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sexta-feira, 25 de março de 2016

Sabrina Boing Boing posa de lingerie após novo assalto: 'Superação'

Segundo a DJ e modelo, ensaio em homenagem à Páscoa foi na última quarta, 23, quando foi assaltada de novo; ela já pensa em deixar o Brasil.

Victor Hugo Camarado EGO, no Rio
Sabrina Boing Boing  (Foto: Nelson Miranda)Sabrina Boing Boing posa para ensaio em homenagem à Páscoa após sofrer segundo assalto em menos de um mês: 'Podia ter levado um tiro e estou celebrando a alegria de estar viva' (Foto: Nelson Miranda)




Sabrina Boing Boing anda numa maré de azar. Na última quarta-feira, 23, a DJ e modelo sofreu o segundo assalto - dessa vez, à mão armada - em menos de um mês. Segundo Boing Boing, ela e o namorado, o modelo Jonathan Martinez, estavam a caminho da sessão de fotos em homenagem à Páscoa - que ilustra essa reportagem - quando foram abordados por dois motoqueiros, um deles armado, em São Paulo. Assustada, ela já pensa até em deixar o Brasil.
"Foi na quarta-feira à noite, por volta das 21h. Eu e meu namorado estávamos no carro indo fazer as fotos quando paramos dois segundos para conferir o endereço no GPS e fomos abordados por dois motoqueiros. Um deles estava com um revólver, apontou a arma para a cabeça do meu namorado, pegou o celular dele e arrancou o relógio. Ele estava bem agressivo e transtornado, ficava querendo mais coisas", relembra Boing Boing.
Sabrina Boing Boing  (Foto: Nelson Miranda)Sabrina Boing Boing (Foto: Nelson Miranda)
"Fiquei em choque. Aquela cena de ver um cara apontando uma arma para a pessoa que eu amo, é uma cena que me paralisou", conta ela.
No dia 27 de fevereiro, a DJ já havia sido atacada por um assaltante, que levou sua bolsa e a agrediu a facadas, o que a fez levar 45 pontos no braço e fraturar dois dedos e a mão. Segundo ela, mal deu tempo de se recuperar do primeiro trauma. "Fiquei bastante abalada, fiquei mal e traumatizada. Eu tinha pesadelos terríveis, não podia ficar sozinha."
Mudança para o exterior: 'Melhor que se sentir ilegal no seu próprio país'
A sucessão de traumas fez Boing Boing considerar, inclusive, uma mudança para fora do país. "Parece que está tudo se fechando contra nós, estamos vivendo com toque de recolher porque não se pode mais sair depois de uma certa hora. As pessoas decentes, que trabalham, estão perdendo o direito de ir e vir, enquanto os bandidos ficam soltos. Não aceito isso, não acho normal. Não é como se eu estivesse no meio do mato, em um lugar deserto, sujeita a um ataque, eu e meu namorado estávamos numa avenida movimentada, e nos dois segundos em que você para, você é atacada", reclama.
Sabrina Boing Boing  (Foto: Nelson Miranda)Sabrina Boing Boing (Foto: Nelson Miranda)
"Se o país continuar desse jeito, prefiro sair do que ter uma vida na prisão. Conheço vários países na Europa e nos Estados Unidos, sei que a vida de um pessoa ilegal também não é bacana, mas é melhor do que se sentir ilegal no seu próprio país. É uma questão de documentação, mas você não sai de casa todo dia com medo de não voltar viva. Já comecei a vender algumas coisas e vou por meu apartamento à venda", desabafa.
Ensaio de Páscoa: 'Podia ter levado um tiro, estou celebrando estar viva'
Segundo ela, mesmo após o susto, ela fez questão de seguir em frente e posar para o ensaio em homenagem à Páscoa. "No dia do assalto, uma viatura da polícia pegou os assaltantes no flagra e foi atrás deles. Eu e meu namorado ficamos umas cinco horas na delegacia esperando para um possível flagrante, mas os policiais só conseguiram recuperar o celular dele, que os caras jogaram no chão na pressa de fugir, e a moto que um deles estava usando. Fiquei a noite toda sem dormir, mas no dia seguinte voltei para fazer as fotos, mesmo sem estar com a cara boa", conta.

Para Boing Boing, o ensaio é uma forma de superação. "É um jeito de superar e dar a volta por cima. A minha vida inteira foi de superação, não posso me deixar abater, disse que ia fazer o ensaio de qualquer jeito. É uma celebração à vida. Podia ter levado um tiro e estou celebrando a alegria de estar viva. Em menos de um mês, é a segunda vez que corro risco de vida", completa.
"No primeiro assalto, perdi dez dias da minha vida trancada dentro de casa chorando, mas tenho meus compromissos, tenho contas a pagar. Além de ser vítima dessas coisas, não posso perder a minha vida, tenho que prosseguir. Até porque não é bom para o meu trabalho toda hora só sair mídia negativa, ninguém gosta de ser lembrada como a pessoa que só sofre e com quem só acontecem coisas ruins", afirma.
Sabrina Boing Boing  (Foto: Nelson Miranda)Sabrina Boing Boing (Foto: Nelson Miranda)
Sabrina Boing Boing  (Foto: Nelson Miranda)Sabrina Boing Boing (Foto: Nelson Miranda)

Sabrina Boing Boing  (Foto: Nelson Miranda)Sabrina Boing Boing (Foto: Nelson Miranda)
Sabrina Boing Boing  (Foto: Nelson Miranda)Sabrina Boing Boing (Foto: Nelson Miranda

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