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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Governo recusa Força Nacional e pede reforço do setor de inteligência da PF nas investigações

Apesar das duas chacinas registradas no Ceará em menos de 72 horas, deixando 24 mortos, o Governo do Estado recusa apoio de forças militares federais. Para o Executivo, o ideal é que o Palácio do Planalto envie reforço do setor de inteligência da Polícia Federal (PF). A informação é do O Povo.
“A Força Nacional não foca nesse problema. As facções demandam resposta de inteligência e repressão qualificada a nível estadual, que estamos fazendo, mas se o Governo Federal mandar a Polícia Federal e uma área de inteligência para cá, é um apoio mais consistente”, ressaltou Élcio Batista, chefe de gabinete do Governador Camilo Santana (PT).

No domingo, 28, um dia após o massacre nas Cajazeiras, o chefe do Executivo estadual cobrou do Ministério da Justiça apoio no combate às organizações criminosas. “O Governo Federal tem que cumprir sua responsabilidade. Não produzimos arma no Ceará, não produzimos droga”, criticou o petista.


Apoio federal

Em resposta, o ministro Torquato Jardim anunciou o envio de equipes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), PF, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

A União, segundo Torquato Jardim, “seguirá cumprindo o papel de oferecer apoio técnico e financeiro aos estados, como vem fazendo regularmente, para que os órgãos de segurança pública trabalhem de forma integrada e harmoniosa, ainda que os governantes não solicitem apoio por razões eminentemente políticas”.

Preço da gasolina nas bombas volta a subir

O preço médio da gasolina para o consumidor final subiu pela 13ª semana seguida, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (29) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O valor médio por litro passou de R$ 4,183 para R$ 4,198, uma elevação de 0,35%. Na mesma semana, a Petrobras baixou o preço do combustível nas refinarias em 0,52%, seguindo sua política de preços de reajustes quase diários com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais. O repasse ou não para o consumidor final depende dos postos.

Essa política foi adotada pela Petrobras em julho de 2017, mesmo mês em que o governo elevou os impostos sobre os combustíveis. Desde então, o preço médio da gasolina para o consumidor final calculado pela ANP já acumula alta de 19,6%.

Fonte: G1

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