Web Radio Cultura Crato

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Ceará vai receber mais 493,7 mil doses de vacinas contra a Covid-19 nesta semana, diz Camilo


Mais 493.750 doses de vacinas contra a Covid-19 devem chegar ao Ceará nos próximos dias. O anúncio foi feito na tarde deste domingo (25) pelo governador Camilo Santana (PT) em suas redes sociais. Serão, segundo ele, 236.950 doses de AstraZeneca, 93.600 de Pfizer e 163.200 de CoronaVac. 

“Aguardamos confirmação de data e horário de chegada das doses por parte do Ministério da Saúde. Seguimos na luta por mais vacinas”, escreveu o gestor estadual. 

O último lote de vacinas chegou ao Estado cinco dias atrás, na terça-feira (20), contendo 202.500 doses de AstraZeneca e 52.650 de Pfizer. 

A previsão é de que também, ainda neste mês, sejam desembarcadas no Ceará as primeiras doses da vacina Sputnik V, comprada diretamente pelo Estado para acelerar a campanha de vacinação.

"Se eu estivesse coordenando a pandemia, menos pessoas morreriam", diz Bolsonaro

 

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (24) que menos pessoas teriam morrido vítimas da covid-19 caso ele estivesse na coordenação das ações de enfrentamento à pandemia. "Se eu estivesse coordenando a pandemia, não teria morrido tanta gente", disse Bolsonaro, para logo em seguida defender o chamado "tratamento inicial" (o tratamento precoce, como era chamado) e uso de medicamentos off label - quando o remédio é usado fora das recomendações da bula, como ocorreu com a cloroquina.

Falta de coordenação

A falta de uma coordenação pelo governo federal para frear a covid-19 no Brasil e o incentivo de Bolsonaro ao uso de medicamentos sem eficácia comprovada para a doença estão justamente entre as principais vertentes de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid do Senado. A demora para a vacinação adquirir ritmo no Brasil e a aposta em tratamentos ineficazes estão entre as causas apontadas para o País ter quase 550 mil mortos pela doença, dizem especialistas em saúde.

Bolsonaro e seu entorno costumam dizer que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a competência dos Estados para decidir medidas de contenção do vírus teria limitado a atuação do governo federal. O entendimento do STF, no entanto, é de que todos - União, Estados e municípios - são responsáveis por esse enfrentamento.

"Quando você fala em tratamento inicial, a obrigação do médico é buscar minimizar o sofrimento da pessoa. E o tratamento off label. Uma parte considerável de remédios foram descobertos por acaso", disse o presidente a apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada.

Bolsonaro ainda criticou medidas que, na prática, visam a ampliar a cobertura de vacinados no Brasil. Ele citou as decisões da Justiça trabalhista que reconheceram demissão por justa causa de funcionários que não quiserem receber o imunizante.

"Eu pergunto pra vocês, qual país do mundo faz acompanhamento de quem tomou vacina? Tem gente que está sofrendo efeito colateral, e o que está acontecendo? A Coronavac ainda é experimental e tem gente que quer tornar obrigatória. Como tem juízes do trabalho que estão aceitando demissão justa causa de quem não quer tomar vacina. Eu falei no ano passado: 'no que depender de mim a vacina é facultativa'. Me acusam de negacionista", afirmou.

Fonte: O Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário