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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Bolsonaro ainda não tem votos no Senado para colocar de pé Auxílio Brasil


O Governo Jair Bolsonaro corre contra o tempo para conseguir a aprovação da PEC dos Precatórios no Senado, onde tem se deparado com frequentes perdas de apoio. O líder do Governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), foi escolhido como o relator da proposta para tentar costurar um acordo com seus colegas, na tentativa de amenizar o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados. Apelidada de PEC do Calote, a proposta prevê o não pagamento imediato de parte das dívidas judiciais do Executivo e a destinação de parte desses recursos para o Auxílio Brasil, o programa assistencialista eleitoreiro criado para substituir o Bolsa Família e dar sobrevida a Bolsonaro nas urnas em 2022.

Para ser aprovado, o projeto precisa do apoio de três quintos dos senadores —49 entre 81. Hoje, já há ao menos 39 que se declaram contrários à proposição e 42 ou não se manifestaram ou são favoráveis, conforme levantamento feito pela reportagem junto às bancadas. Oficialmente, contudo, o Planalto calcula que tem entre 50 e 52 apoiadores. De qualquer maneira, a margem é reduzidíssima.

Cálculos da Instituição Fiscal Independente, um órgão do Senado, mostram que a PEC abriria um espaço fiscal de 92,9 bilhões de reais no Orçamento do próximo ano. Esse valor seria dividido da seguinte maneira: 46,9 bilhões de reais seriam gastos com o Auxílio Brasil, 21,5 bilhões de reais com despesas já previstas nos gastos e mais 24,5 bilhões de reais no outras despesas não planejadas até o momento, como reajuste para o funcionalismo público —anunciado por Bolsonaro há dois dias— ou o pagamento de emendas parlamentares. É um falso espaço fiscal, já que os precatórios deixariam de ser pagos em 2022, mas teriam de ser pagos nos anos seguintes. É uma bomba que Bolsonaro, com o possível aval do Congresso, deixará para os próximos Governos.

Há dois pontos principais que dificultam a votação. Um deles é o fato de que o Auxílio Brasil é um programa temporário, enquanto seu antecessor, Bolsa Família, era permanente. Além disso, falta clareza na destinação dos recursos que serão obtidos com o calote aos precatórios. “Estamos construindo um entendimento e estou otimista quanto a ele”, diz o relator Coelho.

Perseguição termina com prisão de acusado e apreensão de cerca de 200 quilos de drogas em Morada Nova

Ação começou quando policiais militares realizavam uma blitz barreira

Uma perseguição policial terminou com a apreensão de cerca de 210 quilos de drogas na cidade de Morada Nova, no Vale do Jaguaribe. A apreensão foi realizada por policiais militares da Força Táticar e do CPRAIO.
A ação começou quando policiais militares realizavam uma blitz barreira na estrada principal do município.
Um veículo modelo Logan furou o bloqueio e empreendeu fuga no sentido da cidade de Morada Nova, dando início ao acompanhamento tático.
Após vários kilömetros de perseguição policial, o cerco foi fechado e o condutor abordado, já em Morada Nova. Ao realizar a busca no interior do automóvel, os militares encontraram 328 tabletes prensados de uma substância análoga à maconha, equivalente a aproximadamente 200 kg da substância.
Em razão do estado de flagrante delito, foi dado voz de prisão ao condutor – Wellington Freire da Silva, 25, em seguida, foi realizado sua condução com o material apreendido para a delegacia de Morada Nova, onde foram realizados os procedimentos cabíveis.

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