Web Radio Cultura Crato

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

‘Só surubinha de leve’, Funk que faz apologia ao estupro é retirado dos streaming




‘Só surubinha de leve’ foi denunciada por internautas devido ao conteúdo ofensivo 
O funk “Só surubinha de leve” será retirado do Spotify e já não é encontrado nas demais plataformas de streaming após internautas denunciarem a canção do MC Diguinho por apologia ao estupro. A música que chegou a liderar a lista das mais virais do Spotify brasileiro virou alvo de críticas por conta da letra que sugere “tacar” bebida em mulheres, transar e abandoná-las na rua. “Taca a bebida/ depois taca a pica/ e abandona na rua”, repete o refrão do funk, que traz ainda o crédito do DJ Selminho. Em nota, o Spotify disse que a distribuidora da música foi informada dos pedidos para que o funk fosse retirado. “Informamos que contatamos a distribuidora da música ‘Só surubinha de leve’ a respeito do ocorrido e fomos informados que a faixa será retirada da plataforma nas próximas horas, uma vez que o tema foi trazido à nossa atenção”, disse a plataforma. O Spotify explicou que “Só surubinha de leve” está atualmente no Top Viral no Brasil devido ao grande número de reproduções nos últimos dias. Por lá, a música tinha sido reproduzida mais de 1,2 milhão de vezes. Apesar de ser retirada dos serviços de streaming, o YouTube progama lançar na noite desta quarta-feira o clipe da música de MC Diguinho. A polêmica em torno da música cresceu nos últimos dias nas redes sociais. Internautas moveram uma campanha para que a canção fosse retirada dos serviços de streaming por conta do conteúdo ofensivo. Versões como resposta ao funk de MC Diguinho foram divulgados nas redes.


FONTE:O Globo

Homem é suspeito de matar esposa e atribuir morte a falso atropelamento


post-feature-image

Uma investigação com bastante agilidade e eficiência desenvolvida pela Polícia Civil de Aurora concluiu que Aparecida Ferreira Lima Rangel, de 40 anos, não morreu em consequência de acidente de trânsito. Segundo o Delegado Felipe Marinho, ela foi assassinada após ser atingida por uma barra de ferro na cabeça pelo seu próprio companheiro Francisco Erivan Rangel Filho, de 38 anos.

Para a autoridade policial, o caso está esclarecido e o acusado foi preso na tarde de ontem.

Ele representou pela prisão temporária do mesmo a qual foi imediatamente concedida pela Comarca de Aurora e Francisco se encontra recolhido à cadeia pública à disposição da justiça para responder por crime de feminicídio. No depoimento prestado ao delegado, o acusado nega ter matado a esposa e sustenta a versão inicial de um acidente de trânsito. Como disse, por volta das 22h30, de domingo (14) retornavam de um passeio quando tudo aconteceu na CE-288 na zona rural de Aurora.

Segundo Francisco, pilotava sua moto levando a mulher na garupa quando esta caiu e foi atropelada por um carro, cujo motorista seguia adiante na sua viagem sem prestar socorro à vítima que morreu no local. De acordo com o Delegado Felipe Marinho, ele não consegue explicar com precisão sobre a dinâmica do acidente. A Polícia Civil já desconfiava do relato de Francisco por não ver sinais do atropelamento na estrada e nem indícios característicos no exame cadavérico feito na Perícia Forense de Juazeiro.

Pior que isso: na segunda-feira os policiais encontraram uma barra de ferro suja de sangue na localidade a qual, supostamente, teria sido usada no crime. Amigas de “Piriu” – como a vítima era conhecida – disseram que o relacionamento do casal não era bom por conta do ciúme excessivo de Francisco.

Ademais, o pai dela contou ao delegado que o mesmo teria dito, certa vez, que mataria “Piriu” em caso de separação e não escondia ser contra o relacionamento da filha.

Além disso, algumas pessoas testemunharam conflitos entre os dois na tarde de domingo no balneário onde estavam. O corpo de “Piriu” foi velado na casa dos pais no Sítio Unha de Gato e o sepultamento na tarde de ontem no Cemitério da Vila de Santa Vitória com grande acompanhamento e num clima de muita revolta.

Foi a primeira mulher assassinada este ano no Cariri e o segundo homicídio de 2018 em Aurora. Dia 2 de janeiro, no Sítio Calumbi, Jaime Rodrigues de Araújo, de 29 anos, foi morto a tiros.
 Site Miséria

Nenhum comentário:

Postar um comentário