A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu ontem (31) três lotes do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a fabricação da vacina contra a covid-19. Os insumos que chegaram na manhã deste domingo, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, devem permitir a produção de 17,4 milhões de doses da vacina da farmacêutica AstraZeneca.
A entrega dos três lotes de IFA na manhã de ontem (31) se soma a mais dois que chegaram ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) na noite de sexta-feira (29).
Além desses cinco lotes, a Fiocruz já tinha recebido mais quatro no mês de outubro, que teve recorde de envio do IFA desde que o insumo começou a ser entregue, em fevereiro.
A chegada de cinco lotes em um intervalo de dois dias é resultado de um processo de negociações da Fiocruz com a AstraZeneca para a aceleração do recebimento do insumo. A fundação afirma que o objetivo é garantir a continuidade da produção, bem como possibilitar que Bio-Manguinhos/Fiocruz possa atuar com sua capacidade plena de produção.
Danos do coronavírus já são superiores à maioria das epidemias virais dos últimos séculos
O total de vítimas da pandemia da Covid-19 superou cinco milhões de mortos e já é muito superior ao da maioria das epidemias virais dos séculos XX e XXI, com notáveis exceções como a terrível "gripe espanhola" e a aids.
O total de óbitos pelo coronavírus é muito maior do que o das epidemias de vírus que surgiram no século XXI.
Em 2009, a gripe A (H1N1), chamada de "gripe suína", causou oficialmente 18.500 mortes. Este total foi revistado para cima, posteriormente, pela revista médica The Lancet, situando-o em entre 151.700 e 575.400 mortes.
Outro coronavírus que disparou alarme mundial foi o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês), que apareceu na China e deixou 774 mortos entre 2002-2003.
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