De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, um "interlocutor direto" da Odebrecht afirmou que o comunicado da empreiteira informando que a empresa está disposta a fazer colaboração "definitiva" com a Justiça seria um aviso de que a força-tarefa da operação "lava jato" chegou no centro do caixa dois da companhia e que isso pode atingir, além de políticos, membros do Judiciário, da diplomacia, dos militares e do Ministério Público.
Ele também afirma que a lista com mais de 300 políticos dos mais variados partidos seria apenas o começo do que os arquivos da Odebrecht podem apresentar às autoridades. O interlocutor também diz que a abrangência da relação de nomes é tão grande que pode transformar a "lava jato" na operação "abafa".////camocimimparcial.
Partidos faturam R$ 123 milhões em dois meses
Enquanto o Brasil está mergulhado em crises política e econômica, os partidos faturaram em janeiro e fevereiro R$ 123 milhões, sacando a dinheirama do Fundo Partidário. No decorrer deste ano, a previsão é que os partidos abocanhem quase R$ 900 milhões do Fundo. Os dados estão disponibilizados no portal eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dados referentes a março não foram lançados pelo TSE.
O fundo é dividido entre os partidos conforme o número da bancada de deputados federais, conforme a eleição anterior ao mandato. Os partidos que mais faturaram em dois meses foram: PT (R$ 16,34 milhões), PSDB (R$ 13,47 milhões) e PMDB (R$ 13,13 milhões). Os partidos que menos receberam dinheiro do Fundo Partidário foram Novo e PMB. Cada um levou uma bolada de R$ 175,68 mil.//////camocimimparcial.
STF desarquiva ações contra ministros de FHC por improbidade
Quase oito anos depois de ter determinado o arquivamento de duas ações de reparação de danos por improbidade administrativa contra ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o STF (Supremo Tribunal Federal) admitiu um recurso apresentado pelo Ministério Público Federal e reabriu as ações.
Entres os alvos estão os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), José Serra (Planejamento) –hoje senador (PSDB-SP)–, Pedro Parente (Casa Civil), além de ex-presidentes e diretores do Banco Central. A informação foi antecipada pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
As ações questionavam assistência financeira no valor de R$ 2,9 bilhões pelo Banco Central ao Banco Econômico S.A., em dezembro de 1994, assim como outros atos decorrentes da criação, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer).
O caso chegou ao STF em 2002, mas uma decisão do ministro Gilmar Mendes, em 2008, determinou o arquivamento das ações ajuizadas pelo Ministério Público na Justiça de Brasília. O Ministério Público recorreu da decisão de Gilmar.
No último dia 15, a primeira turma do STF decidiu acolher o recurso da Procuradoria-Geral da República contra o entendimento de Gilmar.
Os ministros seguiram o voto da ministra Rosa Weber, relatora do caso. O ministro Luiz Fux não participou do julgamento. O caso está em segredo de justiça.
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