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quinta-feira, 31 de março de 2016

Cronograma da Câmara dos Deputados prevê pedido de impeachment no Senado em 1 mês


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acredita ser possível concluir o trâmite do processo de impeachment na Câmara ainda em abril, remetendo o caso ao Senado até o dia 30 do próximo mês, informa a edição de hoje (30) do Estado de S. Paulo. A partir disso, a presidente Dilma Rousseff ficaria afastada do cargo à espera da conclusão do julgamento pelos senadores no máximo até outubro, mês de eleições municipais.
O calendário de Cunha considera os prazos regimentais para análise do impeachment de Dilma. Segunda-feira, 4, é a data limite para que a petista entregue sua defesa à Comissão Especial. No dia seguinte, começa a contar o período de cinco sessões para o colegiado apreciar e votar o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) – o que ocorreria em 12 de abril.
O relator trabalha com a possibilidade de apresentar o relatório antes das cinco sessões, para acelerar o processo. A oposição gostaria que a votação no plenário fosse em 14 de abril.

Oposição rejeita votar impeachment no domingo

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Os partidos de oposição querem que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) marque para o dia 14 de abril, quinta-feira, a votação do impeachment de Dilma Rousseff no plenário da Casa.

Para os líderes, a ideia de Cunha de fazer a votação no domingo, 17, passa a ideia de que o parlamento quer promover a “espetacularização” do processo.

Veja Online

Governo Dilma é desaprovado por 69% e aprovado por 10%, diz Ibope


Uma pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) atualiza os números da popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff. No levantamento feito entre os dias 17 e 20 de março em 142 municípios, apenas 10% dos entrevistados avaliaram o governo como ótimo ou bom. 
Os que consideram a gestão ruim ou péssima são 69%. Outros 19% apontaram como regular e 1% dos entrevistados não souberam responder (o total não soma 100% devido a arredondamentos). O instituto ouviu 2.002 pessoas no período e foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Comparado ao resultado anterior, os números se mantiveram praticamente estáveis. Em dezembro, a pesquisa Ibope/CNI apontou que 9% dos entrevistados aprovavam o governo. Os que consideravam ruim ou péssimo eram 70% e 20% julgavam regular. O nível de confiança do levantamento é de 95%. Isso significa que, considerando-se a margem de erro, o resultado tem 95% de chance de retratar a realidade.
A região do País onde o governo tem maior popularidade é o Nordeste, onde 18% avaliam o governo como ótimo ou bom. No Sudeste são apenas 7%. A CNI reforça que este é o quarto trimestre consecutivo em que o governo Dilma Rousseff alcança o maior percentual de desaprovação desde o fim do governo José Sarney.
Confiança
A pesquisa também informa que 80% dos entrevistados disseram não confiar na presidente e 82% desaprovam a forma como Dilma governa. A aprovação também é menor entre os que têm maior escolaridade. Entre as pessoas com até a quarta série do ensino fundamental, 70% desaprovam e 24% aprovam a maneira da presidente governar. Já dos que têm educação superior, 87% desaprovam e 9% a aprovam no mesmo item avaliado. 
80% também é a porcentagem dos brasileiros que consideram o segundo governo Dilma pior que o primeiro. 68% acham que o restante do atual mandato presidencial será ruim ou péssimo.
Má avaliação dos eleitores
Quase metade (48%) dos que disseram ter votado em Dilma no segundo turno das eleições de 2014 agora consideram o governo dela ruim ou péssimo e 65% deles desaprovam a maneira de governar da presidente. 
Economia e saúde
A avaliação das políticas do governo na área econômica são ainda piores. Segundo a pesquisa, 91% desaprovam o governo na atuação na área de tributos e 90% reprovam as medidas na área de taxa de juros. 87% dos entrevistados também reprovam as políticas de saúde e o combate ao desemprego e controle da inflação têm, ambas, 86% de reprovação. 

As áreas com menor insatisfação são a de combate à fome e à pobreza (69% desaprovam) e meio ambiente (68% desaprovam). A educação tem 74% de reprovação. 

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