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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Fim de semana sangrento no Ceará deixa 58 pessoas assassinadas e homcidômetro de 2018 dispara para 368 mortos

Antônio Bezerra Granja Lisboa
Antônio Bezerra/Fortaleza                                       Granja Lisboa/Fortaleza
Caucaia - Acahado de Cadáver Várzea Alegre
Caucaia                                                                    Várzea Alegre 
Cinquenta e oito pessoas foram assassinadas no Ceará em mais um fim de semana sangrento no estado. O balanço, que ainda é parcial, aponta que entre sexta-feira última (19) e o começo da madrugada desta segunda (22), foram contabilizados 23 homicídios na Capital, 17 na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e mais 16 casos no Interior (10 no Sul e 6 no Norte).
Em Fortaleza, os 23 assassinatos ocorreram nos seguintes bairros: Sabiaguaba (3 mortos, contabilizando um duplo homicídio), Barra do Ceará, Cristo Redentor, Vila Velha, Alto da Balança, Jangurussu, Antônio Bezerra, Granja Lisboa, Siqueira, Planalto Ayrton Senna, Henrique Jorge, Alto da Balança, Vila Peri, Aerolândia, Serrinha, Conjunto Esperança (policial militar assassinado), Papicu, Praia do Futuro, Centro, José Walter e Vila União.
Na Região Metropolitana de Fortaleza, 19 homicídios ocorreram nos seguintes Municípios: Caucaia (8 casos, incluindo um duplo homicídio), Maranguape 3 casos (um duplo homicídio), Aquiraz (3), Eusébio, Chorozinho, Horizonte e Cascavel (duplo por intervenção policial).
Mortes no Sertão
No Interior Norte, seis pessoas foram assassinadas nos seguintes Municípios: São Benedito, Barroquinha, Itarema, Ipaporanga, Redenção e Ararendá.
No Interior Sul, 10 assassinatos ocorreram nos Municípios a seguir: Juazeiro do Norte (2 casos), Acopiara, Russas, Quiterianópolis, Crato, Icó, Várzea Alegre, Cedro e Jardim.
PM morto
Um sargento reformado da Polícia Militar está entre as 58 pessoas mortas no Ceará no fim de semana passado. Trata-se do primeiro agente da segurança Pública morto no estado em 2018. Tratava-se do sargento da Reserva Remunerada, Petronílio Leonardo da Silva Neto, 63 anos de idade. Na tarde de sábado (20), ele foi baleado no Conjunto Esperança e morreu no hospital. Os autores do crime já estão identificados, porém, foragidos.
Múltiplos assassinatos
Três casos de duplos homicídios também foram constatados no fim de semana. O primeiro deles ocorreu  na noite de sexta-feira no Município de Maranguape. O segundo, na noite de sábado no bairro Guajiru, em Caucaia. O terceiro, na noite de domingo em Cascavel, onde dois homens morreram numa troca de tiros com policiais militares.
Mulheres assassinadas
Entre as 58 vítimas dos homicídios figuram quatro mulheres. Duas foram mortas em um apartamento no bairro Guajiru, em Caucaia, sendo identificadas como Maria Laíssa Quintino Moreira, adolescente de 14 anos: e Gleigiane Maria Lopes, 25.  Josivânia Martons foi morta, a tiros, em Aquiraz. A quarta vítima foi a adolescente Marcilene Sousa da Costa, morta a tiro no Distrito de Bitupitá, no Município de Barroquinha (a 380Km de Fortaleza), no litoral Oeste.
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Adolescência agora vai até os 24 anos de idade, e não só até os 19, defendem cientistas


Grupo de adolescentesDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionSegundo cientistas, jovens adiam planos de independência financeira e casamento, o que os torna ainda semidepentendes dos pais
Aquela fase odiada pela maioria das pessoas, a adolescência, ganhou uma sobrevida de cinco anos. Em vez de terminar aos 19, idade considerada na maioria dos países, um grupo de cientistas defende que a adolescência se estende dos 10 até os 24 anos.
O fato de jovens estarem optando por estudar por um período de tempo mais longo, não só até a faculdade, assim como a decisão cada vez mais frequente de adiar casamento e maternidade/paternidade, estariam mudando a percepção das pessoas de quando a vida adulta começa, dizem pesquisadores australianos em um artigo publicado nesta semana na revista científica Lancet Child & Adolescent Health.
Para eles, a redefinição da duração da adolescência seria essencial para assegurar que as leis que dizem respeito a esses jovens continuassem sendo asseguradas.
Outros especialistas, no entanto, dizem que postergar o fim da adolescência pode mais adiante infantilizar os jovens.

Puberdade

A duração da adolescência já chegou a ser alterada antes, quando se concluiu que, com os avanços da saúde e da nutrição, a puberdade iniciava antes do 14 anos, como se convencionava.
Essa fase tem início quando uma parte do cérebro, o hipotálamo, ativa as glândulas hipófise e gônadas, que, entre outras coisas, liberam hormônios sexuais.
Ela costumava acontecer por volta dos 14 anos, mas caiu gradualmente no mundo desenvolvido nas últimas décadas até o patamar de 10 anos.
Como consequência, em países industrializados como o Reino Unido a idade média para a primeira menstruação de uma garota caiu quatro anos nos últimos 150 anos.
Metade das mulheres agora fica menstruada pela primeira vez entre 12 e 13 anos.
A biologia também é usada como argumento por aqueles que defendem que a adolescência termina mais tarde - e que dizem, por exemplo, que o corpo continua a se desenvolver.
O cerébro continua se desenvolvendo depois dos 20 anos, trabalhando de maneira mais rápida e eficiente. E para muitos os dentes do siso não nascem até que complete 25 anos.
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Image captionEntre os argumentos biológicos para ampliar a duração da adolescência está o de que o corpo continua se desenvolvendo após os 20 anos

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