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quarta-feira, 23 de março de 2016

Casos de microcefalia investigados no Brasil chegam a 4.293



Fisioterapeuta faz exercícios com bebê que nasceu com microcefalia em fevereiro (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)
O novo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira, 22, apresentou uma elevação sutil no número de casos investigados de microcefalia no País. Os dados, fechados no último dia 19, indicam que há 4.293 registros em investigação. O último levantamento, do período até o dia 12 deste mês, dava conta de 4.268 casos.

Segundo o ministério, 907 casos foram confirmados e 1.471, descartados. O total de notificações entre 22 de outubro e 19 de março foi de 6.671 registros. O balanço mostra ainda que houve 198 óbitos com suspeita de microcefalia ou de alterações no sistema nervoso central, das quais 46 foram confirmadas, 22 foram descartadas e 130 permanecem em investigação.

Um aumento de 25,7% foi registrado no número de casos de microcefalia com resultado positivo para o vírus zika confirmados em exames laboratoriais. No levantamento anterior eram 97 casos e, no divulgado nesta terça, o número saltou para 122.

Pernambuco concentra o maior número de casos em investigação, totalizando 1.210. A região Nordeste tem 3.298 registros que estão sendo investigados. A segunda região com mais casos em fase de análise é a Sudeste com 572 registros, dos quais 308 estão no Rio de Janeiro. São Paulo contabiliza 150 casos, de acordo com o balanço.

A circulação autóctone do vírus permanece presente em 22 Estados - entre eles Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Amazonas - e no Distrito Federal.

Fonte: Estadão Conteúdo
requerimento de urgência e um acordo de líderes permitiu a quebra dos interstícios regimentais para a aprovação em plenário ainda ontem. O texto segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Fonte: Agência Brasil

Uso da pílula do câncer é aprovado no Senado mesmo sem registro da Anvisa


Cápsulas de Fosfoetalonamina (Foto: Reprodução)

Um acordo entre os líderes partidários no Senado permitiu a votação nesta terça-feira (22) do projeto de lei que garante aos pacientes de câncer o direito de usar a fosfoetanolamina, mesmo antes de ela ser registrada e regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A substância ficou conhecida como pílula do câncer e está em fase de pesquisas e testes pelo Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP). Por isso, ainda não recebeu o registro da agência. A pílula atua no organismo auxiliando no combate às células cancerosas. No entanto, embora o medicamento tenha sido distribuído gratuitamente aos pacientes durante anos, uma portaria da USP determinou que substâncias em fase experimental deveriam ter todos os registros antes de ser distribuídas à população.

A suspensão da distribuição da fosfoetanolamina provocou uma "guerra" de liminares na Justiça por parte dos pacientes que dizem se beneficiar do uso da pílula do câncer. O projeto aprovado hoje busca solucionar o problema, liberando o uso da substância mesmo sem o registro da Anvisa.

Para isso, os pacientes deverão apresentar laudo médico comprovando o diagnóstico de câncer e assinar um termo de responsabilidade pelo uso do remédio experimental. Mas, para produzir, prescrever, importar e distribuir a substância, os agentes deverão ser regularmente autorizados e licenciados pela autoridade sanitária competente.

O texto é originário da Câmara dos Deputados e não recebeu alterações no Senado. Antes de sua votação no Senado foi aprovado um requerimento de urgência e um acordo de líderes permitiu a quebra dos interstícios regimentais para a aprovação em plenário ainda ontem. O texto segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Fonte: Agência Brasil

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