Após reportagem do jornal "O Globo" afirmar que o dono da JBS, Joesley Batista, afirmou à PGR (Procuradoria-Geral da República) que o presidente Temer deu aval à compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha e do operador Lúcio Funaro, ambos presos na Operação Lava Jato, o assessor especial do presidente Temer e ex-deputado Sandro Mabel avaliou que o "estrago é grande" e a denúncia está sendo "analisada" no Planalto. No entanto, ele disse que a frase que o peemedebista teria falado na gravação é "uma frase que se usa em qualquer momento, em qualquer lugar".
"Não acho que o presidente ia endossar um negócio desses. [Quanto ao momento da revelação], parece que as coisas são feitas de propósito", defendeu ao ressaltar que é preciso "pensar no país" e não somente em soluções políticas.
Questionado se o pedido de impeachment feito pelo deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) terá andamento e as reformas serão paralisadas, Mabel disse que a oposição está apenas cumprindo o seu papel.
Em nota, o Palácio do Planalto disse que houve o encontro, mas que Temer não tratou do silêncio de Cunha.
Uol
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