De acordo com a Justiça, a parlamentar pode assumir o mandato, mas não poderá exercê-lo enquanto estiver presa
Foi de uma sala no presídio feminino Auri Moura Costa, em Aquiraz, que a vereadora eleita de Ibaretama, Edivanda de Azevedo, tomou posse na Câmara Municipal da cidade. A parlamentar, dois filhos, um enteado e um irmão são réus pela chacina que vitimou sete pessoas em Ibaretama, em novembro do ano passado. Entre os mortos estava uma criança de seis anos.
Apesar de assumir o mandato na última quarta-feira (21), a vereadora não poderá exercê-lo, já que está presa desde dezembro de 2020.
A posse foi determinada pelo juiz Welithon Alves de Mesquita, da 1ª Vara Cível da Comarca de Quixadá, por meio de um mandado de segurança. Ao impetrar pedido de liminar, a defesa solicitou que Edivanda fosse empossada, passasse a participar das sessões de forma virtual, a partir do presídio onde está encarcerada, e recebesse o salário.
Os pedidos foram parcialmente atendidos pelo magistrado, que determinou a posse em até cinco dias da parlamentar, sob pena de multa de R$ 1 mil caso a Mesa Diretora da Casa não atendesse a decisão.
O juiz, no entanto, pondera que ela não participará das sessões enquanto estiver presa.
VEREADORA JURA RESPEITAR AS LEIS - Seguindo os trâmites da posse, a vereadora fez o juramento em que prometeu respeitar as leis e garantiu ser inocente da acusação que a mantém presa.
O CRIME - O crime do qual a vereadora é ré ocorreu em 26 de novembro de 2020, na localidade de Ouro Preto, Distrito de Pedra e Cal, no município de Ibaretama. De acordo com as investigações, Edivanda e os familiares teriam planejado a chacina para acabar com assaltos recorrentes na região, que é reduto político da vereadora.
Segundo a Polícia Civil, além da parlamentar, a quadrilha era formada por Victor Azevedo Lima e Kelvin Azevedo Lima, filhos da vereadora; Edvan Lopes dos Santos Azevedo, irmão de Edivanda; e o enteado Josenias Paiva Lima de Andrade.
Além do grupo de familiares, completam a lista, Wandeson Delfino de Queiroz, suposto líder de uma facção criminosa que teria comandado a matança; e João Paulo de Oliveira Campelo, acusado de integrar a mesma facção.
A defesa da família nega participação no crime e alega que faltam provas na acusação do Ministério Público do Ceará (MPCE).
Jovem conhecida como 'Gatinha da Cracolândia' é presa por tráfico de drogas, em São Paulo
Segundo a Polícia, Lorraine Cutier Bauer Romeiro, de 19 anos, vendia crack na Cracolândia e hotéis da região
Suspeita de participar de esquema de tráfico de drogas, Lorraine Cutier Bauer Romeiro, de 19 anos, conhecida como “Gatinha da Cracolândia”, foi presa nesta quinta-feira (22) pela Polícia Civil, em Barueri, São Paulo.
O mandado de prisão foi cumprido no âmbito da "Operação Carontes".
Os investigadores apontam que Lorraine comercializava crack (substância derivada da cocaína) na Cracolândia — local de concentração de usuários — e, também, abastecia hotéis da região.
Segundo a polícia, o namorado dela está preso por tráfico. Em filmagens feitas pela Polícia, Lorraine aparece supostamente vendendo a droga.
Ainda conforme a polícia paulista, a suspeita teria confessado o crime no momento da prisão e indicou ter entorpecentes escondidos no Hotel Avaré, na região da Cracolândia.
A equipe policial foi ao local e teria encontrado a mercadoria em um esconderijo. O responsável pelo empreendimento foi conduzido à delegacia.
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