No diálogo, um suposto agente da Inteligência traça o mapa da atuação das facções em Fortaleza para André Costa, revelando os bairros onde cada uma delas atua.
Há críticas aos governos dos estados, que negam a existência das quadrilhas .
O Ceará News 7 obteve, com exclusividade, nesta terça-feira (23), um diálogo entre o secretário da Segurança Pública do Ceará, delegado federal André Costa, e um suposto informante do setor de Inteligência. A conversa traz uma revelação assustadora e explica por que a matança no Ceará não tem fim ou, ao menos, uma trégua. No bate-papo, é defendido que, atualmente, seis facções criminosas estão no Ceará e disputam, na bala, os territórios da Capital cearense para impor o domínio do tráfico de drogas. Além da Guardiões do Estado (GDE), do Comando Vermelho (CV), Primeiro Comando da Capital (PCC) e da Família do Norte (FDN), outras duas surgem no cenário da violência armada: a “Amigos dos Amigos” (ADA); e a Mentes Criminosas. A primeira oriunda do Rio de Janeiro, a exemplo do CV; e a segunda originada no Ceará, como aconteceu com a GDE. Na conversa, a fonte revela também os domínios territoriais de cada uma das facções. O PCC, por exemplo, hoje é formado por cerca de 1.300 presidiários e seus comparsas fora da cadeia controlam o crime em bairros como Maraponga, parte da Serrinha, Itaperi, Dias Macedo e Bonsucesso, além das favelas Barracal e Ocupação da Mana (no Jangurussu). Já o Comando Vermelho (CV) domina a outra parte da Serrinha, os bairros Mondubim, Barroso, Bela Vista, Pirambu e Padre Andrade, além, das comunidades do Gueto (na Barra do Ceará) e Babilônia (no Passaré). Domínio Enquanto isso, a Guardiões do Estado (GDE), que acabou se transformando na mais numerosa e violenta facção que atua na Grande Fortaleza, hoje, domina a maioria dos bairros, entre eles, o Conjunto Palmeiras, Sapiranga-Coité, Aerolândia, Vicente Pinzón, Edson Queiroz, Sabiaguaba, Lagamar, Castelo Encantado, Mucuripe, Vila Velha, Parque Leblon (em Caucaia), Praia do Futuro e Caça e Pesca. Na conversa, o informante revela ao secretário André Costa que a GDE teve origem na reunião de criminosos numa torcida organizada de time de futebol, no Conjunto Palmeiras, em 2012. Depois enveredou de vez para o tráfico de drogas e, agora, possui uma estrutura armada, que o informante denomina como “não-piramidal”. Isto é, possui chefes no comando em cada uma das comunidades. São “lideranças locais”. O informante classifica a facção GDE como “muito jovem e ousada, não cobra mensalidade, o que facilitou seu crescimento e a adesão de muitos menores de idade”. E ressalta um fato que é do conhecimento público: “A Guardiões do Estado é tão ousada que já colocou, em abril de 2016, um carro-bomba na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará no melhor estilo Pablo Escobar”, referindo-se ao homem que comandou durante anos o narcotráfico internacional a partir da Colômbia, seu país de origem. Ainda durante a conversa, um dos interlocutores discorre sobre as origens das facções e postura que países e estados têm tomado acerca dessas organizações criminosas. “Há uma tendência em todos os níveis de governo de, inicialmente, negarem a existência das facções. Isso é objeto de estudos norte-americanos e ocorreu em relação às “Maras”, em El Salvador e Nicarágua, como o EME na Califórnia (EUA) e, no Brasil, com o PCC e o CVC. Mas, como esclareci no fim da resposta, isso não significa que não havia combate às facções”. A conversa prossegue quando um dos participantes diz que “neste momento, por exemplo, há estados do Nordeste que negam a ação das facções”. O outro então, retruca: “Entendo, mais é muito mais grave, já que ao mentir (estaria se referindo ao governo do Ceará) não adotou as medidas reclamadas e permitiu a fixação sólida das facções no estado. Chegamos onde estamos!” Por fim, um deles comenta: “O Ceará também nega e diminui o poder das facções criminosas no estado, mas já incendiaram 23 ônibus”, finaliza.
FONTE: O Ceará News 7
Vídeo flagra gravida sendo agredida após ser acusada de se relacionar homem casado, no CE
Moradores da Avenida Gomes da Silva presenciaram na tarde da última sexta-feira, 19, por volta das 17h00, uma briga entre duas mulheres. Parte do ocorrido foi registrado em vídeo e divulgado nas redes sociais.
Nas imagens, uma mulher identificada como Kátia ataca outra, Bruna, que está grávida, com tapas e puxões de cabelo, enquanto a pergunta se ela gosta de homem casado. Durante a confusão, populares assistiram sem tentar intervir à medida que uma terceira tentou separá-las argumentando que o bebê poderia ser machucado.
Kátia teria iniciado a agressão após ser informada que a jovem estaria se relacionando com seu companheiro. Conforme a agredida, não há procedência no caso amoroso. O mal-entendido aconteceu pela falta de averiguação da situação.
Bruna, de 21 anos, grávida de quatro meses, diz estar traumatizada com o episódio, já que sofreu alguns arranhões, sente dores constantes, sangrou algumas vezes e não sabe como está a situação do bebê, pois foi ao Hospital e, segundo informou, o médico não realizou o atendimento necessário.
Na Delegacia de Pentecoste, ela registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) e, na tarde desta terça-feira, 23, no estúdio do Notícias de Pentecoste, pediu que a Justiça seja.
Acompanhe o vídeo a seguir:
Nas imagens, uma mulher identificada como Kátia ataca outra, Bruna, que está grávida, com tapas e puxões de cabelo, enquanto a pergunta se ela gosta de homem casado. Durante a confusão, populares assistiram sem tentar intervir à medida que uma terceira tentou separá-las argumentando que o bebê poderia ser machucado.
Kátia teria iniciado a agressão após ser informada que a jovem estaria se relacionando com seu companheiro. Conforme a agredida, não há procedência no caso amoroso. O mal-entendido aconteceu pela falta de averiguação da situação.
Bruna, de 21 anos, grávida de quatro meses, diz estar traumatizada com o episódio, já que sofreu alguns arranhões, sente dores constantes, sangrou algumas vezes e não sabe como está a situação do bebê, pois foi ao Hospital e, segundo informou, o médico não realizou o atendimento necessário.
Na Delegacia de Pentecoste, ela registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) e, na tarde desta terça-feira, 23, no estúdio do Notícias de Pentecoste, pediu que a Justiça seja.
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