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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Crato, dinheiro doado para viagem de criança com doença rara que precisa de remédio de R$ 12 milhões é levado em assalto.


Parte do dinheiro arrecadado para custear a viagem de Ágatha Heloísa, de 1 ano e 10 meses, que sofre de atrofia muscular espinhal e vai tomar um remédio que custa R$ 12 milhões, foi roubado durante um assalto à mãe dela, nesta última segunda-feira (28), em Crato, no interior do Ceará.
A família conseguiu na Justiça Federal que União pague pelo remédio, mas a menina precisa ir a São Paulo para tomá-lo antes dos dois anos de idade, ou seja, até agosto. A meta é conseguir juntar R$ 60 mil para custear as despesas da viagem. O remédio é Zolgensman, que custa R$ 12 milhões.
Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia regional em Crato. A Polícia Civil informou que a unidade segue investigando o roubo para capturar o suspeito. "Algumas informações serão preservadas para não comprometer as investigações", diz nota.
Conforme Viviane Ferreira, ela saía da sede da Secretaria da Saúde da cidade, onde foi marcar uma viagem para a realização de exames em Fortaleza, quando foi atacada por um homem, que levou uma bolsa onde estavam R$ 857.
"Quando eu estava saindo da secretaria [de Saúde] um indivíduo chegou a mim, me roubando. Tomou meu celular, uma quantia de R$ 857 e levou os documentos", relembra.
Segundo a mãe de Ághata, um mototaxista que conseguiu localizar a bolsa com documentos, porém, o dinheiro e o celular não foram recuperados. A família registrou um Boletim de Ocorrência na Regional do Crato.
Para que o remédio tenha a eficácia desejada, ele tem que ser tomado no máximo até os dois anos de idade. A família de Ághata está correndo contra o tempo para fazer a viagem, com previsão de ocorrer este mês de julho, segundo a mãe da criança.
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Ao menos 45 mortos em queda de avião militar nas Filipinas


 


Ao menos 45 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas quando um avião militar filipino caiu e pegou fogo após uma aterrissagem fracassada em uma pista no sul do país, informaram as autoridades.

O último balanço fornecido pelo Exército reporta a mortes de três civis e 42 militares que estavam a bordo do avião de transporte Hercules C-130 que caiu na ilha de Jolo, na província de Sulu.

O secretário de Defesa filipino, Delfin Lorenzana, informou em comunicado que 92 pessoas, em sua maioria militares, estavam na aeronave. Cinco continuam desaparecidas.

Alguns soldados foram vistos saltando do avião antes que ele atingisse o solo, explicou o general William Gonzales, comandante da força-tarefa conjunta de Sulu.

Trata-se de um dos acidentes de aviação militar mais mortíferos da história do país.”É um dia triste, mas temos que manter a esperança”, disse o comandante Gonzales em um comunicado.

As equipes de resgate ainda procuram 17 pessoas desaparecidas.Fotos divulgadas pelo canal de televisão local Pondohan TV em sua página do Facebook mostram a fuselagem do avião em chamas. Uma coluna de fumaça preta subiu sobre as casas localizadas perto do local do acidente.

O general Cirilito Sobejana disse que o avião transportava tropas de Cagayan de Oro, na ilha de Mindanao (sul), quando saiu da pista ao tentar pousar em Jolo.O avião tentou “recuperar a potência, mas não teve sucesso”, declarou Sobejana à mídia local, chamando o acidente de “muito lamentável”.

“As equipes de resgate estão no local, estamos rezando para que possam salvar mais vidas”, afirmou à AFP.O porta-voz da Aeronáutica, o tenente-coronel Maynard Mariano, ressaltou que as causas do acidente serão investigadas. “Agora estamos dedicados às tarefas de resgate”, disse Mariano à AFP.

Muitos dos passageiros haviam se formado recentemente no treinamento militar básico e estavam sendo enviados para a ilha como parte de uma força conjunta de combate a grupos armados nesta região de maioria muçulmana.

O incidente está sendo tratado como um acidente, não um ataque, disse o porta-voz das Forças Armadas, o general Edgard Arevalo, à rádio DZBB.O avião, com quatro turbopropulsores, caiu perto de uma pedreira em uma área pouco povoada, afirmou à AFP a primeira tenente Jerrica Angela Manongdo.

Relatórios iniciais indicam que a aeronave ultrapassou a pista e se partiu, segundo informou à AFP o tenente-general Corleto Vinluan, chefe do comando de Mindanao Ocidental. O Exército mantém uma forte presença no sul das Filipinas, onde grupos armados como o Abu Sayyaf operam, muitas vezes realizando sequestros em troca de resgate. As aeronaves C-130 são usadas para transportar tropas e suprimentos. Também são frequentemente destacadas para fornecer assistência humanitária e socorro em desastres.

O senador Richard Gordon disse que este foi o quarto acidente de um avião militar este ano com “vítimas”. “Estamos comprando aviões defeituosos com o dinheiro das pessoas?”, questionou ele no Twitter.No mês passado, um helicóptero Black Hawk caiu durante um voo noturno de treinamento, matando todas as seis pessoas a bordo.

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