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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Motorista do cantor Cristiano Araújo é condenado por homicídio culposo


O motorista Ronaldo Miranda foi condenado por homicídio culposo (sem a intenção de matar) pelas mortes do cantor sertanejo Cristiano Araújo e de sua namorada, Allana Coelho Pinto de Moraes. De acordo com a Justiça, Miranda deve cumprir 2 anos, 7 meses e 15 dias de prisão, em regime aberto. 

A decisão é da juíza Patrícia Machado Carrijo, da 2ª Vara Cível de Goiás, e foi divulgada nesta quinta-feira (18). Para a magistrada ficou comprovada a autoria do crime, uma vez que "Ronaldo Miranda tinha plena ciência sobre as condições precárias das rodas instaladas no veículo e do risco inerente da sua utilização no momento de sua condução".

No dia 24 de junho de 2015, a Range Rover em que eles estavam capotou na BR-153, no km 614, entre Morrinhos e o trevo de Pontalina. Miranda dirigia o veículo e foi indiciado por duplo homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Pelo CBT (Código Brasileiro de Trânsito), a pena para esse tipo de crime é de dois a quatro anos de prisão e suspensão da habilitação.

De acordo com a magistrada, Miranda foi condenado por imperícia, imprudência e negligência. "O acusado deixou de utilizar do conhecimento técnico necessário para condução do veículo, eis que naquele momento atuava na função de motorista da vítima", disse Carrijo, em relação a condenação por imperícia.

Em depoimento prestado à Polícia Civil, em 2017, Ronaldo confessou que seguia acima da velocidade permitida na via: 110 km/h. Segundo relatório técnico da fabricante da Range Rover, o veículo de Cristiano estava a 179 km/h cinco segundos antes do acidente. Além disso, as rodas originais foram trocadas por outras, de marca indefinida. O veículo capotou após as soldas da roda traseira direita se romperem e cortarem o pneu.

Desde setembro de 2015, Miranda trabalha com o cantor Marrone, que forma dupla com Bruno, acompanhando o músico em turnês e em compromissos pessoais. No Instagram, registra a nova rotina e presta frequentes homenagens a Allana e a Cristiano. 

Apesar da condenação, a juíza Patrícia Machado Carrijo considerou que Ronaldo Miranda havia preenchido todos os requisitos do artigo 44 do Código Penal Brasileiro e, por isso, ela substituiu a pena privativa de liberdade pela prestação de serviços à comunidade e pela prestação pecuniária no valor de dez salários mínimos.

Além disso, a magistrada determinou que ele pague R$ 25 mil a título de reparação dos danos causados aos sucessores de cada uma das vítimas. Ronaldo ainda teve a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa. 

Fonte: Diário do Nordeste

Parar de fumar pode render R$ 1 milhão em 30 anos


O consumo de cigarro vem caindo gradativamente nos últimos anos, mas o número de pessoas que possui esse vício no Brasil ainda é grande. Além de gerar problemas para a saúde física, o fumante também é prejudicado em outra saúde, a financeira. Se parar de fumar um maço de cigarro por dia, economizar e investir o valor na poupança, a pessoa terá R$ 1.028.274,92 ao final de 30 anos.

A conta é simples, se um maço custa em torno de R$ 8, um fumante que consome um maço de cigarro por dia gastará a mais, por mês, R$ 240. Esse aumento de custo no orçamento mensal das pessoas com certeza fará com que muitos repensem sobre a importância de acabar com esse vício.

Infelizmente, com os preços atuais, poucas pessoas se dão conta do risco financeiro que isso proporciona. É lógico que esse risco é muito menor do que os físicos, entretanto não podemos negar que esse impacto reflita na economia diária do fumante, especialmente neste momento de crise econômica.

Uma forma de vermos a importância de parar de fumar para a economia de uma pessoa é analisar que, com os preços atuais do cigarro, se deixar de fumar e investir esse valor (R$ 240/mês, corrigindo anualmente) em uma poupança, por exemplo, ao final de 10 anos, ela terá R$ 63.291,18 e ao final de 20 anos, terá R$ 293.901,45. Isso sem que contemos os gastos que um fumante terá nesse período com problemas de saúde ocasionado pelo cigarro e com a perda de rendimento no trabalho em função do cansaço que esse vício proporciona.

O ato de fumar não faz só que o viciado perca dinheiro, o tabagismo gera uma despesa mundial de bilhões de dólares por ano, considerando os tratamentos das doenças relacionadas ao tabaco, às mortes de cidadãos em idade produtiva, o maior índice de aposentadorias precoces, o aumento no índice de falta ao trabalho e o menor rendimento produtivo.

Isso é, o cigarro também faz com que os governos tenham menos dinheiro para investir em outras áreas da saúde, o que garantiria uma maior longevidade à toda população. Mas, se as pessoas pararem de fumar hoje e investirem esse dinheiro, daqui trinta anos, além de terem uma qualidade de vida muito maior, ainda terão uma boa reserva financeira.

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