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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Ceará é o quarto estado que mais mata gays, travestis e transexuais

Dandara dos Santos, 42, foi espancada e morta a tiros em agressão gravada no Ceará (Foto: Arquivo Pessoal)
Dandara dos Santos, 42, foi espancada e morta a tiros em agressão gravada no Ceará

No Ceará, 30 pessoas da comunidade LGBT – lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais - foram assassinadas – em crimes motivados pela homofobia em 2017. Com esse número, o Ceará ocupa o quarto lugar do país nesse tipo de violência, perdendo para os estados de São Paulo (59), seguido de Minas Gerais (43) e Bahia (35). Em todo o país foram 445 assassinatos, o que representa uma morte a cada 19 horas.

Dandara - Um dos crimes citados no relatório foi o assassinato da travesti Dandara dos Santos, de 42 anos, em Fortaleza. O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro, no Bairro Bom Jardim, e ganhou repercussão nas redes sociais após o compartilhamento de um vídeo que mostra a travesti sendo agredida por um grupo no meio da rua.

Relatório - De acordo com o levantamento, mata-se mais homossexuais no Brasil do que em 13 países do Oriente Médio e da África, onde há pena de morte para lésbicas, gays, bissexuais e travestis. Os números de 2017 representam um aumento de 30% no número de assassinatos em relação ao ano anterior. Em 2000 foram registrados 130 homicídios; 260 em 2010 e 445 mortes em 2017.

O relatório mostra que, do total de assassinatos registrados no ano passado, 194 eram gays, 191 transexuais, 43 eram lésbicas e cinco eram bissexuais. Na maioria dos casos, as mortes se deram com extrema violência: com armas de fogo, armas brancas, espancamento e asfixia. Há ainda registro de apedrejamento, degolamento e desfiguração do rosto.

Tragédia em Copacabana: morre bebê de 8 meses ferido em acidente


Um bebê de 8 meses, ferido durante um atropelamento na orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na noite desta quinta-feira, não resistiu e morreu na UPA do bairro. A menina, de nome Maria Louise, segundo o jornal O Globo, é uma das 17 vítimas do acidente, ocorrido na Avenida Atlântica.

Por volta das 20h30m, um carro desgovernado subiu o calçadão, atravessou a ciclovia e invadiu a areia da praia. O atropelamento aconteceu numa noite de intenso calor, quando a orla estava cheia, e provocou pânico e desespero.

Das 17 vítimas, nove foram levadas para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, e outras sete para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. Ao menos um homem – australiano de 68 anos, que ainda não teve a identificação revelada – foi socorrido em estado gravíssimo.

O motorista, Antônio de Almeida Anaquim, de 41 anos, alegou ter sofrido um ataque epilético. Ele tem um processo de suspensão de CNH aberto em 2014 e um total de 62 pontos em infrações nos últimos cinco anos.

Dentro do carro, havia uma caixa de remédio para convulsões. Segundo policiais, ele aparentemente, não apresentava sinais de embriaguez.

O Prefeito do Rio, Marcelo Crivella esteve no Hospital Miguel Couto e usou as redes sociais para falar sobre o acidente.

Fonte: Yahoo Notícias

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