubro do ano passado, a funcionária pública municipal, Maria das Graças Pinheiro do Monte, de 49 anos foi fuzilada com dezenas de tiros de pistola por uma dupla de moto em frente a sua residência na rua do Matadouro. Maria teria sido morta pelo fato de ter amizade com a polícia. Os matadores fugiram na época após matar Maria das Graças.

Outro crime atribuído aos suspeitos mortos é o do comerciante Cleriston Paulo Bezerra Batista, conhecido por Bombom. O comerciante foi morto a tiros de pistola dentro de seu estabelecimento e toda ação foi captada por câmeras. Bombom tinha 32 anos de idade.

Outra morte que pesa contra o trio é a do agropecuarista Raimundo Pequeno Landim, de 53 anos, conhecido por Raimundinho, eliminando com vários tiros de pistola no último domingo, dia 31, na rua Ilídio Sampaio, quando aguardava com familiares a passagem de ano. Os matadores deixaram uma moto em um beco a pé e de cara limpa foram em direção a vítima abrindo fogo para fugir em seguida.

Todas as mortes estão sendo investigadas pelo delegado Erlon Leite.

Fonte: Miséria.com.br

Estudo mostra como consumo de álcool eleva risco de câncer

Produto da metabolização do álcool pode causar danos permanentes ao DNA, indica estudo  (Foto: Pixabay)

Estudo publicado na "Nature" nesta quarta-feira (3),detalha com testes em cobaias como o álcool aumenta o risco do câncer.

Pesquisadores demonstraram que um subproduto da bebida alcoólica, o acetaldeído, provoca danos permanentes ao DNA de células-tronco no sangue.

O risco aumentado do consumo de álcool para o câncer é conhecido. O Inca (Instituto Nacional do Câncer) relaciona o consumo com maior chance de câncer de boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, fígado, intestino (cólon e reto) e mama (pré e pós-menopausa).

A diferença com a pesquisa agora é que esse risco foi analisado com detalhes no metabolismo de cobaias -- um avanço em relação a estudos populacionais que chamam a atenção para a relação entre álcool e câncer, mas não explicam como exatamente ela ocorre.

Assim, para tentar explicar a relação, pesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular da Universidade de Cambridge fizeram análise de cromossomo e sequenciamento de DNA em cobaias que receberam altas doses de álcool.

Com os testes, eles conseguiram observar que o acetaldeído (um subproduto da metabolização do álcool) danifica células-tronco do sangue. A substância "quebra" o DNA dessas células e leva cromossomos a se rearranjarem de forma aleatória.

O achado é particularmente importante porque os pesquisadores observaram o dano em células-tronco -- como elas têm maior capacidade de se multiplicar e de se diferenciar em diferentes tecidos, mutações nessas estruturas são cruciais para o desenvolvimento de tumores.

Defesa insuficiente

O estudo também demonstrou como o organismo das cobaias tentou se proteger contra esses danos ao DNA causados ​​pelo álcool.

Cientistas observaram que enzimas chamadas de "aldeído desidrogenases (ALDH)" tentam transformar a bebida em fonte de energia, como se elas fossem um alimento.

No entanto, há pessoas que não possuem essas enzimas ou elas não funcionam corretamente. Assim, quando esses indivíduos bebem, o acetaldeído se acumula, o que aumenta a chance de danos ao material genético.

A condição é mais comum no sudeste asiático, região que possui mais indivíduos com deficiência na produção da ALDH.

Em testes, pesquisadores observaram que o dano ao DNA chega a ser quatro vezes maior quando a substância está ausente.

Também, segundo a pesquisa, a depender da quantidade ingerida, o acetaldeído nem sempre é eliminado totalmente -- independente se temos ou não a enzima para metabolizá-lo.

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