Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), apontam redução de 840 empregos formais na Região Metropolitana do Cariri, entre os meses de janeiro e fevereiro. O número equivale a 20% da retração registrada em todo o Ceará, que teve 4.171 demissões.
Dos nove municípios que compõem a RMC, o maior número de demissões ocorreu em Juazeiro do Norte. Foram 352, seguidos por 305 em Crato e 160 em Barbalha. O setor do comércio é um dos que mais apresenta retração. Nos três municípios é comum encontrar estabelecimentos com as portas fechadas. Aqueles em funcionamento buscam alternativas como promoções e descontos para a aceleração das vendas.
Somente em Crato, segundo José Alves Lobo, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), cerca de 40 lojas fecharam as portas desde o segundo semestre de 2015. Entre elas, pequenos estabelecimentos e até unidades de empresas nacionais. “Hoje, a palavra-chefe de todas as pessoas que trabalham no comércio é a crise”, afirma Alves Lobo. Apesar do mau momento, a entidade trabalha o otimismo junto aos seus associados, na esperança da melhoria na economia.
De acordo com o presidente da CDL em Juazeiro do Norte, Michel Araújo, há cerca de oito mil CNPJs nomunicípio. Destes, 800 são associados à entidade. Entre as ações feitas para incentivar o crescimento do setor, ele destaca o Liquida Cariri, que gerou 15% no aumento das vendas entre as lojas participantes
FOTO: JOTA LOPES/AGÊNCIA CARIRICEARA.COM
Com informações do Jornal do Cariri
Bandidos roubam 400 munições e 58 armas de empresa de segurança
A Polícia procura por quatro homens que, na noite desse sábado, 26, abordaram o vigilante e entraram em uma empresa de segurança, no bairro Sapiranga, em Fortaleza. Eles levaram 58 armas, 08 coletes à prova de balas e mais de 400 munições.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, as circunstâncias estão sendo apuradas. Ainda conforme a SSPDS, a Polícia Federal irá avaliar a situação da empresa de segurança. As investigações ficaram sob a responsabilidade da delegacia da área, com apoio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
Novo pedido de impeachment provoca tumulto na Câmara
Numa semana considerada decisiva, parlamentares e militantes contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff bateram boca com manifestantes e representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que foram até o local para protocolar um novo pedido de impedimento.
A entrega seria feita no protocolo da Câmara dos Deputados, mas embates entre manifestantes contrários e a favor do afastamento da petista nas dependências da Casa fizeram o presidente da entidade, Claudio Lamachia, entregar o documento na Secretaria Geral da Mesa, onde conseguiu chegar.
Mais de 300 pessoas tomaram conta da chapelaria, principal entrada da Câmara. Antes da chegada de Lamachia, a confusão estava instalada no Salão Verde, onde transitam deputados, local de passagem do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para o plenário.
Gritos de ordem como "Não vai ter golpe, vai ter justiça", "golpistas não passarão" e "A verdade é dura, a OAB apoiou a ditadura", eram respondidos com "Vai ter impeachment" e "Lula ladrão".
Após a saída de Lamachia, dois manifestantes trocaram socos e chutes do lado de fora da Câmara. A Polícia Legislativa, que acompanhou toda a movimentação nas dependências, não interferiu em nenhum momento.
Lamachia estava acompanhado dos 81 conselheiros federais da ordem e dos presidentes de todas as seccionais da entidade. Segundo ele, isso demonstra a unidade da decisão. Apesar das manifestações contrárias de advogados, ele nega racha na instituição.
"A OAB não se manifesta de acordo com as paixões políticas e partidárias. A OAB se manifesta de forma técnica e é isso que foi feito aqui hoje. Tivemos a demonstração clara de que a OAB está absolutamente unida no trabalho técnico que foi aqui apresentado", afirmou.
O presidente da OAB lamentou o acirramento de ânimos e disse ainda que necessário manter a "serenidade". "Esperamos serenidade, que as pessoas tenham calma, que este ódio que está instalado diminua. Não podemos colocar uma classe contra a outra. Vivemos num estado democrático de direito e a nossa democracia tem que ser respeitada".
Lamachia também explicou que não entregou o pedido diretamente a Eduardo Cunha, uma vez que a OAB já tem posição formada contra a permanência dele na presidência da Casa. "Entendemos que o presidente da Câmara tem que se afastar e, por não reconhecer a legitimidade dele, entregamos esta peça no protocolo".
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