Projeto do deputado José Nelto (Podemos-GO) promete enfrentar os excessos das audiências de custódia, retirando a obrigatoriedade de sua realização.
“Basta uma audiência de custódia para que o bandido tenha acesso ao relaxamento da prisão, a concessão da liberdade provisória, aplicação de outras medidas cautelares e a conversão da prisão em flagrante em preventiva”, reclama o parlamentar.
Fontes policiais apontam que mais de 70% das audiências de custódia resultam na liberação do acusado, ainda que tenha sido preso em flagrante.
Ele lembra a regra absurda segundo a qual se a audiência de custódia não for realizada dentro do prazo de 24h, a contar do momento da prisão, “ensejará na responsabilização da autoridade que lhe deu causa, bem como importará no automático relaxamento daquela segregação”.
“O Brasil não pode ser mais o país da impunidade. Está na hora de acabarmos com práticas que colocam em vulnerabilidade a nossa população, por outro lado, pondo em posição de vantagem e privilégios os criminosos”, detalhou o deputado.
(Diário do Poder)
Câmara aprova projeto que extingue os "supersalários" no serviço público
Em votação histórica nesta terça-feira (13), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de Lei, com origem no Senado, que combate os supersalários do funcionalismo público. O texto regulamenta quais tipos de pagamentos são autorizados a ficar de fora do teto do funcionalismo público, que é o valor do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (mais de R$39 mil). As regras valem para servidores civis e militares, da magistratura e detentores de mandato.
O projeto sofreu alterações, portanto retorna ao Senado antes de virar lei.
As regras se aplicam aos agentes públicos de todas as esferas de governo (federal, estadual, distrital e municipal) e a todas as esferas de Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário), incluindo-se Ministério Público, Defensoria Pública, contratados temporários, empregados e dirigentes de empresas públicas que recebem recursos dos governos (dependentes) para pagar salários e custeio, militares e policiais militares, aposentados e pensionistas.
De acordo com o substitutivo do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR) aprovado pelo plenário da Câmara, 30 tipos de pagamentos são considerados indenizações, direitos adquiridos ou ressarcimentos e ficam de fora do teto. Mas há limites.
O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) afirmou, segundo a Agência Câmara, que a votação é um marco desta legislatura: “Esse exagero dos supersalários, salários extras, indenizações extras, acima de R$ 40 mil, é inexplicável, injustificável. Nós vamos regrar, regular, para que ninguém extrapole no serviço público, recebendo esses valores altíssimos”. (Diário do Poder)


Nenhum comentário:
Postar um comentário