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sábado, 26 de março de 2016

Menino atacado por labrador recebe 270 pontos no rosto


Davi Pereira, de 7 anos, se recupera do ataque do cão labrador da família. Em 2015, o menino levou 270 pontos no rosto após segurar a coleira para evitar que Pretinho fugisse. A família afirma que não entendeu o comportamento do cachorro, que sempre brincou com todos e foi muito dócil. Por causa do trauma da criança, agora Pretinho mora com um vizinho da família, mas continua recebendo visitas. Ana Maria Pereira, mãe de Davi, afirma que no momento que chegou em casa e viu o rosto do filho, se assustou. — Eu, como mãe que tem o maior zelo pelos filhos, ao chegar e ver meu filho com o rosto todo desfigurado pensei mesmo que ele estava morto. Davi foi levado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Kennedy, na zona oeste do Rio.— Ele chegou com muita lesão em toda a região facial, e lesão até na jugular. Após a cirurgia, o menino ficou internado por 20 dias em um hospital municipal. Hoje, ele já brinca com cães mas continua com um pouco de medo.  — Eu brinco, mas não brinco muito. Pedi para o meu pai uma tartaruga.////camocimimparcial.

Odebrecht usou distribuidores de cerveja para mascarar doações eleitorais


As planilhas apreendidas pela Operação Lava Jato na casa do presidente de um dos braços da Odebrecht indicam que o grupo pode ter usado distribuidoras de cerveja para mascarar doações eleitorais a políticos. Essas contribuições podem ter superado a cifra de R$ 30 milhões.
Desde que as planilhas foram reveladas, nesta quarta, políticos citados nas listas de beneficiários de recursos vêm negando ter recebido recursos de forma irregular. Ao justificar as doações da Odebrecht, alguns apresentaram recibos de doações oficiais em nome das empresas Leyroz de Caxias ou Praiamar. Agiram assim, por exemplo, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o ministro da Educação,Aloizio Mercadante (PT).
A Leyroz de Caxias e a Praiamar, porém, não são ligadas à Odebrecht e, sim, ao grupo Petrópolis, que fabrica as cervejas Itaipava e Cristal.
Nas planilhas da empreiteira, a palavra “Itaipava” está anotada à mão ao lado de uma doação que indica um repasse de R$ 500 mil para Luís Fernando Pezão (PMDB), atual governador do Rio de Janeiro. Essa mesma doação para Pezão está relacionada, no topo da coluna dos valores, a um certo “Parceito IT” (sic) – indício de “parceria” entre a Odebrecht e a Itaipava no financiamento eleitoral.
Em outros trechos das planilhas, há valores significativos associados ao “parceiro IT”. Em uma delas, que relaciona doações para a campanha eleitoral de 2012, o total chega a R$ 5,8 milhões. Em outro quadro, sem data definida, o “parceiro” aparece como responsável por doações de R$ 30 milhões a 13 partidos, entre eles PT, PMDB e PSDB.
Apesar de atuar em um setor cuja lucratividade não está associada a contratos com governos ou regulamentações votadas pelo Congresso, as empresas ligadas à cervejaria Itaipava apareceram entre as principais doadoras de campanhas em 2010, 2012 e 2014.
Outro citado nas planilhas da empreiteira, o ex-senador Demóstenes Torres, justificou supostas doções da Odebrecht com depósitos do "grupo Petrópolis" no total de R$ 1,2 milhão.
O deputado Roberto Freire (PPS-SP), cujo o nome também está nos documentos apreendidos pela Polícia Federal, informou que o valor de R$ 500,000,00, foi doado ao PPS pela construtora Odebrecht em 31/08/2012 (...) e devidamente declarado à Justiça Eleitoral. Só que o comprovante anexado à nota não mostra um depósito da Odebrecht, mas da Leyroz de Caxias.
Estadão

Pedro Corrêa cita irmã de Aécio, FHC e Lula em delação


O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PE), ex-presidente do PP, cita políticos da base do governo e da oposição em sua delação premiada, negociada por cerca de oito meses e assinada há duas semanas com a PGR (Procuradoria Geral da República).
A Folha teve acesso a alguns trechos da delação de Corrêa, preso em Curitiba, chamados de "anexos". O acordo ainda precisa ser homologado pelo Supremo.
Em um destes anexos, intitulado "Mesada de Augusto Nardes", o ex-parlamentar mira o atual ministro do TCU (Tribunal de Contas da União).
Afirma que, entre 2003 e 2005, quando Nardes era deputado federal pelo PP, ele estava entre os nomes da bancada da Câmara que recebiam propina arrecadada pelo deputado José Janene (morto em 2010) junto à Petrobras e outros órgãos com diretorias indicadas pelo PP.
Corrêa lembra que, quando Nardes foi nomeado ministro do TCU, em 2005, foi destruído um recibo que comprovava o pagamento da propina. Era, segundo Corrêa, um recibo de valor "baixo", algo entre R$ 10 mil e R$ 20 mil.
Isso foi feito, de acordo com o ex-deputado, porque o documento poderia "prejudicar a nomeação".
O pernambucano também apresentou uma lista de operadores de propina e incluiu o nome de Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e uma de suas principais assessoras, como a responsável por conduzir movimentações financeiras ligadas ao tucano.
A citação a ela é a primeira numa lista que inclui nomes como Marcos Valério, operador do mensalão, e Benedito Oliveira, o Bené, investigado na Operação Acrônimo, que apura suspeitas de irregularidades na campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas Gerais, no ano de 2014.///camocimimparcial.

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