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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Antes de ser morta, vítima já sofria tortura de ex-companheiro, relata familiar de Stefhani


Stefhani Brito já tinha sido agredida outras vezes pelo único suspeito de matá-la (Foto: Reprodução)


Stefhani Brito, de 22 anos, já sofria tortura de ex-companheiro antes de ser brutalmente assassinada no primeiro dia de 2018. O autor do crime transitou pelo bairro do Mondubim com a jovem morta na garupa da motocicleta. Em seguida, Stefhani teve o corpo abandonado às margens da Lagoa da Libânia.

A vítima é descrita por familiares e amigos como uma jovem "alegre, cheia de vida, que gostava de viver a vida". Conforme relato de pessoas próximas da vítima, o autor o crime seria o ex-companheiro de Stefhani, com quem ela conviveu cinco anos. Ele teria entrado em contato com uma irmã e em seguida a parente ligou para a mãe de Stefhani afirmando que eles haviam brigado e que ele a agrediu. Informou que havia deixado o corpo da jovem no bairro."O irmão dela (Stefhani) viu nas redes sociais que haviam achado um corpo na lagoa e quando chegou no lugar confirmou que era a irmã", disse.

Em um longo desabafo, uma familiar disse que a jovem era torturada e que todos viam as marcas. Ela chegou a ser queimada com ponta de cigarro e até com uma colher quente. Stefhani chegou a ir morar no Interior para se distanciar. "Isso pra mim é um psicopata, que amor não é. Ele queimava com faca, com colher, com cigarros. Quando batia nela, ele amarrava para não gritar. Acredito que ela era ameaçada, pois sempre ela dizia, sempre que discutia, a gente pedia para que ela não fosse encontrar. E ela dizia que ia pois precisava salvar a família", disse.

A jovem conheceu o ex-companheiro aos 17 anos. Os dois chegaram a morar juntos e montaram um negócio, uma padaria. "Ele queria deixar ela sozinha trabalhando para ela ficar mais presa. Quando ela morou aqui no bairro a gente não a via", desabafa.

Há pelo menos seis meses os dois terminaram o relacionamento e tudo parecia ter se normalizado, inclusive, o ex-companheiro estava em um novo relacionamento. No último dia 1º, Stefhani foi chamada pelo homem para uma conversa. A família preocupada permaneceu ligando e a jovem atendia as ligações.

No entanto, a partir das 21 horas, as conversas eram apenas pelo WhatsApp. O que faz a família acreditar que seja o autor do crime se passando por ela. Em determinado momento, as mensagens pediam todas as fotos de Stefhani do Réveillon. Amigos da vítima dizem que era o ex-companheiro querendo saber com quem ela estava.

A jovem era querida no Sítio Córrego e até os proprietários de pequenos comércios comentam que conheciam a vítima desde criança. Todos ficaram consternados com o que aconteceu. Já o homem apontado pela família como o responsável pelo crime teria familiares em Banabuiú, no bairro Vila Velha, mas morava no Sítio Córrego.

Crime

Conforme moradores das proximidades da Lagoa, entrevistados pelo jornal O POVO, o homem passou com a vítima na motocicleta pelo menos quatro vezes. Indagou uma menina de 12 anos que estava na calçada sobre alguma farmácia aberta e ainda parou em uma borracharia, tudo isso com a vítima morta na garupa.

Em seguida, às margens da lagoa, ele bateu a cabeça dela no tanque da motocicleta e deixou o corpo. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por meio de nota, que o caso está sob investigação da Polícia Civil.

Fonte: O Povo

Marun é levado à Comissão de Ética por condicionar recursos para estados a apoio à reforma da Previdência

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que reúne 29 das mais influentes entidades do funcionalismo, protocolará nesta quarta-feira (3) uma representação pedindo sanções contra o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB), na Comissão de Ética Pública da Presidência da República. 

A representação pede apuração de possível “uso imoral da máquina estatal em troca de votos” em virtude das declarações em que o ministro vinculou a liberação de recursos aos estados ao apoio à reforma da Previdência.

No documento, cuja íntegra o Congresso em Foco publica com exclusividade, as entidades dos servidores classificam a atitude de Carlos Marun como “máximo do escárnio e uso da máquina pública de maneira totalmente inconstitucional, ilegal e contrário a qualquer resquício de ética pública”. O documento também será entregue à Procuradoria-Geral da República.

Congresso em Foco

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