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domingo, 28 de novembro de 2021

Perda de qualidade de vida no Ceará é maior do que a média do Brasil

 


Um índice inédito medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que a perda na qualidade de vida dos cearenses foi maior do que a média do Brasil entre os anos de 2017 e 2018.

Segundo o IBGE, o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) identificado pela primeira vez no Ceará é de 0,189, enquanto a média do indicador no País, como um todo, é de 0,158. As medidas do IPQV vão de 0 a 1, sendo que, quanto mais perto de zero, menor a perda. Ou seja, a qualidade de vida no Ceará é menor do que no Brasil.

Os números foram divulgados nesta sexta-feira (26) e apontam para questões relacionadas à exclusão e marginalização de pessoas a direitos como: moradia, acesso a serviços de utilidade pública, saúde e alimentação, educação, acesso a serviços financeiros e padrão de vida, além de esporte e lazer.

A ausência de pessoas em unidades escolares, a insegurança alimentar e a falta de um banheiro exclusivo em uma residência são fatores que levam, segundo o órgão, ao crescimento desse índice.

Conta de luz de famílias de baixa renda não terá cobrança adicional em dezembro

 O sistema de bandeiras foi criado em 2015 pela agência reguladora


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na última sexta-feira, 26, que as famílias de baixa renda inscritas no programa Tarifa Social não vão pagar taxas adicionais nas contas de luz em dezembro. A bandeira verde não era acionada desde novembro de 2020. No ano passado, o órgão isentou todos consumidores da cobrança por alguns meses, por conta dos efeitos da pandemia da covid-10.
Para os demais consumidores do Sistema Integrado Nacional (SIN) segue em vigor a bandeira de escassez hídrica, com cobrança de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Sistema de bandeiras - O sistema de bandeiras foi criado em 2015 pela agência reguladora. Além de possibilitar ao consumidor saber o custo real da geração de energia, e adaptar o consumo, o sistema atenua os efeitos no orçamento das distribuidoras. Anteriormente, o custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. Agora, os recursos são cobrados e repassados às distribuidoras mensalmente.
Na prática, as cores e modalidades – verde, amarela ou vermelha – indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz. A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, indica condições mais favoráveis para geração de energia. O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representa um aumento no custo da produção e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios e das chuvas.

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