O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que não tentou impedir a delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e isentou a presidente Dilma Rousseff (PT) de responsabilidade na conversa que teve com o assessor do parlamentar revelada nesta terça-feira (15).
"A responsabilidade é inteiramente minha", afirmou Mercadante. "Jamais tentei impedir [a delação premiada]." O ministro declarou que fica no governo enquanto a presidente quiser.
Mercadante disse que Eduardo Marzagão, assessor de Delcídio, agiu de má-fé e tentou envolvê-lo na defesa jurídica do senador. Também afirmou que ofereceu, por solidariedade, ajuda dentro da legalidade ao senador e à família dele.
O ministro prometeu tomar medidas jurídicas e alegou que a conversa com Marzagão não foi transcrita na íntegra. "Estou disposto a ir ao Congresso Nacional assim que for convidado."
Delcídio entregou as gravações de conversas entre Marzagão e Mercadante à PGR (Procuradoria Geral da República). A suspeita é que Mercadante tenha oferecido ajuda financeira e lobby junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) pela soltura o senador.
Mercadante e o assessor se encontraram três vezes em dezembro. Para o senador, que deve se desfiliar do PT, o ministro "agiu como emissário da Presidente da República e, portanto, do governo".
De acordo com a denúncia, Marzagão comentou que a família do senador estava em dificuldades financeiras e recebeu oferta de ajuda de Mercadante. O ministro também disse que intercederia junto ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, e ao presidente do Senado, Renan Calheiros, "para tomarem partido" do depoente, "no sentido de sua soltura".
Fim dos tempos! Adolescente mata mãe deficiente visual com mais de 20 golpes de facão
Um adolescente de 16 anos assassinou a própria mãe que era deficiente visual na última segunda-feira (14), na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo. O suspeito confessou o crime e disse que desferiu mais de 20 golpes de facão no pescoço da vítima. A polícia foi acionada para uma ocorrência de homicídio no bairro Caxambu. Chegando ao local, os agentes constataram a morte de uma mulher de 46 anos. Ainda de acordo com a polícia, um dia antes do crime a família tinha se reunido para definir um possível tratamento para o jovem, que possuía problemas com drogas e psicológicos. Segundo testemunhas, o rapaz teve um desentendimento com a família porque queria sair de casa para comprar drogas e foi quando houve o crime. De acordo com um policial que atendeu a ocorrência, o adolescente não possui registro de agressão. O suspeito confessou o crime para os policiais e foi apreendido. Ainda segundo informações da polícia, a vítima era deficiente visual e possuía 10% da visão./// camocimimparcial.
Lula é citado 186 vezes em resumo de delação de Delcídio
No resumo da delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), homologado nessa segunda-feira, 14 pelo ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, e divulgado nesta terça pelo site da Corte, o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece 186 vezes.
Entre as citações ao ex-presidente, Delcídio afirma que partiu de Lula a ordem para que ele tentasse convencer o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, preso na Lava Jato, a não implicar José Carlos Bumlai numa eventual delação premiada. O senador cita ainda a participação de Lula na 'compra' de silêncio do empresário Marco Valério na época do escândalo do mensalão.
O ex-presidente também aparece em referências à CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). Segundo o senador, esse é um tema que aflige Lula, que já o teria procurado para tentar evitar a convocação de Mauro Marcondes e da esposa do lobista, Cristina Mautoni.
Procrado pela reportagem , o Instituto Lula informou que não comentaria 'falatório'. "O Instituto Lula não comenta falatórios. Quem quiser levantar suspeitas em relação ao ex-presidente Lula que faça diretamente e apresente provas, ou não merecerá resposta", diz a nota.
Fonte: MSN Notícias
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