Tô com medo só quero que a justiça seja feita antes que esse cara me mate ou me machuque. Não aguentava mais a violência que sofria da parte dele então resolvi largar e ele não aceita.” O depoimento acima é parte da postagem que Kevelyn Flora, de 25 anos, fez exatamente uma semana antes de ser assassinada pelo ex-companheiro, identificado por ela como Cristian.
O crime aconteceu no dia 14 de janeiro em Poço Fundo, cidade com menos de 16 mil habitantes localizada no sul de Minas Gerais. O autor é procurado pela polícia desde domingo e foi visto por moradores na casa da mãe, mas fugiu por uma mata e ainda não foi encontrado.
Ele foi até a casa da vítima com uma garrafa contendo gasolina e ateou fogo depois de jogar o combustível no corpo de Kevelyn.
Um vizinho de Kevelyn que tentou ajudar a apagar as chamas em seu corpo informou que já tinha presenciado discussões entre o casal e que, numa delas, ouviu o agressor gritar que iria matá-la. No mesmo dia ela encontrou as roupas de suas filhas e as suas rasgadas por Cristian, que ainda queimou seu computador.
Kevelyn morreu na noite de segunda-feira (15) enquanto era preparada para ser transferida para o Hospital João 23, em Belo Horizonte, referência no tratamento de vítimas de queimaduras no Estado. Ela teve 50% do corpo atingido pelo fogo e estava internada em estado grave na unidade de saúde de Alfenas, município vizinho ao que ela morava.
Fonte: Portal Terra
Vítima de febre amarela que foi diagnosticada com sinusite, infecção urinária e enxaqueca
O técnico em refrigeração Anderson Lopes Oliveira dos Santos, de 31 anos, que morreu vítima de febre amarela, morava em Mairiporã, cidade que, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, concentra a maior parte dos casos de febre amarela silvestre do Estado. Apenas nos 16 primeiros dias de 2018, já foram registrados 16 casos de febre amarela no Estado, que resultaram em 11 mortes.
Na casa dele, tanto Maria quanto os dois filhos do casal, Beatriz, de 8 anos, e Gabriel, de 6, já estavam imunizados. Só faltava o próprio Anderson Santos - que deixara a vacina para janeiro.
A família organizou uma festa de Ano-novo em casa, mas já no primeiro dia do ano, Santos se sentiu mal. Dores de cabeça, no corpo e febre o levaram ao Hospital Municipal Nossa Senhora do Desterro, no centro de Mairiporã. Em uma consulta rápida, foi diagnosticado com sinusite.
Nos dias 2 e 3, Santos voltou ao mesmo hospital. Ele piorara: as dores estavam mais fortes e agora se concentravam nas articulações e o técnico passara a ter vômitos e incômodo para urinar. Santos também apresentava visão turva, além da sensação de ter areia nos olhos. O novo diagnóstico foi de infecção urinária."Santos foi mandado para casa.
No dia 4, ele deu entrada mais uma vez no hospital e, dessa vez, ouviu que sofria de enxaqueca. Apenas na madrugada do dia 5, com sintomas avançados, os médicos o diagnosticaram com febre amarela e, horas mais tarde, o transferiram para um hospital estadual no município vizinho, Franco da Rocha, onde ele foi internado.
A partir daí, a doença se agravou rapidamente. Santos teve rins e fígado comprometidos. Passou a fazer hemodiálise e a ter problemas no sistema neurológico. Não sabia mais onde estava, apresentava pensamento confuso e não mexia mais os olhos. Respondia às perguntas apenas por meio de movimentos com o braço.
No terceiro dia de internação, um exame de sangue confirmou que o paciente estava com febre amarela. Já era tarde demais. Santos passou a ter hemorragia pelos ouvidos, boca e nariz. Entrou em coma na noite do dia 8 e morreu às 9h15 do dia 9.
Nenhum comentário:
Postar um comentário