Aproximadamente 800 mandados judiciais são cumpridos pela Polícia Civil nesta sexta-feira, 19, durante uma operação de combate a facção criminosa. Os presos fazem parte do segundo escalão de um grupo criminoso e foram encaminhados ao Complexo de Delegacias Especializadas, em Fortaleza. A ação começou na madrugada e segue pela manhã.
A organização criminosa é oriunda do Rio de Janeiro. A ação também foi desencadeada com a prisão de Valeska Pereira, conhecida Majestade, que foi presa no Rio Grande do Sul.
Segundo a Polícia Civil, os mandados são de prisão e busca e apreensão. A ação chamada "Anullare" é realizada em Fortaleza e em outras 50 cidades do Ceará, na Região Metropolitana e no Interior.
O secretário da segurança do Ceará, Sandro Caron, explicou durante entrevista à rádio O POVO CBN, na manhã desta sexta, 19, que a operação é baseada na estratégia de asfixia financeira. De acordo com ele, corta-se a principal fonte de recurso das facções e faz-se algumas investigações sobre o patrimônio para conseguir apreender valores e bens que elas obtiveram do crime. Dessa forma, o grupo criminoso perde a estabilidade.
"Mais de 450 mandatos de busca e apreensão que estão sendo cumpridos em 50 cidades do estado do Ceará. A prisão do segundo escalão desse grupo impacta porque esses alvos são os chamados 'gerentes', aqueles que estavam na rua praticando diretamente os homicídios e os ordenando", disse Caron. "A gente combate o crime organizado com investigação policial e com inteligência policial", completou.
Mais detalhes da ação serão divulgas ao longo do dia.
Portal O Povo / Colaborou Euziane Bastos
Gilmar e Lewandowski votam por desbloquear bens de Lula
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, nesta sexta-feira (19), a votação de um pedido feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que os bens do petista sejam desbloqueados. E os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram pelo desbloqueio dos bens, levando o placar a ficar em 2 a 1 a favor do petista.
A análise está acontecendo por meio do plenário virtual e deve acabar no dia 26 de novembro. Ainda falta o voto do ministro Nunes Marques, já que a Segunda Turma está desfalcada após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello e o pedido de transferência de Cármen Lúcia para a 1ª Turma.
Caso Nunes Marques vote com o relator, o placar ficará empatado, sendo definido apenas após a entrada do novo ministro no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os advogados de Lula recorreram à Suprema Corte depois que o juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, manteve o bloqueio do patrimônio de investigados nos processos relacionados ao triplex do Guarujá, ao sítio de Atibaia e ao Instituto Lula, mesmo após o envio das ações ao Distrito Federal.
A defesa de Lula alega que o juiz não poderia manter os bloqueios, visto que o STF reconheceu a incompetência da Justiça Federal do Paraná para julgar os processos do ex-presidente. Porém, para a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, a decisão do ministro Fachin invalidou os atos da Justiça do Paraná somente nas ações penais, sem menção às medidas cautelares.
A votação do pedido que pode resultar no desbloqueio dos bens começou em 6 de agosto deste ano com o voto do relator, o ministro Edson Fachin, que rejeitou a solicitação feita pela defesa do petista. Dez dias depois, em 16 de agosto, o ministro Ricardo Lewandowski pediu vista, o que suspendeu o processo. No dia 8 de novembro, Lewandowski devolveu o processo para julgamento, o que permitiu a retomada da votação. (Pleno News)
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