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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Depois de ser indiciado, Calheiros afirma que “Bolsonaro pensa que PF é dele”

         


O senador Renan Calheiros afirmou, neste sábado (3.jul.2021), que o presidente Jair Bolsonaro “pensa que a Constituição e a PF são dele, que delegado é jagunço”. A manifestação de Calheiros foi feita depois da Polícia Federal (PF) indiciá-lo pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Mais cedo, o senador já havia afirmado que a PF não tinha competência para indiciar um senador e que estava surpreso com a decisão, “justamente agora, quando a PF, instituição de Estado, abre investigação sobre a Precisa para facilitar Habeas Corpus do vendedor da vacina da propina e garantir seu silêncio na CPI” . 

Na publicação, o hoje relator da CPI da Covid no Senado, voltou a afirmar que o presidente mandou que a PF investigasse o dono da Precisa para a obtenção de habeas corpus. “Mas, a cada dia chegamos mais perto dos seus crimes”, escreveu o senador.

Com pedido da PGR, CPI deve focar em suspeitas de irregularidades na compra de vacinas


O pedido de abertura de inquérito pela Procuradoria Geral da República (PGR) para apurar as denúncias contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) por prevaricação no caso da compra das vacinas Covaxin deve ter impacto na semana de trabalhos da CPI da Covid-19. Senadores querem aprofundar a investigação de possíveis irregularidades na compra de vacinas. 

Integrantes da CPI chegaram a comemorar o pedido da PGR, realizado após pressão da ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber. 

"O inquérito da PGR contra Bolsonaro por prevaricação é o resultado concreto do trabalho da CPI no escândalo Precisa/Covaxin. Esse é o menor dos crimes. Em 8 de janeiro de 2021, o presidente pediu pela vacina da corrupção", afirmou o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), citando o pedido de Bolsonaro à Índia pela Covaxin.

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