Uma mulher de 22 anos escapou de ser estuprada e esfaqueou o agressor nesta terça-feira (15) em Araguaína, norte do Tocantins. Segundo informações da Polícia Militar, ela feriu o homem com a própria faca que tomou dele. Conforme a polícia, o suspeito se aproximou com a faca e agarrou a jovem pelo pescoço. Ela contou que o homem tentou arrastá-la para um matagal. De acordo com a polícia, a mulher entrou em luta corporal com suspeito e agarrou a faca. Por isso, teve cortes nas mãos. Após conseguir tomar a arma, ela deu alguns golpes no homem, que fugiu para um matagal. Depois disso, ela procurou o batalhão da PM e explicou o caso. A mulher foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com ferimentos nas mãos. No local do crime, a polícia encontrou algumas roupas do suspeito. Buscas foram feitas pelas proximidades do Lago Sul, mas o suspeito não foi localizado até a publicação desta reportagem.
Ceará confirma oito mortes de bebês com microcefalia relacionadas ao zika vírus
Foram confirmadas 15 mortes de bebês com microcefalia no Ceará, sendo oito casos com identificação do zika vírus no tecido fetal, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), nesta terça-feira, 15. O relatório também confirmou 48 casos de microcefalia e alterações do Sistema Nervoso Central (SNC).
Os dados da Sesa são referentes ao período de outubro de 2015 a 10 de março deste mês. Fortaleza tem três mortes confirmadas em decorrência da microcefalia, enquanto Canindé possui duas confirmações. Os municípios seguintes registraram um óbito cada: Crateús, Iguatu, Ipaumirim, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Morrinhos, Piquet Carneiro, Russas, Tejuçuoca e Tururu.
De acordo com o boletim, 13 óbitos permanecem em investigação. Foram notificados 395 casos de microcefalia, destes 83 foram descartados. Do total de notificações, 328 foram detectados no pós-parto e 67 durante a gestação.
Causas da microcefalia
A microcefalia pode ter diversas causas. Desde doenças genéticas até fatores ambientais, como sangramentos, uso de substâncias químicas durante a gestação, contato com radiação, infecções por bactérias, vírus ou parasitas, entre outros.
Em todos os casos, há uma malformação do cérebro, que não se desenvolve normalmente. Com isso, o crânio não tem seu crescimento estimulado, e a criança nasce com o perímetro da cabeça menor do que a média. O crânio de um bebê nascido a termo, isto é, após nove meses de gravidez, tem pelo menos 34 centímetros de perímetro. Para crianças prematuras, os valores podem variar.
Se a hipótese do zika vírus estiver correta, o processo seria similar ao de outras infecções, como a rubéola, que também pode causar a microcefalia. No caso da zika, a mãe pode transmitir o vírus mesmo sem ter sinais da doença entre 70% e 80% das pessoas infectadas não apresentam sintomas.
Uma vez no corpo da mãe, o vírus pode romper a barreira protetora da placenta e chegar ao feto. Como o bebê não tem um sistema imunológico maduro, fica vulnerável à doença.
Com informações da Deutsche Welle - Redação O POVO Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário