Eduarda Galvão morreu durante assalto a padaria, em Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) |
Três pessoas morreram baleadas e uma ficou ferida durante uma tentativa de assalto a uma padaria, neste último sábado (13), no Setor Jardim dos Buritis, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil, dois assaltantes entraram no local com o intuito de roubar a moto de um cliente.
As vítimas são o cabo da Polícia Militar do DF Luciano Pereira dos Santos, de 39 anos, a jovem Eduarda da Silva Galvão, de 18, que trabalhava no estabelecimento, e um dos criminosos, que ainda não foi identificado. O comparsa dele, que é menor de idade, também foi baleado. No entanto, foi socorrido e levado ao hospital.
O delegado Eduardo Rodovalho, plantonista do Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia (GIH), esteve no local. Ele disse que a dupla chegou à padaria e abordou Luciano, que estava de folga e armado. O policial havia parado no local para colocar créditos no celular.
"Quando foi anunciado o assalto, os ladrões conseguiram roubar a arma do Luciano. Houve luta corporal e o policial foi baleado. Um outro militar da reserva, que também estava no local, sacou a arma e revidou os disparos, atingindo os criminosos ", disse o delegado ao G1.
A Polícia Militar do Distrito Federal publicou em seu site uma nota de pesar pela morte de Luciano, que era lotado nas Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam). Segundo o comunicado, a morte do agente "provocou forte consternação e tristeza pela forma trágica e lamentável. A perda não é somente para a corporação, família e amigos, mas para toda a sociedade".
Fonte G1
Bolsa Família terá reajuste acima da inflação
O presidente Michel Temer deu aval, nessa última sexta-feira (12), para o reajuste do Bolsa Família acima da inflação acumulada até junho, a partir de 1º de julho. E o governo vai aproveitar o anúncio para lançar um pacote de medidas de estímulo à inclusão dos beneficiários do programa no mercado de trabalho.
O Palácio do Planalto quer incentivar a formalização do emprego nas famílias que recebem recursos do programa de transferência de renda, que foi vitrine do governo do ex-presidente Lula. De acordo com os dados do IBGE, até abril, a inflação medida pelo IPCA acumula o índice de 4,08% em 12 meses.
Quem estiver no Bolsa Família e conseguir emprego com carteira assinada vai poder continuar recebendo o benefício por mais dois anos, desde que a remuneração não ultrapasse três salários mínimos. Se perder o emprego nesse período, poderá automaticamente retornar ao programa. O número de inscrição continuará válido.
O pacote inclui a permanência de agentes do Sebrae nas cidades ou microrregiões do País para assessorar os participantes do programa a buscarem pequenos negócios. Uma linha de financiamento, que pode chegar a R$ 1 bilhão, será oferecida.
O Bolsa Família, assim como o auxílio-doença, está passando por um pente-fino para identificar se os beneficiários têm realmente direito à ajuda do governo. Isso contribuiu para zerar a fila das pessoas que aguardam para ingressar no programa.
Em entrevista, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, avaliou que o Bolsa Família é hoje o maior responsável pela não formalização do emprego. "As pessoas têm medo de perder o bolsa", disse. Ele deu como exemplo tratoristas de plantações no Sul do País que não querem ter carteira assinada para não perder o benefício.
Segundo o ministro, o programa deixou ter "viés estatista". "No governo anterior, o Estado era obrigado a manter as famílias pura e simplesmente", afirmou. Os prefeitos que facilitarem a inclusão produtiva dos beneficiários serão premiados.
O pacote de medidas, que está sendo costurado desde o ano passado, será anunciado em junho. "Vai ter reajuste em julho acima da inflação. É uma decisão. Tem que ver quanto vai ser a inflação em 12 meses para a gente poder fixar o valor", disse Osmar Terra. Segundo ele, quando o governo Temer assumiu, um quarto do valor do Bolsa Família tinha sido corroído pela inflação e a falta de reajustes. No ano passado, o programa teve reajuste de 12,5% depois de dois anos sem aumento.
O ministro informou que o orçamento de R$ 30 bilhões do programa já prevê o dinheiro para bancar o reajuste, que não foi afetado pelo corte de despesas. "Com o pente-fino, focalizamos em quem precisava realmente. Zeramos a fila. Nunca tínhamos zerado a fila." De maio a abril, os benefícios de 2,88 milhões de famílias foram cancelados e outras 2,17 milhões de famílias ingressaram no programa. A média do benefício pago é de R$ 182 por família.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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